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Paraná é o terceiro que mais
VACINOU ATÉ AGORA
Ontem, cobertura dos grupos de risco chegou a 52%, mas aquém do mesmo período de 2012
GRIPE
CURITIBA, QUARTA-FEIRA, 24 DE ABRIL DE 2013
IDADES
J
ORNAL DO
E
STADO
Até o final da tarde de on-
tem, o Paraná já havia alcança-
do 52% da meta estabelecida
peloMinistério da Saúde para a
campanha de vacinação contra a
gripe. Com isso, o Estado tema
terceira melhor cobertura vaci-
nal doPaís, atrás apenas do Rio
Grande do Sul e Santa Catari-
na,mas os números estãoaquém
do esperado. Até agora 1,1 mi-
lhão de pessoas já foram imuni-
zadas no Paraná. Por conta dis-
so, na segunda-feira a Secreta-
ria de Estado da Saúde (Sesa)
estendeu a campanha de vaci-
nação em todo o Paraná até a
próxima terça-feira.
A Secretaria da Saúde ori-
enta que pessoas que apresen-
tarem sintomas típicos de gri-
pe, como febre acompanhada
de tosse e/ou dor de garganta,
procurem um serviço de saúde
o mais rápido possível. Com a
chegada das temperaturas mais
frias, começa a aumentar o nú-
mero de casos de gripe no Esta-
do. Até agora já foram registra-
dos 39 casos da doença, sendo
que as regiões que concentramo
maior número de ocorrências
são Curitiba e RegiãoMetropo-
litana (9 casos), Maringá (8 ca-
sos), Foz do Iguaçu (8 casos) e
Londrina (6 casos).
Segundo o superintenden-
te de Vigilância em Saúde, Se-
zifredo Paz, os dados servem
de alerta para as pessoas que
têm direito à vacina na rede
pública e ainda não se imuni-
zaram. “A campanha de vaci-
nação foi estendida até 30 de
abril, mas quanto mais preco-
ce for a aplicação da vacina,
mais cedo a pessoa terá imuni-
dade”, explicou.
A vacina demora pelo me-
nos 15 dias para fazer efeito e
concede imunidade para três
subtipos do vírus da gripe:
In-
fluenza
A H1N1,
Influenza
A
H3N2 e
Influenza
B. Somente
neste ano já foram confirma-
dos 19 casos de
Influenza
A
H3N2, 12 do subtipo B, seis de
A H1N1 e dois do subtipo A,
sem tipologia determinada.
Os dados são resultado de
um monitoramento realizado
pela Secretaria da Saúde em
parceria com unidades sentine-
la — secretarias municipais de
saúde e hospitais de referência.
As amostras são coletadas de
casos suspeitos e analisadas pelo
Laboratório Central do Estado.
Nacional
— Até as 9 ho-
ras de ontem, haviam sido imu-
nizadas 12,3 milhões de pesso-
as em todo o País, ou seja,
33,73% dos 39,2 milhões de
brasileiros que compõem os
grupos prioritários, incluindo
os doentes crônicos e pessoas
privadas de liberdade. A meta
da campanha, que começou dia
15 de abril, é vacinar 80% do
público-alvo.
“Ano passado, o Brasil foi
o único país da nossa exten-
são, do nosso tamanho, que
chegou a 80% de cobertura
vacinal nos grupos recomen-
dados pela Organização Mun-
dial de Saúde (OMS). Nós
queremos superar a cobertura
do ano passado e vacinar ain-
da mais”, lembra o ministro da
Saúde, Alexandre Padilha.
Até ontem a região Sul era
a que tinha maior adesão da
população. Foram vacinados
quase 2,4 milhões de pessoas,
representando51,16%de cober-
tura. Em sequência, a região
Centro-Oeste conseguiu vacinar
701.669, ou 32,01% do públi-
co-alvo. A região Sudeste, por
sua vez, vacinou 4,3milhões de
pessoas, o que representa
31,14%do total. A região Nor-
te tinha 30,26% de cobertura e
o Nordeste 29,54%.
Campanha começa amanhã
ESPALHE CALOR 2013
Campanha deste ano espera atender a 90 mil famílias e pessoas em situação de risco
Carlos Poly/ACS
A campanha de agasa-
lho 2013, do Governo do
Estado e Provopar Estadu-
al, será lançada amanhã, em
Jacarezinho, no Norte Pio-
neiro. A meta para este ano
é atender 90 mil famílias
com roupas e cobertores.
Lançada em 2011, a Cam-
panha Espalhe Calor foi res-
ponsável, em dois anos,
pela arrecadação e entrega
de 256.857 cobertores para
140.965 famílias cadastra-
das nos Centros de Referên-
cia de Assistência Social
(Cras). Foram entregues
ainda mais de 970 mil pe-
ças de roupas e agasalhos
para 243,8 mil pessoas e
mais 1.156 colchões.
A campanha conta ain-
da com diversos parceiros,
oncluindo a iniciativa priva-
da. Uma delas, a Concessio-
nária CCR Rodonorte, em
parceria com a Secretaria
de Estado da Família e De-
senvolvimento Social, vai
repassar 1.500 peças de rou-
pas para a campanha. On-
tem, a secretária da Famí-
lia, Fernanda Richa, se reu-
niu com representantes da
concessionária.
“Tenho certeza que este
será a primeira demuitas par-
cerias que podemos firmar
para atender as famílias pa-
ranaenses”, disse a secretária.
As peças foram confecciona-
das por costureiras de Ponta
Grossa, do projeto UniFor-
mas, uma ação que nasceu em
2012, entre a concessionária
Rodonorte e a Associação
para Produção de Sacolas Re-
tornáveis (Aprosar).
RECONSTRUÇÃO MAMÁRIA
HC participa de mutirão da SBCP
A Sociedade Brasileira de
Cirurgia Plástica (SBCP) em
parceria com o Hospital de Clí-
nicas daUFPR, realizahojemais
um mutirão com o objetivo de
realizar cirurgiasde reconstrução
mamária em mulheres que
aguardampor esse procedimen-
to pelo sistema público. O pro-
jeto da SBCP já passou por 19
capitais emtodo o país e tempor
principal objetivo resgatar às
pacientes o seu retorno a vida
pessoal, social e profissional.
Estão agendados oito procedi-
mentos hoje, a partir das 8h30.
A coordenação do mutirão
em Curitiba será do cirurgião
plástico Pedro Martins (coor-
denador nacional dos mutirões
pela SBCP) e do cirurgião plás-
tico Renato Freitas (diretor da
SBPC-PR e chefe do Serviço
de Cirurgia Plástica e Repara-
dora do Hospital de Clínicas da
UFPR). Muito mais que um
procedimento estético, a re-
construção mamária ajuda no
restabelecimento da saúde da
paciente como um todo.
O Instituto Nacional do
Câncer (Inca) estima para 2012
mais de 52 mil casos de câncer
de mama, dos quais 3 mil so-
mente no Paraná. É também o
tipo de tumor mais temido en-
tre as mulheres, não só pela alta
incidência e pelo número de
mortes, mas pelos seus efeitos
psicológicos, que afetam na
percepção da sexualidade e na
própria imagem pessoal.
Alerta
—ASociedadeBra-
sileira de Cirurgia Plástica e a
sua regional do Paraná promo-
vem de de amanhã até o sába-
do, no Hotel Pestana, em Cu-
ritiba, a Jornada Sul- Brasilei-
ra de Cirurgia Plástica. E, em
paralelo à programação cientí-
fica do evento, realizam uma
ação com o apoio da mídia,
com o objetivo de alertar que
existem hoje, no país, mais de
12 mil médicos realizando ci-
rurgia plástica sem terem ha-
bilitação, nem preparo técnico.
De acordo com os organi-
zadores da Jornada, a cirurgia
plástica é mais uma entre tantas
escolhas importantes em nossa
vida. Por isso se alguém deseja
fazer uma plástica, deve come-
çar pela escolha certa do seupro-
fissional. Deve procurar sempre
umcirurgião plástico credencia-
do pela Sociedade Brasileira de
Cirurgia Plástica ou pelo Con-
selhoRegional deMedicina.
LICENCIAMENTO AMBIENTAL
Assomec pede mais autonomia
Uma reunião organizada
pela Associação dos Municípi-
os da Região Metropolitana
(Assomec) na sede da Secreta-
ria de Estado doMeioAmbien-
te, emCuritiba, serviu para en-
caminhar novas propostas para
melhorar os procedimentos de
licenciamentos ambientais nos
municípios. O encontro foi re-
alizado ontem e reuniu o secre-
tário do Meio Ambiente, Luis
Eduardo Cheida, o presidente
da Assomec e prefeito de Pi-
nhais, Luizão Goulart e os pre-
feitos deBalsaNova, LuisCláu-
dio, Contenda, Carlão Stabach
e Lapa, Leila Klenk.
A intenção dos prefeitos é
que os municípios possam ter
maior representatividade no li-
cenciamento ambiental. Atual-
mente, de acordo com a Lei
Complementar 140/11, a com-
petência de legislar, atuar e tam-
bémna fiscalização é da federa-
ção, mas é remetido aos Conse-
lhos Estaduais do Meio Ambi-
ente avaliar e deliberar tais situ-
ações. No entanto, os municípi-
os reclamam da demora das
ações oriundas do Estado. “Fi-
camos demãos atadas enãocon-
seguimos resolver problemas
corriqueiros”, reclamouoprefei-
to deContenda, Carlão Stabach.
Segundo o secretário Chei-
da as solicitações da Assomec
serão atendidas. “Haja vista esta
preocupação dos prefeitos, va-
mos agilizar a descentralização
do licenciamento ambiental,
passando aos municípios auto-
nomia para proceder emalguns
casos como, por exemplo, cor-
te de árvore nativa em situa-
ções de risco”, salientou.
No entanto, Cheida ressal-
tou a importância de preparar os
técnicos da Prefeitura para que
efetuem suas ações com quali-
dade edentrodos parâmetros das
LeisAmbientais. “Antes de tudo
vamos contribuir para capacitar
os profissionais que atuarão no
licenciamento ambiental nos
municípios”, completou.
editais
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