Basic HTML Version
CONTEÚDO
SUSTENTÁVEL
Ceres Batistelli | [email protected]
BEM
PARANÁ
16
Casa e Moda
CURITIBA, QUARTA-FEIRA, 16 DE ABRIL DE 2014
O coelhinho merece
decoração especial
Saiba como enfeitar a casa para o almoço de Páscoa sem gastar muito e com criatividade
Para quem gosta de deco-
rar a casa aproveitando as
datas comemorativas, a Pás-
coa é uma boa oportunidade.
É só soltar a criatividade,
aproveitar o que tem em casa,
abusar das cores e criar am-
bientes alegres e bem colori-
dos.
Monte uma mesa com
cestas de ovos coloridos, ovos
de chocolate e coelhos. Use
fitas de diversas cores nos ta-
lheres e guardanapos e com-
plemente com velas em for-
mato de ovos ou potinhos com
chocolate. Outra boa dica é
usar uma toalha ou jogo ame-
Ideias de decoração para a casa e a Ceia de Páscoa
Os tradicionais coelhos são sempre uma boa pedida para
quem procura decoração barata e bonita. Eles podem ser
feitos com diversos materiais ou comprados em lojas de
artigos de presentes. E até mesmo de pelúcia.
Espalhe pela casa objetos em forma de coelhos e que
lembrem a Páscoa e se quiser faça uma tira colorida com
papel ou fita para decorar alguns lugares. Essas tiras
trazem alegria aos ambientes.
Vasos de vidros com ovos coloridos é sempre uma boa
opção para decorar a casa nessa época do ano. Essa
sugestão também pode ser utilizada para decorar o
centro da mesa.
Quem tem criança em casa pode optar por uma
decoração alegre, colocando sobre a mesa e cadeira
vários coelhos de pelúcia, a mesa vai ficar divina.
Talheres de plástico verdes embrulhados em guardanapos
de cor laranja lembram e muito as cenouras tão amadas
pelos coelhos. Se colocados em uma cesta ficam perfeitos.
Ovos quebrados podem virar um recipente bem
interessante para pequenas velas. Vale a pena tentar e
experimentar.
ricano com estampas de coe-
lhinhos, cenouras e ovinhos
de Páscoa. As cascas de ovos
de galinha são uma ótima
opção para a decoração de
Páscoa. É só personalizá-los,
juntar tintas coloridas, papéis
coloridos e reunir as crianças
para uma tarde divertida de-
corando os ovinhos
Decore a sala com coelhi-
nhos, que podem ser de pelú-
cia ou até mesmo feitos à
mão. Para deixar o ambiente
mais charmoso, solte a criati-
vidade e monte uma árvore
com ovos coloridos pendura-
dos em fitas de cetim. Você
também pode montar uma
guirlanda de Páscoa com
ovos, galhos, folhas, coelhi-
nhos e cenourinhas.
Para as cadeiras, principal-
mente quem tem criança em
casa ou vai receber os peque-
nos, faça uma capa divertida,
imitando um coelhinho. Você
precisa apenas de feltro bran-
co, rosa, preto e cinza, além
de cola e tesoura. Ainda nes-
sa linha, você pode brincar de
fazer cenouras de papel cre-
pom ou também de feltro co-
lorido. Você tambémpode cri-
ar fantoches de Páscoa para
presentear as crianças ou brin-
car com elas durante a come-
moração, como um show de
marionetes. Para a produção,
abuse do feltro. Na hora de
servir a sobremesa use vários
ovos de páscoa recheado e
bem decorado para criar um
clima delicioso para seus con-
vidados. Enfeites e lembran-
cinhas de páscoa podem ser
colocados em uma mesa na
sua casa para que os convida-
dos sintam o clima da páscoa.
Use muito chocolate e ovos
de páscoa para colocar doces
e bombons, uma sugestão de-
liciosa é servir damasco mer-
gulhado em chocolate.
Páscoa tem árvore
sim senhor!
Árvore de Páscoa pode não ser
tão popular quanto a árvore de
Natal, mas nem por isso deixa
de ser igualmente decorativa,
festiva e muito legal de criar
junto com toda a família; as
crianças, principalmente, podem
se divertir bastante decorando a
árvore de Páscoa.
A tradição da Osterbaum (árvore
de Páscoa) começou na
Alemanha e foi levada para
outros países com a emigração.
Os galhos secos da árvore
representam o sofrimento da
morte de Jesus Cristo. Neles são
colocados cascas de ovos
coloridas para simbolizar a vida
e a ressurreição.
Dia do Índio, pouco
a comemorar
No próximo sábado - 19 de abril – é comemorado o
Dia do Índio e os motivos para comemorações não são
muitos no Brasil. A Coluna Conteúdo Sustentável traz,
nesta edição, informações exclusivas e atualizadas so-
bre a situação dos primeiros habitantes do país. Omodo
como os indígenas se relacionam com a terra é especial.
Esse fato tem sido considerado pelos governos quando
a questão ambiental é colocada em xeque. Em geral, os
índios possuem um profundo conhecimento sobre o
meio ambiente e, graças às suas formas tradicionais de
utilização dos recursos naturais, garantem tanto a ma-
nutenção de nascentes de rios como da flora e da fauna
em diversas regiões do país.
Saúde Indígena
No último mês de março, a BBC Brasil revelou que
419 crianças indígenas morreram por desnutrição no
país desde 2008. O responsável pela Secretaria Especi-
al de Saúde Indígena (Sesai) - órgão subordinado ao
Ministério da Saúde - secretário Antônio Alves diz que
a desnutrição entre os índios é um problema complexo,
que “envolve o governo como um todo”. Já na região
Sul, lideranças indígenas de São Paulo aguardam em
Curitiba, desde o dia 25 de março, para serem atendi-
das pelo Coordenador da Secretaria Especial da Saúde
Indígena (SESAI), Paulo Camargo. Em busca de solu-
ções para o déficit no atendimento à saúde, 150 lideran-
ças indígenas das regiões Sul e Sudeste irão se reunir
na capital paranaense nos próximos dias.
Política pública e bom senso
Outro grave problema, na visão dos indígenas, é o en-
fraquecimentodaFundaçãoNacional do Índio (Funai), ocor-
rido na última década. Para que se tenha uma ideia, as 56
aldeias indígenas paranaenses passaram a ser atendidas
por uma sede administrativa da Funai, localizada emCha-
pecó, Santa Catarina. A medida dificulta a construção de
qualquer política pública para os índios do Paraná. Além
disso, segundo lideranças indígenas paranaenses, é notá-
vel o aumento do sentimento “anti-índio” em alguns seto-
res, especialmente nas cidades onde existem conflitos fun-
diários. “Isso se deve à política de demarcação de terras
que foi engessada pelo Governo Federal”, informou o líder
indígena paranaense, Romancil Cretã.
O Outro lado
Por outro lado, No Paraná, as 38 escolas indígenas foram
reformadas e equipadas com computadores de última gera-
ção. Livros e materiais audiovisuais sobre mitos e crenças
das etnias guarani, caingangue e xetá foram produzidos.
Também foi promovido - pelas secretarias da Educação,
Cultura e Justiça e Cidadania - um encontro com o povo
Xetá, para o acesso dos índios às políticas públicas. Já a Se-
cretaria do Meio Ambiente incluiu, em 2013, um represen-
tante indígena no Conselho Estadual do Meio Ambiente. E
como prevê a constituição, os indígenas passarama ter voto,
vez e voz na condução da política ambiental do Estado. Já o
governador BetoRicha criou, em2008, como prefeito deCu-
ritiba, a primeira aldeia urbana indígena do Sul do Brasil. A
aldeia Kakané Porã, que significa “fruto bom da terra”, abri-
ga 240 índios de diferentes etnias.
Números
O Paraná possui 16 mil índios vivendo em 56 aldeias,
localizadas em 18 terras regularizadas e que somam 85 mil
hectares. Mas, no último censo do IBGE, 25 mil pessoas se
declararam índias.
Educação Ambiental
A Sociedade de Pesquisa emVida Selvagem e Educação
Ambiental (SPVS) acaba de lançar uma novidade para que
as crianças entendam a importância do cuidado com as áre-
as naturais existentes nas cidades e entornos.
Achamada Turma doPinho ganhouumnovo espaçono
site do programa Condomínio da Biodiversidade, mantido
pela organização. As crianças também encontram no blog
atividades como jogosdamemória, diferentesdesenhospara
colorir e um espaço em que podem se comunicar com a
equipe do ConBio.
Condomínio da Biodiversidade
A missão do programa é implantar uma rede de áreas
naturais, públicas e particulares em bom estado de conser-
vação emantidas por pessoas preocupadas coma conserva-
ção dos recursos naturais e da biodiversidade. Em Curitiba,
o programa acontece desde 2000. Em2013, começou a atuar
em Campo Largo e, dia 21 de março deste ano, chegou à
Piraquara, na Região Metropolitana de Curitiba.
Escola indígena Cacique Koféj, em São Jerônimo
da Serra. Profa. Aline Gonçalves Proença Gomes,
diretora da escola, com alunos nas ócas, onde são
realizadas as festas da cultura indígena
Arnaldo Alves
Não é Natal, mas...