c
m
y
k
ATUAÇÕES
Weverton: Fez uma defesa difícil.
Fora isso, bem na reposição.
Quase marcou o 3º gol.
Mário Sérgio: Algumas boas
arrancadas. Mas faltou
precisão ao decidir.
Paul inho Dias: Entrou aos 40-
2º. Cruzou a bola para o 2º
gol.
Dráusio: Um pouco inseguro em
lances fáceis, mas não
comprometeu. Pouco exigido.
Cleberson: Batido em um lance. Fora
isso, eficiente nas poucas
jogadas em que foi exigido.
Natanael: Apoiou bastante e
arriscou vários lances, mas
errou demais.
Deivid: Marcou o gol. Líder do jogo
em desarmes (com 7) e em
faltas sofridas (5).
João Paulo: Belos lançamentos.
Tentou organizar o meio.
Forte na marcação.
Nathan: Esforçado. Correu, lutou e
até criou algumas jogadas.
Mas faltou criatividade.
Dellatorre: Entrou aos 22-2º. Criou
chances de gol e infernizou
o adversário.
Marcos Guilherme: Alguns lampejos
de bom futebol. Apagado na
maior parte do tempo.
Marcelo: Ganhou um gol de
presente. Chutou uma na
trave. Faltou movimentação.
Cléo: Bem como pivô. Perdeu um
gol. Saiu lesionado aos 19-
1º.
Mosquito: Entrou aos 19-1º. Apagado.
Quase inútil nas bolas altas.
Ficou preso na marcação.
5,5
6,0
5,5
5,5
5,5
6,5
7,0
6,5
5,5
6,5
5,0
6,0
5,5
5,0
Atlético vence, mas sofre
1ª eliminação na nova Arena
Time faz 2 a 0 no América-RN, porém está fora da Copa do Brasil. Faltou um gol para levar a decisão para os pênaltis
Silvio Rauth Filho
O Atlético venceu por 2 a
0 o América-RN, nessa quar-
ta-feira (dia 3) à noite, na par-
tida de volta das oitavas de
final da Copa do Brasil. No
jogo de ida, emNatal, o Amé-
rica venceu por 3 a 0. O time
paranaense levaria a decisão
para os pênaltis se marcasse
mais um gol. E esteve perto
disso.
Foi a primeira eliminação
do Atlético dentro da nova
Arena, construída para a
Copa do Mundo de 2014. Foi
a primeira vez que a torcida
pode entrar no estádio para
um jogo oficial. Antes, o clu-
be cumpriu punição do STJD
pela violência em dezembro
de 2013, em Joinville.
Apesar da eliminação, os
torcedores aplaudiram a equi-
pe após o apito final. O públi-
co pagante não foi divulgado.
A estimativa é que 18 mil pes-
soas foram ao estádio.
Agora, o Atlético terá ape-
nas o Campeonato Brasilei-
ro em 2014. A próxima parti-
da será no domingo, na Are-
na da Baixada, contra o Pal-
meiras. A partida marcará a
estreia do técnico Claudinei
Oliveira, contratado ontem.
O Atlético começou o jogo
sem Sueliton (lesionado),
Douglas Coutinho (seleção
sub-21), Léo Pereira (sub-21)
e Bady (vetado pelo regula-
mento). O interino Leandro
Ávila montou o time no es-
quema tático 4-3-3, comMar-
cos Gui lherme e Marcelo
nas pontas. Nathan era o
meia-armador.
O início do Atlético foi ar-
rasador. A marcação avança-
da e sobre pressão fez a de-
fesa do América-RN apelar
para os chutões. O time da
casa recuperava a bola rapi-
damente e atacava com ve-
locidade. Os lançamentos de
João Paulo e as arrancadas de
Marcelo foram o destaque no
início.
Já aos sete minutos, Dei-
vid arriscou de fora da área e
fez 1 a 0. Marcelo e Cléo qua-
se marcaram aos 12 e aos 14
minutos. Aos 19, o centroa-
vante Cléo (de 1,85 m de al-
tura) saiu lesionado. Entrou
o atacante Mosquito, de 1,74
m de altura.
A partir dos 20 minutos, o
América corrigiu a marcação
e a saída de bola. O jogo fi-
cou equilibrado e com raros
ataques das duas equipes.
O primeiro tempo teve
57,8% de posse de bola do
Atlético, que finalizou cinco
vezes – contra apenas duas
do América.
No segundo tempo, o
América recuou e formou
uma muralha defensiva. E
praticamente não atacou. O
Atlético teve domínio absolu-
to do jogo e bombardeou o
adversário. No entanto, abu-
sou das bolas altas. E teve
pouco êxito nesse tipo de jo-
gada, até porque não conta
com jogadores altos no setor
ofensivo.
Aos sete minutos, Marce-
BEM
PARANÁ
9
CURITIBA, QUINTA-FEIRA, 4 DE SETEMBRO DE 2014
Time pré-olímpico
A seleção sub-21 venceu por
4 a 0 o sub-22 do Catar,
ontem.
Ademilson
(dois),
Dória e Vinícius Araújo
fizeram os gols do amistoso,
em Doha, no Catar. O
atacante Douglas Coutinho,
do Atlético-PR, entrou no 2º
tempo da partida.
EM CURITIBA
O Atlético-PR contratou
o técnico Claudinei Olivei-
ra, que estava no Paraná
Clube desde abril. No clu-
be tricolor, somou sete vitó-
rias, sete empates e oito
derrotas em 22 jogos —
42% de aproveitamento.
Na carreira, Claudinei
se destacou por ter bom de-
sempenho com equipes re-
cheadas de jovens. O Atlé-
tico tem a média de idade
do Brasileirão, com escala-
ções oscilando entre 22,3 e
23,7 anos. No Paraná, tam-
bém chamou atenção ao
indicar reforços bons e ba-
ratos, além de administrar
um ambiente conturbado
do clube (com atrasos de sa-
lários e falta de estrutura).
Claudinei iniciou a car-
reira como treinador no
sub-15 do Santos. Em 2013,
assumiu interinamente o
Santos no Brasileiro e ga-
nhou destaque, deixando a
equipe na 7ª colocação. Em
2014, foi contratado pelo
Goiás. Em três meses de
trabalho, levou a equipe es-
meraldina à decisão do
Campeonato Goiano com o
Atlético-GO, mas com a
perda do título, acabou
sendo demitido com 72%
de aproveitamento. Sofreu
apenas uma derrota na
equipe goiana.
Sobre a parte tát ica,
Claudinei é fã do esquema
tático 4-4-2. “Dois volantes,
dois meias e dois atacantes
abertos. Sempre ganhei
com esse esquema. Só que
é assim: tem que analisar
cada time. Tem que adap-
tar seu esquema ao que
tem no momento”, decla-
rou, em entrevista em ju-
nho de 2013, para o Lance-
net.
Também naquel entre-
vista falou sobre o 4-2-3-1,
esquema que vinha sendo
utilizado por Doriva no Atlé-
tico-PR. “Eu gosto, mas não
é o meu preferido. Sacrifica
umpouquinho os jogadores
da beirada, que têm que
marcar até o final”, disse.
Claudinei Oliveira
é o novo técnico
Lance aos 50 minutos do 2º tempo, com o goleiro Weverton, do Atlético, na área do América: aplausos da torcida
Franklin de Freitas
Deivid comemora gol: “A equipe está de parabéns”
Franklin de Freitas
Torcida faz a festa na Arena: bilheteria não divulgada
Franklin de Freitas
O Atlético não conseguiu
a classificação para as quar-
tas de final da Copa do Brasil,
mas a vitória por 2 a 0 sobre o
América-RN foi exaltada pe-
los jogadores. A participação
dos torcedores na Arena da
Baixada também foi motivo
de elogios. “Nossa torcida
sempre foi um diferencial.
Hoje, mais uma vez. Ganha-
mos. Infelizmente, futebol
nem sempre acontece como
a gente quer. Mas a gente lu-
tou, a equipe está de para-
béns”, declarou o volante Dei-
vid, para a rádio CAP.
Jogadores elogiam desempenho da equipe
Deivid foi um dos desta-
ques do jogo. Além do gol
marcado, foi o jogador com
mais desarmes na partida
(com sete) e que mais sofreu
faltas (cinco).
“A gente está de parabéns
pela vitória. Não era o que a
gente estava esperando. Que-
ríamos ter feitopelomenos três
gols para passar de fase na
Copa do Brasil. Mas não conse-
guimos. Agora é pensar no do-
mingo, no jogo contra Palmei-
ras, em que temos que ganhar
os três pontos”, afirmou o late-
ral-direito Mário Sérgio.
ATLÉTICO
Weverton; Mário Sérgio
(Paulinho Dias), Dráusio, Cleberson e
Natanael; Deivid, João Paulo e Nathan
(Dellatorre); Marcelo, Cléo (Mosquito)
e Marcos Guilherme. Técnico:
Leandro Ávila
Andrey; Marcelinho, Cleber,
Lázaro e Arthur Henrique; Tiago Dutra
(Jean Cléber), Val, Fabinho e Morais
(Andrézinho); Rodrigo Pimpão (Thiago
Cristian) e Max. Técnico: Oliveira
Canindé
AMÉRICA-RN
Gols: Deivid (7-1º) e Marcelo (42-2º)
Cartões amarelos: Tiago Dutra,
Lázaro
Árbitro: Thiago Duarte Peixoto (SP)
Público:
P
não divulgado
Local: Arena da Baixada, ontem
0
2
LANCES DO JOGO
Primeiro tempo
7 – Gol do Atlético. Deivid chuta de
fora da área. A bola desvia na zaga
e entra no canto, sem chance para
o goleiro Andrey.
12 – Falta na esquerda. João Paulo
cruza na pequena área. Marcelo aparece
livre e chuta sobre o gol, perdendo
grande oportunidade.
14 – Belo passe em profundidade para
Marcelo, que entra na área e cruza
rasteiro. Na segunda trave, Cléo aparece
livre e chuta sobre o gol. Outra boa
chance despediçada.
17 – João Paulo arrisca de longe. A bola
passa perto, sobre o travessão
27 – Mário Sérgio dispara pela direita,
dribla um e chuta de fora da área. Andrey
segura no centro do gol.
32 – Contra-ataque do América. Bola
nas costas da zaga. Max entra livre.
Weverton sai por baixo e tira a bola dos
pés de Max. Grande defesa.
Segundo tempo
7 – João Paulo cruza da esquerda.
Marcelo cabeceia. Andrey espalma.
Marcelo pega o rebote e chuta na trave.
15 – Pressão total do Atlético. Após
dois chutes seguidos de Nathan e
Marcos Guilherme, o cruzamento vem
para Mário Sérgio, que cabeceia perto
do gol.
25 – Dellatorre lança na medida para
Marcos Guilherme, que cabeceia fraco.
Andrey segura.
26 – Bola alta para a área. Dellatorre
domina na 2ª trave e chuta cruzado.
Andrey rebate.
28 – João Paulo cruza. Marcelo
cabeceia. Andrey espalma.
42 – Gol do Atlético. Paulinho Dias
faz boa jogada pela direita e cruza
rasteiro. Marcelo completa para o
gol vazio.
48 – Marcos Guilherme cruza. Mosquito
cabeceia no canto. Andrey faz grande
defesa.
50 – Falta no meio-campo. Até
Weverton vai para a área. A bola é
lançada perto do gol e ocorre um bate-
rebate intenso. Weverton quase marca o
gol no rebote.
O meia Carlos Alberto,
que pertence ao Atlético-PR
e estava emprestado ao San-
ta Cruz (PE), está voltando
para a equipe paranaense. O
retorno foi um pedido da di-
retoria do Furacão. O jogador
chegou ao Atlético em 2013,
após se destacar pelo Mogi
Mirim. Mas disputou apenas
duas partidas pela equipe da
Arena da Baixada. Em segui-
da, ainda em 2013, foi em-
prestado para a Portuguesa.
Em 2014, Carlos Alberto
seguiu para o Santa Cruz,
por empréstimo. No clube
Clube pede e Carlos Alberto retorna ao CT
de Pernambuco, marcou
sete gols em 26 partidas.
Imprensa —
O Atlético
negou o credenciamento de
veículos da imprensa escrita
para o jogo de ontem, contra
o América. O procedimento
estabelecido pelo clube exi-
ge que os veículos solicitem o
credenciamento prévio dos
profissionais que irão traba-
lhar na partida. Os jornais e
sites que fizeram a solicitação
receberam um email negan-
do o acesso aos repórteres,
mas permitindo o trabalho
de fotógrafos desses veículos.
lo acertou uma bola na trave.
A pressão aumentou a partir
dos 22 minutos, quando o
atacante Dellatorre entrou no
lugar de Nathan. Com boa
movimentação, ele criou
chances de gol e injetou novo
ânimo no ataque.
Aos 40 minutos, Pauli-
nho Dias entrou no lugar de
Mário Sérgio. Ele cruzou a
bola para o segundo gol, aos
42 minutos. Marcelo com-
pletou na pequena área e fez
2 a 0.
Nos minutos finais, o Atlé-
tico aplicou uma pressão in-
tensa, mas o gol não saiu. Aos
50 minutos, até Weverton foi
para a área adversária tentar
o gol. E quase conseguiu.
No total dos 90 minutos,
foram 61% de posse de bola
do Atlético, que finalizou 24
vezes (12 certas) e cruzou 42
bolas (13 certas). O América
finalizou cinco vezes (uma
certa) e cruzou seis bolas (to-
das erradas).