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[email protected] Economia Curitiba, terça-feira, 17 de abril de 2018 ## DADOS SÃO DOS CARTÓRIOS DE REGISTRO CIVIL Número de casamentos cai e divórcios aumentam Levantamento coloca o Paraná como vice-campeão em separações no País Super man, heroi? Vocês lembram do ator Christopher Reeve? Para mim ele sem- pre será lembrado como “Super Homem”. Aqueles que tiveram a oportunidade de vê-lo no cinema, com certeza saíram do filme querendo ter pelos menos alguns dos infinitos poderes do ho- mem de aço. E qual moça não sonhou em ser a Lois Lane? Na ficção ele fez o que a maioria de nós gostaríamos de fazer, pro- tegeu a mulher amada, lutou pelos fracos, prendeu os bandidos e foras da lei, deu lições de vida aqueles que não sabiam res- peitar ao próximo, fez uma das coisas mais sonhadas pelas pes- soas que é fazer o tempo andar para trás e poder trazer de vol- ta aquela pessoa que já tinha partido para a outra vida. Todos nós gostaríamos daqueles poderes nem que fossem por um mi- nuto. Hoje, assim como no filme, se pudéssemos girar o mundo ao contrário, traríamos o Reeve de volta. A vida mudou para Reeve, quando ele caiu de um cavalo há mais de dez anos atrás e ficou tetraplégico. O herói da ficção estava agora preso a uma cadeira de rodas, não podia mais se- quer mexer os braços e pernas. Nascia ali um dos maiores heróis da vida real. Trabalhou incan- savelmente para promover avanços na medicina, apoiava o uso da tecnologia da clonagem e o uso de embriões congelados es- pecialmente na polêmica área de pesquisa com células-tron- co. Criou a Fundação Christopher Reeve de Paralisia, uma orga- nização sem fins lucrativos, usando a sua fama para angariar milhões de dólares para pesquisa sobre lesões na coluna, dan- do esperança para outros pacientes e inspiração para que os cientistas continuassem as pesquisas. “Eu me recuso a permitir que uma inabilidade determine como eu vivo minha vida”, dis- se Reeve. A perseverança de Reeve serviu de exemplo para muitas pesso- as. Ele jamais desistiu de lutar pela sua recuperação e morreu acreditando que um dia voltaria a andar. Muitas vezes olhamos para os heróis da ficção e acreditamos que somente com seus poderes alcançaríamos o sucesso. A ver- dade é que a vida já está cheia de poder, só precisamos defi- nir o objetivo, traçar um plano estratégico, honesto e realizável. Não precisamos de músculos de aço ou poder para voar. Certa vez disse Christopher “Um herói é um sujeito comum, que encontra força para persistir e resistir apesar de obstáculos devastadores”. Um grande abraço, boa semana e Deus te abençoe.Um grande abraço e boa semana. #treinamentoscomjogosdenegocios&palestrasdemetasevendas Desmar Milléo Junior,Autor do Livro:“Apenas Boas Intenções Não Bastam”, Palestrante nas áreas motivacional, comportamental e ven- das. Treinamentos com Jogos de Negócios & Simuladores. SITES: www.milleo.com.br M inuto E stímulo Desmar Milléo Júnior |
[email protected] | www.milleo.com.br Rodolfo Luis Kowalski As juras de amor eterno (aquela coisa de “na alegria ou na tristeza, na saúde ou nadoença”) estãoembaixanoParaná,ao passo que um número cada vez maior de uniões são desfeitas antes do “até que a mortenos separe”.Segundo informações da Associação dos Notários e Registra- dores do Estado do Paraná (Anoreg-PR) e do Colégio Notarial do Brasil (CNB), o número de divórcios extrajudiciais (que não ocorrem perante os órgãos da justi- ça) aumentaram 5,44%. Por outro lado, o número de casamentos civis (realiza- dos perante um juiz, e não um padre) te- ve queda de 3,93%. No ano passado, foram consumados 59.069 casamentos no estado, o menor número dos últimos cinco anos. Aliás, desde 2015, quando foram realizados 64.976 casórios, o número só tem caído. Já o número de divórcios extrajudiciais registrou a primeira alta em três anos, alcançando a marca de 9.342 separações em 2017. Com isso, o Paraná se consoli- da como a segunda unidade da federação commais divórcios no país, atrás apenas de São Paulo (17.269) e logo à frente de Minas Gerais (8.812). Só neste ano, já foram lavrados 2.079 divórciospelos cartóriosdenotasdoesta- do, hoje chamados de tabelionatos de no- tas. Segundo o presidente do CNB de São Paulo, Andrey Guimarães Duarte, a mu- dança foi causada principalmente em ra- zão da lei 11.441 de 2007, que normatizou a realização de divórcio extrajudicial, e da Emenda Constitucional 66, de 2010, que reduziu a burocracia para a separação. “Havia um número represado de ca- sais que desejavam se divorciar (antes da aprovação das leis). Agora é normal (o número) que se estabilize ou diminua. Como podemos analisar, houve uma va- riação positiva, mas nada que saia da curva do normal”, disse Duarte. O qua- dro ficou semelhante no País. De acordo com o último levantamento, os tabelio- natos de notas de todo o País lavraram 69.926 divórcios extrajudiciais em 2017, alta de 2,5%. Separação pode ser resolvida em poucas horas De acordo com o Colégio Nota- rial do Brasil, o divórcio pode ser resolvido em poucas horas em um tabelionato caso não haja bens a partilhar. É necessário, no entan- to,que as partes apresentemtodos os documentos exigidos e estejam acompanhados por um advogado. Podem se divorciar emum tabe- lionato de notas os casais sem fi- lhos menores ou incapazes. Aque- les que têm filhos com menos de 18 anos devemestar comquestões como pensão, guarda e visitas já previamente resolvidas no âmbi- to judicial. Também é necessário que não exista litígio entre o casal. Os documentos exigidos são: certidão de casamento atualiza- da, documento de identificade oficial, CPF e informações sobre profissão e endereço dos cônju- ges; escritura de pacto antenup- cial O(se houver) e documentos dos filhos maiores (se houver) e certidão de casamento (se já es- tiverem casados), além dos do- cumentos necessários à compro- vação da titularidade dos bens (se houver). EVOLUÇÃO Casamentos 2013 60.781 2014 63.683 2015 64.976 2016 61.491 2017 59.069 Fonte: Associação dos Notários e Registradores do Estado do Paraná (Anoreg-PR) Divórcios 2013 9.672 2014 9.732 2015 8.970 2016 8.860 2017 9.342 Fonte: Colégio Notarial do Brasil - Conselho Federal (CNB-CF) RÁPIDA São Paulo lidera São Paulo foi o estado que mais lavrou divórcios em 2017, com 17.269, número maior que os 16.998 computados em 2016. O aumento representa variação de 2% no intervalo analisado. O estado é seguido por Paraná e Minas Gerais.