Opinião 2 [email protected] Curitiba, quinta-feira, 17 de janeiro de 2019 ## EM ALTA As CARREIRAS MILITARES estão em alta no Brasil. Segundo mapea- mento do Gran Cursos Online, por- tal especializado em capacitação para concursos públicos, as carrei- ras militares mais procuradas pa- ra este ano estão ligadas à Polí- cia Militar nos estados de Roraima, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Minas Gerais. ## EM BAIXA O BANCO DO BRASIL liderou o ranking de reclamações contra ins- tituições financeiras no quarto tri- mestre de 2018, segundo informou o Banco Central (BC). A lista se re- fere aos bancos que têm mais de quatro milhões de clientes em sua base. Em segundo e terceiros lu- gares, apareceram o Santander e o Bradesco, respectivamente. ## TOP FIVE As cinco mais acessadas ontem no site 1 MERCADO DA BOLA Athletico estuda o empréstimo de ata- cante do Manchester City 2 LUTO Morre Célio, goleiro dos tempos de ou- ro do Coritiba 3 MINISTRO DA JUSTIÇA Moro critica pesquisas e diz que desar- mamento não reduziu homicídios 4 MERCADO DA BOLA Europeus citam sete clubes interessa- dos em revelação do Paraná Clube 5 PREVIDÊNCIA Benefícios do INSS acima do salário mí- nimo terão reajuste de 3,43% ## PLANTÃO DE POLÍCIA Sete são presos em operação conjunta em Ponta Grossa Uma ação conjunta das Polícias Militar e Ci- vil de Ponta Grossa, na madrugada de ontem, denominada ‘Operação Hydra’, realizou a apre- ensão de sete pessoas, dinheiro, armas, celu- lares, munições e veículos. Os crimes pratica- dos pelos suspeitos envolvem tráfico de dro- gas, furtos, posse ilegal de arma, organização criminosa e falsidade ideológica. ## EM CURITIBA Delegada reage e evita roubo de carro no Mercês Assaltantes levam a pior no bairro Mercês. Ao tentar levar o carro de uma mulher, na Rua Solimões, ladrões descobrem que a vítima era uma delegada da Polícia Federal. O caso aconteceu ontem. Ao receber a voz de assalto, a mulher reagiu e atirou nos assaltantes, que mesmo feridos fugiram. Ela é policial federal com posse e porte de armas. REPRESENTANTE PARANÁ/PR - RDP- Redes Diários do Paraná S/A Rua Marechal Hermes, 990, Juvevê, Curitiba, CEP 80.530-230, fone (41) 3019-3500 BRASILIA - REDEPAR/IBIS&ZMC Comunicações SCLN 311 - Bloco D - Sala 111 -ASA NORTE - BRASILIA- DF (61) 3349-5061/9986-2467- CEP 70.757-540 PORTO ALEGRE - REDEPAR/JC COMUNICAÇÕES Av.Venâncio Alves, 1191 - Cj. 82 - Bonfim - PORTO ALEGRE - RGS (51) 3332-3994/8445-8566 - CEP 90 040 - 193 SÃO PAULO / RIO DE JANEIRO / FLORIANOPOLIS - REDEPAR/Paraná Rua Marechal Hermes, 990 - CURITIBA/Pr.- CEP 80.530-230 (41)3019-3500 / 9972-3735 - [email protected] REDAÇÃO,ADMINISTRAÇÃO E COMERCIAL R. Dr. Goulin, 2.020 Hugo Lange CEP 80040-280 Curitiba - PR Fone (41) 3350-6600 www.bemparana.com.br [email protected] FALE CONOSCO Chefe de redação : (3350-6651) Josianne Ritz Política (3350-6674) Ivan Santos Geral (3350-6668) Mario Akira Economia (3350-6668) Mario Akira Diversão e Arte (3350-6651) Josianne Ritz Esportes (3350-6677) Silvio Rauth Filho Fotografia (3350-6679) Franklin de Freitas Fundador ROBERTO BARROZO FILHO (1922–1999) Editora Jornal do Estado Ltda | CNPJ 76.637.305/0001-70 RODRIGO BARROZO Diretor RONEY RODRIGUES PEREIRA Superintendente JOSIANNE RITZ Chefe de Redação LYCIO VELLOZO RIBAS Secretário de Redação ATENDIMENTO AO ASSINANTE 41 33506600 PM D ireto do BEMPARANÁ. com . br [email protected] ## RICARDO PONTOGLIO Sobre armas e não-violência A escultura (uma arma com cano em nó) ao lado da sede da ONU em Nova York,os pedestres quepassampor ali podemver depertoumdosmais célebres símbolos da não-violência.Ela foi criada pelo escultor suecoCarl Reuterswärd logo após o assassinato – por arma de fogo – do ativista da paz John Lennon. De todos os países do planeta, o Brasil é aquele em que mais seres hu- manos morrem vítimas de armas de fogo. São mais ou menos 40.000 vidas que se perdem todos os anos. Mas não fica só por aí: nos últimos 20 anos os homicídios de crianças e adolescentes na nossa pátria mãe gentil cres- ceu mais de 113%, segundo pesquisa da Fundação Abrinq. A taxa de mor- te por armas de fogo no Brasil é 5 vezes maior do que a dos EUA, de acordo com estudo da ONU. Seria possível citar mais dezenas de dados alarmantes. Prefiro propor uma solução. A taxa de mortes violentas só vai diminuir com uma revolução no nível da educação. Uma pessoa bem-educada nos valores da convivência pacífica, que tenha introjetada em sua mente os conceitos de diálogo, respeito, em- patia não vai sair por aí matando seus semelhantes. Há alternativas melho- res de soluções de conflitos. Pode-se conversar, negociar, conseguir inde- nizações em casos de danos, recorrer ao Poder Judiciário, perdoar, etc... No fim das contas, ninguém quer morrer; não é agradável matar. Racionalmen- te, não faz sentido seres de uma mesma espécie matarem-se uns aos outros. A quantidade gigantesca de mortes que acontecem todos os anos é fruto de uma cultura da violência. É uma doença social. Quantos assassinatos você ima- gina que já viu na TV, entre jornais, documentários e ficções? Quase faz pare- cer como algo normal e aceitável, não é mesmo? Assim como a cura para uma doença não é mais doença, e sim remédios, a cura para a epidemia de violência que existe em nossa cultura é a implantação de uma cultura da não-violência. Oconceito é antiquíssimo,mas a humanidade ainda não atingiu a sua apli- cação completa. Muitos e muitos séculos antes de Cristo os antigos textos védicos do hinduísmo já continham este preceito. Ele é o primeiro impera- tivo do Yoga clássico de Patânjali, está implícito no taoísmo de Lao Tzu e encontra fortíssimo eco na principal ideia defendida por Jesus, o amor ao próximo como a si mesmo. O que a escultura do artista sueco, o conceito de não-violência e as sabe- dorias destas tradições filosóficas e religiosas têm em comum é a repulsa categórica à ideia de que a violência é aceitável. Ela não é. Como o símbolo mais forte e pessoal da violência é a arma de fogo, o re- púdio ao uso e mesmo à existência destas armas são o caminho mais lógi- co e objetivo para a implantação da não-violência. Éurgenteuma educaçãoque emtodos os níveis repudie e tornenojenta e ab- jeta a ideia de se possuir ou usar uma arma de fogo, sob qualquer justificativa! Uma educação emtodos os níveis,familiar,escolar,estatal,universitário,etc.A não-violência deve ser um tema importante emnossos currículos, nossos pro- gramas de TV, nossos livros e nossas conversas. Quanto às armas de fogo que já existem, podem ser feitos acordos internacionais para que sejam derretidas e transformadas em coisas mais úteis, como pontes ou máquinas produtivas. Apesar das estatísticas citadas no início do texto serem importantes pa- ra compreender a epidemia da violência, finalizo enfatizando um ponto de vista diferente. Pense bem, nós não estamos tão longe de um mundo sem armas de fogo: das pessoas com quem você se relaciona, quantas possuem armas de fogo? Quantas você já viu usá-las? Eu aposto que pouquíssimas. A vocês que são a favor das armas de fogo, fica o recado: vocês são mino- ria! E não se menospreze o poder da não-violência. O advogado e político Mahatma Gandhi liderou sua nação à liberdade seguindo este princípio. O adversário era o Império Britânico, o maior império da história, com uma das maiores forças armadas do mundo. A não-violência venceu na Índia do século XX e pode vencer novamente no Brasil e no mundo do século XXI. Uma sociedade melhor é fruto de avan- ços verdadeiros na educação, redução da miséria e combate à impunidade, não com retrocesso a uma época em que todos possuíam armas. No fim das contas, depende das pessoas. Seres humanos como eu e você. Por um mundo sem armas e sem violência!! Quem vem comigo? Ricardo Pontoglio é advogado, especialista em Relações Internacionais pela Universidade de Brasília METROPOLE Lapa A Escola de Música divulga a relação dos aprovados no teste seletivo para início das aulas em 2019. Os novos alunos de- vem comparecer na Casa de Música de segunda a sexta feira, das 9 às 17 horas, para efetivação da matrícula. + em bemparana.com.br/blog/metropole MESA DIVIDIDA Lugares para bons drinks Com o horário de verão e dias de sol lin- do, um happy hour depois do trabalho em Curitiba, é uma delícia nesses dias quentes. Bares com drinks mais elabora- dos – como o “caipilé”, caipirinha com a adição do picolé – também são bons. + em bemparana.com.br/blog/mesadividida BIBLIOTECA DA MAMÃE AHorta do Zé Lelé Escrito pela nutricionista Maybe Lemos (autora também de Salada de Frutas), o livro A Horta do Zé Lelé foi pensado para incentivar o consumo de hortaliças pelas crianças de até 10 anos através da leitu- ra divertida. + em bemparana.com.br/blog/bibliotecadamamae

RkJQdWJsaXNoZXIy NDU2OA==