7 [email protected] Curitiba, terça-feira, 5 de fevereiro de 2019 Cidades Não seja Contaminado!!! Hoje em dia existe uma tentativa de conscientizar a sociedade dos malefícios do cigarro, já que morrem 3 milhões de pessoas por ano em função de doenças ligadas ao fumo e que cada ci- garro reduz a vida do fumante em 11 minutos, segundo pesqui- sa da OMS e da Universidade de Bristol, respectivamente. Dentre as diversas matérias que eu já li sobre o tema, fiquei chocado com uma reportagem em especial, na qual a mãe ex- -fumante, com câncer na garganta, já sem voz e com um furo na traquéia para respirar, tem ao seu lado duas filhas que são fu- mantes e não conseguem parar. Acho válidas as campanhas de combate ao tabagismo, afinal quem foi ou é fumante sabe o quanto é fácil começar e o quan- to é difícil parar. Dizem os especialistas que o vício do cigarro é tão poderoso que o ex-fumante é como um ex-toxicômano tem que lutar contra o vício diariamente. Além dos prejuízos para a saúde, o cigarro pode gerar também prejuízos profissionais, pois no momento da contratação mui- tas empresas consideram ponto negativo o fato do entrevistado fumar, por acreditar que as diversas paradas para uma “tragadi- nha” irão atrapalhar na produtividade e aumentar o número de licenças médicas. Falou-se também do “Tabagismo Passivo”, aquele em que a pes- soa que não fuma fica exposta aos efeitos do cigarro por convi- ver com fumantes, sendo as crianças as maiores vítimas. É sobre a “Influência Passiva” que eu gostaria de falar, não a do fuman- te no sentido literal, mas do ambiente em que trabalhamos e vivemos, em que lidamos com pessoas negativas que têm sem- pre uma nuvem de fumaça escura sobre a cabeça, em razão dos seus comentários, gestos e expressões negativas, e sem perce- ber acabamos contaminados. Como se fossemos um fumante, fi- camos baixo astral, cansados, irritados e muitas vezes sem pers- pectiva de mudança. Esse ambiente negativo geralmente é influenciado pela mino- ria, mas que indiretamente pode prejudicar a maioria, assim co- mo faz o cigarro. Quem de nós não conviveu com alguém que contamina o am- biente com sua negatividade? O pior é quando essa pessoa é nosso chefe, pois teremos que saber administrar bem a relação de trabalho, para não se deixar viciar. Um conselho que sempre dou para aqueles que convivem em ambientes com pessoas que exalam negatividades durante o dia todo, é: concentre-se em não dar continuidade a qualquer assunto ou comentário negativo, se possível afaste-se dessas pessoas, crie um ambiente positivo e harmônico, leia e indique bons livros, quem sabe assim conseguimos “contaminar” de bo- as energias o nosso amigo negativo!!!!! Um grande abraço e boa semana. #treinamentoscomjogosdenegocios&palestrasdemetasevendas Desmar Milléo Junior,Autor do Livro:“Apenas Boas Intenções Não Bastam”, Palestrante nas áreas motivacional, comportamental e ven- das. Treinamentos com Jogos de Negócios & Simuladores. SITES: www.milleo.com.br   & M inuto E stímulo Desmar Milléo Júnior | [email protected] | www.milleo.com.br ## PERIGO ‘INVISÍVEL’ Paraná registra um crime cibernético a cada 14 minutos Ocorrências mais comuns são contra o patrimônio e contra a honra Rodolfo Luis Kowalski O mundo virtual está cada vez mais presente em nosso dia a dia. É com o apoio da internet e das redes sociais que estudamos, nos relacionamos e até trabalhamos. Mas ao mesmo tempo em que essas ferramentas se tornam parte fundamental de nossas vidas, também aumenta o número de pessoas que se aproveitam das novas tecnologias pa- ra práticas criminosas. De acordo com o Núcleo de Comba- te aos Cibercrimes (Nuciber), da Polí- cia Civil, todos os dias são registrados de 15 a 20 ocorrências em Curitiba. Se considerados ainda os pedidos de apoio que chegam de outras delegacias pe- lo Paraná, o número de reclamações se aproxima de uma centena, com um re- gistro a cada 14 minutos, em média. As ocorrências mais comuns, apon- ta o delegado Demétrius Gonzaga de Oliveira, titular do Nuciber, envolvem crimes contra o patrimônio, desvio de dinheiro, estelionato virtual e crimes contra a honra (calúnia, injúria e difa- mação). No entanto, não é raro apare- cerem casos ainda mais graves, como pedofilia, tráfico de drogas e questões raciais (injúria racial e racismo). “Os cibercrimes estão se tornando cada vez mais comum porque a tecno- logia vem sendo disponibilizada a um preço acessível, as redes abertas tam- bém facilitam a navegação. Então is- so tudo é até decorrência da evolução das coisas,mas as pessoas vão se envol- vendo e não conhecem os riscos. Falta prestar mais atenção e ter mais cuida- do na hora de disponibilizar informa- ções pessoais”, comenta o delegado ti- tular do Nuciber. Por conta desse aumento da deman- da, inclusive, Demétrius de Oliveira aponta a necessidade de se fortalecer a estrutura do Núcleo. “Assim como o nível da criminalidade aumenta, há que se reforçar todas as estruturas, e isso não só no Paraná, mas em nível nacio- nal. Já há alguns anos que o Núcleo de- veria ter sido transformado emDivisão, até para a gente dar um suporte rápi- do e efeiciente em todo o estado”, diz. Excesso de informações pessoais é um dos maiores problemas Ainda segundo o delegado titu- lar do Nuciber, os principais equí- vocos cometidos pelos internau- tas ao utilizar os meios virtuais de comunicação estão relaciona- dos ao uso descontrolado e sem a devida cautela. “Literalmente, falta prestação mais atenção e ter mais cuidado. As comunidades de relaciona- mento têm impulsionado muito a criminalidade e vemos as pes- soas disponibilizarem informa- ções de forma exagerada. Estu- dantes postam foto com unifor- me do colégio, dizem para onde vão, o que estão fazendo. Isso tu- do facilita (para o criminoso), que começa a fazer uma pesquisa (so- bre a vítima) e temmuitos dados”, alerta Demétrius. Uma solução, principalmente para os cidadãos com filhos jo- vens, é restringir o acesso à tec- nologia, principalmente no perí- odo da noite, com o intuito de di- ficultar o contato dos filhos com estranhos. “Há de se impor cer- tos limites, como não deixar rote- adores abertos, não permitir que usem o celular durante a noite. O mais importante é os pais man- terem o controle firme da utiliza- ção da tecnologia e sempre man- ter diálogo aberto e franco com os filhos, orientando e informan- do para que eles fiquemconscien- tes dos riscos.” ‘Virei vítima’. E agora? O que faço? Se você foi vítima ou vier a ser víti- ma de algum crime cibernético, deve procurar oNuciber, localizado na Rua José Loureiro, número 376, no Centro de Curitiba. Se morar em outra cida- de, procure a delegacia mais próxima de sua residência para registrar o bo- letim de ocorrência. Na hora de fazer esse registro, é fundamental apresentar as evidência do delito. Se tiver sofrido algum tipo de prejuízo ao fazer compras online, por exemplo monte um dossiê dessa transação, fazendo print de telas, da oferta apresentada, levando compro- vante de pagamento e de envio pelo Correios. Nos casos de crimes contra a honra, o procedimento é o mesmo, sempre lembrando que é fundamen- tal ter cautela em relação aos dados disponibilizados em redes sociais. DICAS DE SEGURANÇA • Crimes contra o patrimônio • Instale o pacote de segurança no computador • Evite utilizar computadores em lanhouses e cybercafés • Procure fazer conexões restritas, evitando redes wireless públicas • Estelionato - compras online • Procure informações sobre a empresa • Saiba se há alguém da loja com quem possa manter contato • Sempre desconfie de preços muito baixos • Utilize fontes seguras de pagamento • Crimes contra a Honra • Não disponibilize muita informação pessoal e imagens • Não fique exibindo bens materiais • Não informe os locais por onde voc anda • Conhecendo pessoas online • Crie vários pontos de localização com a pessoa • Não forneça muitos dados pessoas • Aos poucos vá angariando informação sobre o novo amigo

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