Economia 5 [email protected] Curitiba, quinta-feira, 7 de fevereiro de 2019 ## NO BOLSO Tomate vira o ‘herói’ e derruba preço da Cesta Básica em Curitiba Queda foi de 4,16% em janeiro e custo ficou em R$ 401,63 por pessoa, segundo o Dieese A cesta básica em Curitiba fechou o mês de janeiro com o custo de R$ 401,63, de acordo como levantamentomensal do Departamento Intersindical de Estatísti- ca e Estudos Socioeconômicos (Dieese), divulgado ontem. Pela pesquisa, o preço da cesta básica de Curitiba ficou 4,16% mais barato, se comparado a dezembro de 2018, quando o valor era de R$ 419,05. Areduçãodo custo foi puxadopela que- da de preço do quilo do tomate que ficou 33,12% mais barato no período. Além dele, outros produtos que ficaram mais em conta foram o café (3,94%) e o leite (3,39%). A carne ficou 0,21%mais barata. A pesquisa revelou que, dos 13 produ- tos pesquisados, oito tiveram queda no preço na comparação entre os dois me- ses. A batata foi o item que mais ficou ca- ro (16,39%),seguida damanteiga (2,46%). O levantamento é realizado em 21 ca- pitais do país. Entre as capitais analisa- das, Curitiba apresentou a terceiramaior queda entre as nove capitais que tiveram redução de preços. INDICADORES FINANCEIROS INSS Assalariados Até 1.751,81 8% De 1.751,82 até 2.919,72 9% De 2.919,73 até 5.839,45 11% Individuais e facultativos 937,00* 5% 937,00** 11% 937,00 a 5.531,31 20% * Microempreendedor individual e segurado facultativo dedicado ao trabalho doméstico em sua residência. ** Plano simplificado Câmbio Dólar livre Compra: R$ 3,7044 Venda: R$ 3,7049 Dólar livre Bco.Central Compra: R$ 3,7013 Venda: R$ 3,7019 Dólar paralelo Compra: R$ 3,78 Venda: R$ 3,88 Dólar turismo Compra: R$ 3,6800 Venda: R$ 3,8530 Euro comercial Compra: R$ 4,2080 Venda: R$ 4,2100 Euro turismo Compra: R$ 4,1630 Venda: R$ 4,3900 Ibovespa Ibovespa fechou na quarta-feira em baixa de -3,74% com 94.635,57 pontos, entre a máxima de 98.308 pontos e a mínima de 94.636 pon- tos. Foram movimenta- dos R$ 17,05 bilhões. No ano, a Bolsa acumula uma alta de 7,68% e no mês baixa de -2,83% Poupança Antiga, com aplicação até 03/05/12 : 0,5000% (01/02) Nova, com apli- cação a par- tir de 04/05/12: 0,3715% (01/02) IRPF Base de cálculo Alíquota % Parcela Até 1.903,98 – – De 1.903,99 até 2.826,65 7,5 142,80 De 2.826,66 até 3.751,05 15 354,80 De 3.751,06 até 4.664,68 22 636,13 Acima de 4.664, 68 27,5 869,36 ## NO CARTÃO Multas podem ser parceladas em 12 vezes O pagamento de multas emitidas em Curitiba por agentes de trânsito da Setran e guardas municipais agora pode ser feito de forma parcelada. A facilidade ao cidadão é possível por meio de um convênio firma- do com o Departamento de Trânsito do Pa- raná (Detran-PR). “A Prefeitura recebeu a autorização do Departamento Nacional de Trânsito (De- natran) para fazer o parcelamento de mul- tas”, explica a superintendente de Trânsi- to, Rosangela Battistella. “Lembrando que veículos com débitos em atraso podem ser recolhidos caso sejam flagrados em blitz de trânsito e o pagamento das multas evita es- se tipo de transtorno”, aponta ela. O parcelamento do valor devido pde ser feito em até 12 vezes, com cartão de crédi- to das bandeiras Visa, MasterCard, Elo, Di- ners Club e Amex. O procedimento deve ser solicitado presencialmente na sede do De- tran-PR (Avenida Victor Ferreira do Ama- ral, 2.940, Tarumã), de segunda a sexta-fei- ra, das 8h às 14h, exceto feriados. “Através de delegação, a arrecadação é fei- ta por meio do Detran, que credenciou uma empresa para o parcelamento, em negocia- ção direta do devedor comas principais ope- radoras de cartões”, conta a superintenden- te de Trânsito de Curitiba. As operadoras de cartões de crédito ficam, então, responsáveis pela quitação da dívi- da, à vista. O repasse ao município é fei- to de forma única e imediata. “A iniciativa não traz nenhum ônus financeiro à Prefei- tura, apenas beneficia e facilita para os ci- dadãos, que podem colocar os débitos em dia e evitar gastar mais, pois há taxas co- bradas em caso de remoção do veículo”, re- força Battistella. Pedro Ribas/Divulgação Preço do tomate caiu 33,12% no mês de janeiro, de acordo com Dieese ## 6,5% AO ANO Banco Central mantém juros básicos no menor nível da história Pela sétimavez seguida,oBancoCentral (BC) não alterou os juros básicos da eco- nomia. Por unanimidade, o Comitê de Po- lítica Monetária (Copom) manteve a taxa Selic em 6,5% ao ano, na primeira reunião do órgão do ano. A decisão era esperada pelos analistas financeiros. Com a decisão de ontem, a Selic conti- nua no menor nível desde o início da sé- rie histórica do Banco Central, em 1986. De outubro de 2012 a abril de 2013, a ta- xa foi mantida em 7,25% ao ano e passou aserreajustadagradualmenteatéalcançar 14,25%ao ano emjulhode 2015.Emoutu- bro de 2016, o Copom voltou a reduzir os juros básicos da economia até que a taxa chegasse a 6,5%ao ano emmarço de 2018. Emcomunicado,oCopominformouque a manutenção dos juros em níveis baixos depende do progresso de reformas estru- turais da economia brasileira. Segundo o BC, a percepção de continuidade dessas medidasafetaasexpectativaseconômicas. Em relação ao cenário externo, a no- ta indicou que diminuiu o risco de infla- ção provocada por instabilidades na eco- nomia internacional. Isso porque fatores como as disputas comerciais e o Brexit – saída do Reino Unido da União Europeia – podem fazer a economia global desace- lerar neste ano. ASelicéoprincipalinstrumentodoBan- co Central para manter sob controle a in- flaçãooficial,medida pelo ÍndiceNacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Em 2018, o indicador fechou em 3,75%, contra 2,95% em 2017. O índice de janei- ro só será divulgado nesta sexta-feira (8). Para 2019, o Conselho Monetário Na- cional (CMN) estabeleceu meta de in- flação de 4,25%, com margem de tole- rância de 1,5 ponto percentual. O IPCA, portanto, não poderá superar 5,75% nes- te ano nem ficar abaixo de 2,75%. A me- ta para 2020 foi fixada em 4%, também com intervalo de tolerância de 1,5 pon- to percentual. A redução da taxa Selic estimula a eco- nomia porque juros menores barateiam o crédito e incentivam a produção e o con- sumo em um cenário de baixa atividade econômica. No último Relatório de Infla- ção,oBCprojetava expansão da economia de 2,4% para este ano. Segundo o boletim Focus, os analistas econômicos preveem crescimento de 2,5% do Produto Inter- no Bruto (PIB, soma dos bens e serviços produzidos pelo país) em 2019. Franklin de Freitas

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