[email protected] Esportes 12 Athletico faz teste contra especialistas em Libertadores Amistoso de hoje na Arena é com o Guaraní, que tem um elenco com currículo internacional A BAGAGEM INTERNACIONAL DO GUARANÍ Participações em Libertadores dos 11 prováveis titulars Nome Posição Idade Libertadores Centurión goleiro 32 anos 5 De La Cruz lateral 27 anos 6 Luis Cabral zagueiro 35 anos 4 Gabriel Diaz zagueiro 23 anos nenhuma Guillermo Benítez lateral 25 anos nenhuma Rodrigo Fernandez volante 23 anos nenhuma Jorge Mendoza volante 29 anos 5 Jorge Morel meia 21 anos 1 Ramon Martínez meia 23 anos 2 Rodolfo Gamarra atacante 30 anos 8 Ortigoza atacante 31 anos 4 ## LIBERTADORES Curitiba, quarta-feira, 20 de fevereiro de 2019 Silvio Rauth Filho O Athletico Paranaense faz hoje um amistoso contra o Guaraní, do Paraguai, às 19h30, na Arena da Baixada. Na sema- na passada, o adversário foi o General Dí- az, do mesmo país vizinho. Os jogos ser- vem de preparação para a Copa Libertado- res, que começa para o clube paranaense em 5 de março. O adversário da semana passada era o 9º colocadodoCampeonatoParaguaio e con- tava compouca experiência internacional. Dessa vez, o desafio é um pouco maior. O Guaraní, fundado em 1903, tem 11 títulos nacionais e 17 participações na Libertado- res. É o atual terceiro colocado do campeo- nato nacional, após seis rodadas, comqua- tro vitórias e duas derrotas. A bagagem internacional não está ape- nas no histórico do clube. O time titular conta com oito jogadores que já disputa- rama Copa Libertadores.Alguns são espe- cialistas na competição, como o atacante Rodolfo Gamarra, 30 anos, que disputou oito edições do torneio. No total, já atuou em 58 partidas do torneio internacional e marcou nove gols. Outros cinco titula- res do Guaraní já disputaram, pelo menos, quatro edições da Libertadores. O jogador mais conhecido no Brasil é o centroavante Ortigoza, 31 anos, que jogou no Paraná Clube em 2018 e no Palmeiras em 2009. Em 2019, conta com dois gols em seis jogos. Omeia JorgeMendoza, 29 anos, também atuou no Brasil, defendendo a Ponte Preta. Omeia argentinoClaudioAquino,27 anos, jogou pelo Fluminense em 2016. O Athletico não deu pistas sobre a esca- lação para o amistoso desta quarta-feira. Tudo indica que o lateral-direito Jonathan e o volante/meia LuchoGonzález continu- arão fora, em recuperação. A novidade se- rá o ponta argentino Braian Romero, ex- -Independiente, que poderá fazer sua pri- meira partida pelo clube. Os ingressos para o amistoso custam R$ 60 (inteira) ou R$ 30 (meia). Quem levar 1kg de alimento paga meia. EM CURITIBA ATHLETICO Santos; Madson,Thiago Heleno, Léo Pereira e Márcio Azevedo (Renan Lodi); Wellington; Léo Cittadini (Tomás Andrade), Bruno Guimarães, Marcelo Cirino (Braian Romero) e Rony (Nikão); Marco Rúben. Técnico: Tiago Nunes GUARANÍ PARAGUAI Centurión; De La Cruz, Luis Cabral, Gabriel Diaz e Guillermo Benítez; Rodrigo Fernandez, Jorge Mendoza, Jorge Morel e Ramon Martínez; Ro- dolfo Gamarra e Ortigoza. Técnico: Gustavo Florentín Árbitro: Luiz Alexandre Fernandes Local: Arena da Baixada Um haras no centro de São José dos Pinhais J ockey Clemente Moletta: “Falaram que eu era louco” Leopoldo Scremim NA ARENA Bruno Leite sofre lesão no joelho O meia Bruno Leite, 18 anos, vai desfalcar a equipe de aspirantes do Athletico Parana- ense no primeiro semestre de 2019. O jo- gador, que marcou o gol da vitória dian- te do Cianorte, teve constatada uma lesão do ligamento cruzado anterior do joelho esquerdo. “A lesão ocorreu durante o treinamento do último sábado (16). Após a realização de exames, foi confirmada a ruptura do liga- mento. O jogador já iniciou, no CAT Alfredo Gottardi, os trabalhos pré-operatórios”, in- formou o clube. O time de aspirantes volta a jogar em 10 de março, quando inicia o segundo tur- no do Campeonato Paranaense (a Taça Dir- ceu Kruger). Leopoldo Scremin Quem mora em São José dos Pinhais já deve ter passa- do pelo menos uma vez na vida pela Avenida Rui Barbo- sa. Ou mesmo quem não mora, mas trabalha no polo in- dustrial da cidade que conta com o segundo maior PIB do Estado,alguma vez já passounestamovimentada avenida, que praticamente atravessa a cidade de um lado ao outro. Mas o que ninguém imagina é que, dividindo a calçada com os pedestres, se encontra um centro criatório de ca- valos de corrida. Isso mesmo, próximo a concessionárias de veículos, fábricas, lojas, restaurantes e até uma casa de shows, existe um haras que cria cavalos de corrida. E o proprietário é o criador mais velho do Brasil. Aos 91 anos, Clemente Moletta parece um menino ao contar a história de seu haras. Estabelecido no mesmo lu- gar desde 1959, o “Seu Clemente” relembra que quando decidiu pela região para começar a criar cavalos foi cri- ticado por alguns, afinal, ali já era o Centro de São José dos Pinhais. “Quando eu comecei aqui alguns amigos falaram que eu era louco, que aqui não iria dar certo”, conta o turfis- ta. “Mas aqui na rua passava um carro por mês. Quando comecei aqui só passava charrete e carroça, nem tinha a rua asfaltada ainda.” Com o tempo a região foi crescendo e o haras foi come- çando a ficar cercado pela civilização. Com isso, Clemente teve que se adaptar a modernidade. A água para os cava- los, que não pode ser a que vem da rua (tratada com clo- ro) é retirada de poços artesianos. O pasto, um dos prin- cipais alimentos dos cavalos criados lá, foi plantado por especialistas e hoje brota em grande quantidade, seme- lhante ao que acontece nas fazendas.Emesmo com indús- trias o cercando, os resultados nas pistas são muito bons. Criando cavalos dentro da metrópole, o Haras Clemen- te Moletta já venceu diversas provas graduadas no Brasil. Inclusive o Grande Prêmio Paraná, principal prova do es- tado. A qualidade dos crioulos do “Seu Clemente” é tão grande que ele já venceu nos Hipódromo de Maroñas e Las Piedras, no Uruguai. E para a surpresa de todos, na semana passada o seu cavalo Dá-lhe Ghadeer bateu o re- corde dos 1.200 metros no Hipódromo de Omã, na Penín- sula Arábica. O resultado disso, segundo Clemente é o amor pelos ca- valos. Além, claro, da qualidade de suas matrizes e de seu garanhão, o reprodutor É do Sul, que desde 2007 mora no “Centrão de São José”. Resultados Criando em um local que para muitos não é adequa- do, o Haras Clemente Moletta tem excelentes resultados nas pistas brasileiras e internacionais. Uma das melhores éguas do Brasil saiu de lá, Dalheconquistadora. O irmão dela, Dá-lhe Ghadeer já venceu no Brasil, no Uruguai e em Omã, na Península Arábica. O filho da reprodutora Spade ganhou duas das três provas que correu emMascate, uma delas em tempo recorde. Mas omaior feito deste haras que fica nomeio da cidade foi em 2004. Dá-lhe Grison venceu o Grande Prêmio Para- ná (G1), maior prova do estado e na época a maior prova em pista de areia do Brasil. Os resultados são impressio- nantes e até surreais, uma vez que de dentro dos pastos é possível ver os ônibus passando na Avenida Rui Barbosa. Ao todo são 26 animais alojados em cerca de dois hecta- res, localizados de frente para uma das maiores avenidas de São José dos Pinhais. O proprietário, Clemente Molet- ta reside no local com sua família, fazendo dali uma es- pécie de residência/chácara/haras no Centro da sexta ci- dade mais populosa do Paraná.

RkJQdWJsaXNoZXIy NDU2OA==