[email protected] 11 Esportes Athletico precisa se adaptar à arbitragem da Libertadores, avisa Tiago Nunes Técnico afirma que Thiago Heleno foi empurrado no lance do gol do Tolima. “Temos que entender que é diferente”, diz ## NA COLÔMBIA Curitiba, quinta-feira, 7 de março de 2019 Silvio Rauth Filho O técnico do Athletico Paranaense, Tia- go Nunes, fez um alerta aos jogadores na última quarta-feira à noite, após a derro- ta por 1 a 0 para o Tolima, pela primeira rodada da fase de grupos da Copa Liber- tadores 2019. “Temos que entender que jogo de Libertadores é diferente também pela arbitragem. Ela não marca falta. No lance do gol, o Thiago Heleno é empurra- do, mas esse tipo de lance não é marca- do na Libertadores”, afirmou o treinador. O quesito arbitragem, porém, foi ape- nas um dos problemas enfrentados pelo Athletico na Colômbia. “Os duelos indi- viduais acabaram decidindo a partida. A nossa bola parada defensiva sempre foi forte e hoje tivemos dificuldades muito em função do posicionamento e a quali- dade do Tolima, que tem imposição físi- ca”, declarou Tiago Nunes. Em 2019, o time principal do Athleti- co fez dois jogos-treino e dois amistosos antes de estrear na Libertadores. Para o treinador, a falta de ritmo de jogo não foi o principal problema contra o Toli- ma. “Colocar na conta do ritmo de jogo não é o mais justo. Naturalmente, faz fal- ta mais jogos, mas a gente poderia ter ti- do um melhor rendimento por situações nossas. Demoramos bem para entender o ritmo de jogo. Nós começamos bem, o Tolima nos respeitando bem e marcan- do na intermediária. Depois, tivemos al- gumas dificuldades em relação aos due- los individuais. O Tolima tem um ataque muito rápido, nós demoramos para en- caixar, e eles conseguiramna bola parada construir essa vitória. São situações que vamos corrigir para os próximos jogos e serviu como aprendizado e lição para os jogos que se aproximam dentro da nos- sa casa”, disse o técnico. Tiago Nunes também explicou a opção pelo zagueiro Zé Ivaldo para substituir o lateral-direito Madson, que saiu lesiona- do aos nove minutos de jogo na Colômbia. “Infelizmente, aconteceu a lesão do Ma- dson muito cedo. Era a única posição que não tínhamos um jogador da função para substituir. Optamos pelo Zé que já tinha jogado na mesma função até em jogo da Libertadores. Um jogador que entra im- provisado é sempre complicado”, decla- rou o treinador. O time principal volta a jogar em 14 de março (uma quinta-feira), contra o Jorge Wilstermann, da Bolívia, na Arena da Bai- xada. A tendência é que o lateral-direi- to Jonathan e o volante Lucho González já estejam recuperados e possam refor- çar a equipe. Associação dos Cronistas de Turfe completa 82 anos J ockey Acervo Luiz Renato Ribas O turfe paranaense está em festa nesta sema- na. Há 82 anos,mais exatamente no dia 4 demar- ço de 1937, foi inaugurada a Associação dos Cro- nistas de Turfe do Paraná. Chamada carinhosa- mente de “ACTP”, a instituição tem uma história importante e hoje é a única do segmento em ati- vidade no Brasil. Tudo começou na segunda metade da década de 30, quando alguns turfistas e cronistas céle- bres decidiram formalizar e valorizar os servi- ços de quem disponibilizava seu tempo e talen- to para divulgar o turfe. Na galeria dos sócios fundadores, nomes como Francisco Castellano Neto, Otacílio Reis, João Ribeiro, Pedro Sten- ghel Guimarães, Radamés Schiavon e Saul Lu- pion Quadros. De lá para cá muita coisa mudou, inclusive a popularidade do turfe. Acostumado a diversas transmissões via rádio e publicações quase que diárias nos jornais impressos do Paraná, hoje os aficionados contam apenas com o Bem Paraná dando espaço ao esporte. Por aqui passaram Gerson Borges de Mace- do, hoje presidente da ACTP, além de Diego Lo- bo Telles e atualmente Leopoldo Scremin. O es- paço é muito enaltecido nos meios turfísticos e valorizado pelo público que acompanha as cor- ridas de cavalo. Outros grandes da crônica turfística paranaen- se que deixaram seu nome na história foramLuiz Renato Ribas, Ivo Chiarelo, Raphael Munhoz da Rocha Neto, Leonardo Velloso, Fernando Wolf, Edson Ruck, Dalton Mehl Andrusko, Mário Már- quez e Demétrio Garzuze. Cronistas do turfe paranaense: aniversário de 82 anos da ACTP Hassanah já está no Chile para o GP Latinoamericano É égua Hassenah já está no Chile pa- ra correr o Gran Premio Latinoamericano Longines (G1).Aprincipal prova daAméri- ca do Sul acontece no Club Hípico do Chi- le no próximo domingo, dia 10 de março. A égua paranaense, juntamente com o “carioca” Fillmore representam o Brasil contra outros 14 competidores, uma vez que o tríplice coroado chileno Cariblan- co foi vendido para o exterior e não será apresentado. Além de Hassenah e Fillmore, teremos mais um brasileiro na prova. Fitzgerald, que foi recriado pelo Stud Don Juan no Pa- raná e hoje corre no Uruguai, será o repre- sentante dos “charruas”. Da Argentina correrão Nicholas, Six- ties Song e Pure Nelson. Os representan- tes do Peru são More Than Words, Milos e Sensacionale. Os donos da casa levarão à pista Nuevo Maestro, Penn Rose, Ya Pri- mo, Nombar, Brown Storm, Win Here e El Expresso. Hassenah saiu do Jockey Club do Paraná na madrugada da última sexta-feira. Teve que ficar no Aeroporto de Viracopos, em Campinas, para os trâmites legais da via- gem, embarcando para o Chile na madru- gada da última segunda-feira. Já está alojada em um novo complexo de cocheiras construído exclusivamente pa- ra o evento, junto com os demais animais estrangeiros. Sua equipe, composta pelos proprietáriosArtagão deMattos Leão, Tia- go Mattos Leão, o treinador Luiz Roberto Feltran, o jóquei Zeferino Moura Rosa e o veterinárioMaurício Pontarolo tambémse encontram no Chile. O Brasil já venceu o Gran Premio Lati- noamericano por dez vezes, sendo que três foram com cavalos paranaenses. O craque Much Better venceu as edições de 1994 e 1996, já Hot Six venceu a edição de 2009. Hassenah é de criação do Haras Palmerini e de propriedade do Stud AML. A égua Hassenah: paranaense Divulgação Tiago Nunes: falhas na bola parada Geraldo Bubniak

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