[email protected] Trabalho 10 Curitiba, terça-feira, 12 de março de 2019 Chamadas de “soft skill”, elas revelam o amadurecimento e a serenidade com a qual os profissionais agem diante das adversidades cotidianas As habilidades comportamentais e emocionais, mais conhecidas como ‘soft skills’ estão ganhando cada vez mais relevância dentro de umproces- so de recrutamento e seleção. As em- presas não analisam mais apenas os recursos técnicos, as chamadas hard skills, mas também as competências mais subjetivas queprecisamemseus colaboradores. “Mas, apesar de saber e de conseguir desenhar umperfil ali- nhado com as demandas da vaga, os recrutadores têm poucos parâmetros capazes de avaliar e identificar es- sas competências nos profissionais”, afirma Marcelo Olivieri, headhunter da Trend Recruiment. O LinkedIn, rede social para reco- locação profissional, realizou uma pesquisa com 5 mil profissionais da área de talentos em 35 países, sen- do o Brasil um deles. Nesse levanta- mento, 80% dos entrevistados consi- deram as soft skills importantes pa- ra o sucesso profissional. Fazendo um recorte para os profissionais brasilei- ros, esse número sobe para 95%. No entanto, na hora de recrutar, 57% dos headhunters admitem ter dificulda- des para avaliar essas características, enquanto apenas 41% diz ter proces- sos formais e estruturados para iden- tificar habilidades comportamentais. Para Olivieri, o grande desafio dos recrutadores é conseguir reconhecer as soft skills e apresentar para a em- presa um perfil de profissional que esteja alinhado tanto em relação aos requisitos comportamentais quan- to nos técnicos. Para avaliar as hard skills, o recrutador se atenta a ques- tões como a formação e a experiên- cia profissional. “Já para as soft, a questão é bem mais subjetiva. Deci- frar comportamentos e intenções não depende de uma ciência exata. Não é matemática”, diz. O executivo argumenta que muitas pessoas acreditam que o processo de recrutamento, a entrevista com can- didatos e a percepção das competên- cias se baseiam apenas no feeling do recrutador. O que pera ele é um equí- voco. “O processo seletivo se baseia em técnica e processos formais - in- clusive em entrevistas que são con- duzidas de maneira informal e ami- gável”, diz. Ele ressalta que o feeling e a experiência do recrutador são sim muito importantes, mas é mais de- cisiva a forma como fazem determi- nadas perguntas do que a capacida- de analítica dos candidatos para as respostas. Uma maneira de fazer o candida- to se soltar e revelar mais sobre seu comportamento e características emocionais é conduzir a entrevista como um bate papo, onde o recruta- dor faz perguntas mais profundas so- bre as decisões que o profissional já teve que tomar,projetos que realizou, desafios que enfrentou, conquistas e fracassos que obteve entre outros. “Uma das técnicas mais perspica- zes em entrevistas é fazer perguntas cruzadas e, a partir daí, começar a co- nhecer verdadeiramente o profissio- nal. Prestar atenção em como essa pessoa reúne as informações, em co- mo constrói a história que está con- tando, como ela ressignifica os erros, como lida ou já lidou com situações adversas também são formas de co- lher dados importantes sobre as soft skills”, analisa. O executivo aponta ainda a avalia- ção da linguagem corporal também como crucial.“Ela pode negar ou afir- mar aquilo que as palavras estão di- zendo, uma vez que o corpo também fala”, diz. Para Olivieri não é preci- so ser um exímio especialista. “Basta prestar atenção na postura, na ener- gia da fala, em como a pessoa trata as pessoas que a recebem, no interesse que demonstra na conversa e até no aperto de mão que ela dá. Tudo isso dão indícios da conduta e dos valores pessoais”, revela. # AMADURECIMENTO EMOCIONAL Consultores criam programa multidisciplinar para fortalecer as organizações Junto com os colaboradores da empresa cliente, o palestrante e consultor Jorge Lunardi e alguns parceiros contribuem para a identificação e combate dos “inimigos ínternos” da rentabilida- de, da sobrevivência e do crescimento dos negócios. Jorge Lu- nardi é um executivo e empreendedor com vários anos de atua- ção no segmento metal mecânico e automotivo do Paraná. Dificuldades básicas: excesso da carga tributária e custos financeiros Para Lunardi a carga tributária, os custos financeiros, a concor- rência, a infraestrutura, o excesso de burocracia, entre outros, são sempre lembrados para explicar as dificuldades das empre- sas, principalmente as indústrias. Inimigos internos No entanto, é muito importante que os seus gestores estejam atentos para as particularidades e intimidade dos seus ambien- tes, pois podem estar convivendo com grandes “inimigos ínti- mos”: são os objetivos imprecisos, ruídos de comunicação, pro- blemas de RH, obsolescência, processos inadequados, imper- feições na qualidade, compras desajustadas, custos e preços errados, entre outros. Lunardi costuma se referir a estas “não conformidades”, nem sempre muito claras e raramente contabi- lizadas nas empresas, provocando perdas de volume, regulari- dade e qualificação das vendas, redução da rentabilidade e re- flexo negativo no fluxo de caixa. Empresas precisar se conscientizar Sem se descuidar da convivência com o seu ambiente externo, Lunardi recomenda que a empresa deve tomar consciência do que acontece no seu interior, avaliar a situação e promover os ajustes necessários para a conquista dos resultados positivos do negócio, independente do seu porte, mercado e perfil de clientes. Conteúdos e especialistas envolvidos Avaliação dos ambientes do negócio e elaboração e implan- tação da Política integrada de Vendas (Jorge Lunardi); Filoso- fia Lean alavancando os resultados da empresa (Jorge Mac Do- well);  Estruturação e organização Contábil-financeira (Val- dir Braiti); Preparação do Sistema de Gestão da Qualidade e do Meio Ambiente (Alberto Degani e Flávio Degani); Inteligência Competitiva e Estudo de Mercado (Paulo C. S. Garcia); Gestão de RH; Conexão para Financiamento de projetos empresariais com Recursos do BNDES.Mais Informações: lunardicomercial@ gmail.com ou Tel. Whats (41) 9.9655.5758 CURTAS: • Curitiba irá sediar mais uma vez a Conferência Estadual Espíri- ta. A 21ª edição começa nesta sexta (15) às 20h com palestra do orador Divaldo Pereira Franco (91), um dos mais conhecidos no- mes do movimento.O evento tem entrada gratuita e não é ne- cessário se inscrever. No sábado (16) e domingo (17) haverá se- minários e palestras pelos conferencistas Alberto Almeida (PA), Haroldo Dutra Dias (MG), Sandra Della Pola (RS), Sandra Bor- ba Pereira (RN), além de Divaldo Franco. Mais informações (41) 3223-6174 www.conferenciaespirita.com.br • A maioria das empresas brasileiras, seja de pequeno, médio ou grande porte, armazena e trata dados, não-digitais e digitais de ter- ceiros. Desde o registro de funcionários até os dados para cadastro e emissão de notas fiscais. Enfim, quaisquer dados necessários para exercer suas atividades sendo, portanto, destinatária da lei. Pensando em ajudar você a entender os efeitos desta Lei em seus negócios, realizaremos no dia 19 de Março, a partir das 8:30h. Informações:De Figueiredo Demeterco & Sade Sociedade de Advogados FRASE: “Muitas coisas não ousamos empreender por parecerem difíceis; entretanto, são difíceis porque não ousamos empreendê-las”. (Sêneca) C ARREIRA & C IA Hamilton Fonseca, headhunter, fusões & aquisições, [email protected] Habilidade comportamental: o corpo também ‘fala’ FIQUE ATENTO NA ENTREVISTA • Braços cruzados – Essa atitude revela descontentamento e falta de conexão com o ou- tro. Em outras palavras, fecha o canal de comunicação entre você e o recrutador – e is- so vale também para pernas e mãos. • Segurar bolsa ou caneta – Qualquer objeto que você estiver segurando durante a en- trevista estará servindo como um “amuleto da sorte”, o que, para o selecionador, irá de- monstrar insegurança. • Olhar para baixo – Não olhar nos olhos do entrevistador é o erro mais freqüente dos candidatos. Deixar de encará-lo pode revelar medo e falta de confiança. • Sentar-se na beirada da cadeira – Indica desconforto e vontade de ir embora o mais rápido possível. Não é a impressão que você deseja passar para o empregador, certo? • Mexer braços e pernas em demasia – É uma resposta natural do corpo quando se está nervoso e ansioso. Evite, também,“tiques” e “cacuetes”, como passar a mão a toda ho- ra no cabelo. Por outro lado, ficar totalmente estático não é a melhor opção. Você é um produto que tem vida. • Sente-se no encosto da cadeira e incline-se um pouco para frente – Você se sentirá automaticamente mais seguro e relaxado. Inclinar-se para frente irá demonstrar ao se- lecionador uma atitude positiva com o momento • Repouse os braços no apoio da cadeira – Isso evitará que você cometa os erros descri- tos acima. Se a cadeira não possuir apoio, é só pousar as mãos sobre as pernas – sem cruzar os braços, claro. • Olhe nos olhos do entrevistador – Ao encará-lo de frente, você transmitirá confiança e criará empatia. Outra dica é movimentar a cabeça e a sobrancelha de forma a mostrar que você está entusiasmado com a conversa. • Sintonia de movimentos – Procure sincronizar seus gestos e movimentos com os do selecionador – esta técnica, denominada “rapport”, ajuda a criar maior sinergia e en- volvimento com o outro. vai . bem bemparana.com.br Porque provoca. Porque questiona. Porque diverte. Porque transforma.

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