6 Cidades Curitiba, terça-feira, 26 de março de 2019 [email protected] ## TRABALHO COM CARTEIRA ASSINADA Em um ano,Paraná cria 46 mil vagas formais de emprego Apenas em fevereiro, segundo Caged, foram 18.254 novos postos no Estado Curitiba lidera, seguida por Maringá e Ponta Grossa As cidades paranaenses com maiores saldos de emprego nomês passado foram: Curitiba (3.597), Maringá (1.205), Ponta Grossa (1.000),Cascavel (864) ePatoBran- co (671). De acordo com a econo- mista Suelen Glinski, do Observa- tório do Trabalho da Secretaria de Justiça, Família e Trabalho, contu- do, o crescimento pôde ser obser- vadoemtodas as regiões doestado. “Além da capital, nos grandes centros urbanos, por conta das universidades e da volta às aulas, os números se mostraram positi- vos”, analisa a economista. “É um excelente resultado.Passamos por um período de crise; 2017 e 2018 foram anos de recuperação e 2019 vem numa tendência de aumento na criação de empregos formais”, aponta. Vendas e pós vendas Terminei recentemente um grande trabalho de lançamento de um novo produto, onde atuei fortemente e separadamente tan- to na área de vendas como na de pós-vendas. Posso dizer que trabalhar com pós-vendas foi um campo bastante novo, pois anteriormente tinha realizado trabalhos de proporções bem menores nesta área. Como atuo mais nas áreas de vendas, com- portamental e motivacional, considerei trabalhar com o público específico de pós-vendas um lugar desconhecido. Mesmo assim, um pouco hesitante, acabei aceitando. Afinal quem não gosta de um desafio? Principalmente aqueles que dão um friozinho na barriga, que disparam à adrenalina. Na vida profissional eles não surgem a todo o momento. Muitas vezes o trabalho se torna bem rotineiro. Então, quando me deparo com uma oportunidade dessas, não deixo escapar. O cliente de vendas quer satisfazer um desejo, realizar um so- nho, enquanto o de pós-vendas quer solucionar algum proble- ma do produto que comprou para realizar tal desejo. Depois de alguns dias pude notar algumas diferenças que me chamaram bastante a atenção, entre os profissionais destes dois mundos. A principal foi quanto à forma de reagir a respeito do uso de al- guns itens do novo produto, principalmente quando estes itens não existiam na versão anterior ou eram de tecnologia diferen- te ou supostamente inferior. Os vendedores reagiram de forma negativa às mudanças, por melhor que fossem os argumentos da engenharia de desenvolvimento do produto. A maioria de- les não aceitou as exposições e deram aqueles simples e ridí- culos itens, muito mais importância do que os outros que eram melhores e que podem ser um diferencial no mercado. A discor- dância fez com que fechassem os olhos para as coisas boas do produto, focando apenas na negatividade. Já os especialistas de pós-vendas têm um dia-a-dia bem di- ferente, pois estão mais acostumados a ouvir primeiro o seu cliente, analisar, pensar então buscar soluções. Eles não lidam com sonhos e sim com problemas. Durante o trabalho observei que o pessoal de vendas primeiro reagia negativamente, sem sequer terminar de ouvir a explica- ção ou justificativa, tirando sua conclusão pessoal, e muitas ve- zes usando aquele ditado popular: “quero ver para crer”. Em contrapartida, os profissionais de pós-vendas além de ouvi- rem atentamente e reagirem muito mais positivamente, aceita- vam os argumentos. Dizem que Deus nos deu dois ouvidos e uma boca, para que ou- víssemos mais e falássemos menos. Infelizmente a maioria dos vendedores agem de forma contrária. Se aprendessem a primei- ro ouvir, analisar e somente depois tomar alguma decisão, eles com certeza sofreriam menos com as mudanças. Um grande abraço, boa semana e Deus te abençoe. #treinamentoscomjogosdenegocios&palestrasdemetasevendas Desmar Milléo Junior, Autor do Livro: “Apenas Boas Intenções Não Bastam”, Palestrante nas áreas motivacional, comporta- mental e vendas.Treinamentos com Jogos de Negócios & Simu- ladores. SITE: www.milleo.com.br & www.treinamentodeges- tao.com.br . M inuto E stímulo Desmar Milléo Júnior | [email protected] | www.milleo.com.br Rodolfo Luis Kowalski O Paraná foi responsável por um em cada dez novos postos de trabalho com carteira assinada criadas em todo o Bra- sil em fevereiro último. Segundo infor- mações do Cadastro Geral de Emprega- dos eDesempregados (Caged),divulgado ontem pela Secretaria Especial de Previ- dência e Trabalho do Ministério da Eco- nomia, no mês passado foram criadas 173.139 novas vagas de emprego formal no país. Só no Paraná, foram 18.254 no- vos postos de trabalho, omelhor resulta- do para ummês desde fevereiro de 2014, quando o estado criou 25 mil empregos com carteira assinada. Considerando-se todas as unidades da federação, apenas São Paulo (62.339), Minas Gerais (26.016), Santa Catarina (25.104) e Rio Grande do Sul (22.463) conseguiram abrir mais vagas que o Paraná em fevereiro. Por outro lado, o maior recuo ocorreu em Pernambuco, influenciado pela queda sazonal do em- prego na produção da cana de açúcar (-12.396 postos). Já se levados emconta os dados dos úl- timos 12 meses, temos que 46.190 novos postos foram criados no Paraná, sendo 27.995 apenas neste início de ano, que já aponta para o melhor primeiro bimestre desde 2014, quandomais de 37mil novas vagas foram criadas no estado. No Bra- sil, foram criadas 211.474 vagas nos dois primeiros meses do ano. O resultado positivo apontado pe- lo Caged corresponde à diferença entre contratações e demissões no mês de re- ferência, considerando-se trabalhado- res em regime da Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT). No Paraná, segundo o estudo, 119.376 pessoas foram con- tratadas em fevereiro, enquanto outras 101.124 perderam o emprego. Outra boa notícia é que todos os seto- res da atividade econômica apresenta- ram resultado positivo no Paraná, com especial destaque ao setor de serviços, responsável pela aberturade 9.363novas vagas. Em seguida aparece a indústria da transformação (3.692), o comércio (2.841), a agropecuária (1.006), a cons- trução civil (697), a administração públi- ca (495), serviços industriais de utilida- de pública (155) e extrativa mineral (5). Cabe ressaltar que o Caged conside- ra apenas os empregos com carteira as- sinada. Outros estudos, como os do IB- GE, são mais amplos e levam em consi- deração tanto trabalhadores com e sem carteira. A última Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, por exemplo,apontava que oBrasil tinha, em janeiro, 12,7milhões de desemprega- dos, com taxa de desocupação em 12%. Governador e presidente comemoram resultado Os resultados do Caged foram motivo de celebração por parte do governador do Paraná, Ratinho Júnior. Em seu perfil no Twitter, o político destacou que “o Paraná segue avançando economicamen- te” e ainda comentou que o levan- tamento divulgado ontemé umsi- nal da retomada econômica. “Se- gundo Caged, registramos mais de 27 mil novas vagas no merca- do formal de trabalho no primei- ro bimestre, equivalente a mais de 13% do total do País”, escreveu Ratinho. Já o presidente Jair Messias Bol- sonaro publicou em seu Twitter a notícia de que o Brasil criou 173 mil novas vagas de emprego com carteira assinada e assumiu um compromisso com a população. “Queremos muito mais e não des- cansaremos! Vamos em frente!”, escreveu Bolsonaro. “Somando os primeiros dois meses, são mais de 211 mil novos empregos, melhor saldodos últimos 5 anos”,comple- mentou, em outro tweet. Índices apontam para uma retomada da economia Gilson Abreu/ANPr

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