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2 Política/Economia [email protected] Curitiba, sexta-feira, 20 de agosto de 2021 REPRESENTANTE PARANÁ/PR - RDP- Redes Diários do Paraná S/A Rua Marechal Hermes, 990, Juvevê, Curitiba, CEP 80.530-230, fone (41) 3019-3500 BRASILIA - REDEPAR/IBIS&ZMC Comunicações SCLN 311 - Bloco D - Sala 111 -ASA NORTE - BRASILIA- DF (61) 3349-5061/9986-2467- CEP 70.757-540 PORTO ALEGRE - REDEPAR/JC COMUNICAÇÕES Av.Venâncio Alves, 1191 - Cj. 82 - Bonfim - PORTO ALEGRE - RGS (51) 3332-3994/8445-8566 - CEP 90 040 - 193 SÃO PAULO / RIO DE JANEIRO / FLORIANOPOLIS - REDEPAR/Paraná Rua Marechal Hermes, 990 - CURITIBA/Pr.- CEP 80.530-230 (41)3019-3500 / 9972-3735 - [email protected] FALE CONOSCO Chefe de redação : (3350-6651) Josianne Ritz Política (3350-6674) Ivan Santos Geral (3350-6668) Mario Akira Economia (3350-6668) Mario Akira Diversão e Arte (3350-6651) Josianne Ritz Esportes (3350-6677) Silvio Rauth Filho Fotografia (3350-6679) Franklin de Freitas Fundador ROBERTO BARROZO FILHO (1922–1999) Editora Bemparaná Ltda | CNPJ 76.637.305/0001-70 RODRIGO BARROZO Diretor RONEY RODRIGUES PEREIRA Superintendente JOSIANNE RITZ Chefe de Redação LYCIO VELLOZO RIBAS Secretário de Redação REDAÇÃO,ADMINISTRAÇÃO E COMERCIAL Avenida Candido de Abreu, 707 Centro Cívico CEP 80.530-120 Curitiba - PR Fone (41) 3350-6600 www.bemparana.com.br [email protected] ATENDIMENTO AO ASSINANTE 41 33506600 Da Redação com agências A Comissão Parlamentar de In- quérito (CPI) da Covid no Senado aprovou ontem a quebra de sigilo fiscal do líder do governo Bolsona - ro na Câmara, deputado federal pa- ranaense Ricardo Barros (PP). A de - cisão foi tomadaumdiadepois que a CPI incluiu Barros na lista de inves - tigados pelo suposto envolvimen- to na compra da vacina Covaxin. O parlamentar, que nega qualquer re- lação com o caso, reagiu recorren - do ao Supremo Tribunal Federal pa- ra anular a quebra de sigilo. Os senadores também pediram à à Receita Federal a relação de em - presas das quais Barros participou nos últimos cinco anos, incluindo eventuais sociedades anônimas. Os parlamentares querem saber o fa- turamento, a relação de notas fis - cais emitidas, os maiores clientes e fornecedores e detalhamento do lu - cro dessas empresas, além de infor - mações relacionadas a “indícios de crimes, fraudes, irregularidades ou comportamentos e movimentações atípicas”. Em um dos requerimentos apro- vados, o relator, senador Renan Ca- lheiros (MDB/AL) aponta quehá en - tre diversas pessoas citadas regis - tros de “passagens de recursos e/ou relacionamentos comerciais com origem ou destino na empresa Pre- cisa Medicamentos, seus sócios, fa - miliares destes e outros investiga- dos por esta CPI”. Pelo twitter, o líder do governo criticou a comissão. “Todos sem ex - cessão (sic) negaram meu envolvi - mento na oferta de Covaxin ao go - verno.ACPI insiste emumanarrati - va falsa. Provarei que não participei desta negociação. Não temo nada”, afirmou. A comissão também aprovou a convocação dos diretores do FIB Bank Garantias. A instituição en - trou na mira da CPI após o depoi - mento do advogado da Precisa Me - dicamentos, Túlio Silveira. Como intermediadora do contrato pa - ra aquisição da vacina indiana Co - vaxin com o Ministério da Saúde, a Precisa usou o banco para oferecer uma “carta de fiança” à pasta. Foro -No recurso ao STF, a defesa de Barros afirma que a CPI não tem o poder de quebrar sigilo de um de- putado federal e defende que a me- dida não foi devidamente funda- mentada. “É evidente que o poder de investigação da CPI previsto na Constituição Federal está limitado pela própria previsão de prerrogati - va de foro”,diz umtrecho do pedido. Orequerimentopara quebrar o si - gilo de Barros foi apresentado pelo senador Alessandro Vieira (Cidada- nia-SE) e aprovado por maioria na comissão. O pedido foi motivado pelas acusações feitas pelo deputa - do federal LuisMiranda (DEM-DF) e pelo irmão do parlamentar, Luis Ri - cardo Miranda, que é chefe de im - portação do Departamento de Lo - gística do Ministério da Saúde, de corrupção no contrato para compra da vacina indiana Covaxin. CPI quebra sigilo e Ricardo Barros recorre ao Supremo Líder do governo alega que comissão não tem poder para essa decisão ## CALADO Dono da Precisa fica em silêncio Após negar influência na aprovação de uma lei no Congresso para des- travar a importação da vacina indiana Cova - xin, o dono da Precisa Medicamentos, Fran - cisco Maximiano, deci - diu ficar em silêncio e não responder se o lí - der do governo na Câ- mara, Ricardo Barros (PP), já atendeu algu - ma demanda apresen- tada pelo empresário. Uma decisão do Supre - mo Tribunal Federal (STF) permite que Ma - ximiano fique em silên - cio em perguntas que possam levá-lo a uma autoincriminação. Mais cedo, o dono da Precisa admitiu conhe - cer Barros e ter interes - se na emenda que via- bilizou o negócio, mas afirmou que não houve nenhum contato com o deputado ou com outro parlamentar para fazer essa inclusão. Barros foi autor, em fevereiro,deuma emen- da na Câmara que via- bilizou a importação da Covaxin. ## PEDÁGIO Ratinho Jr sanciona delegação O governador Rati - nho Junior sancionou a lei aprovada na quarta- -feira pela Assembleia Legislativa que prevê a delegação das rodovias estaduais para as novas concessões dos pedá - gios. O texto, publicado no Diário Oficial do Es - tado de ontem, autori- za o Executivo a repas - sar à União, pelo prazo de até 30 anos, a admi- nistração de rodovias e exploração de trechos de rodovias, ou obras rodoviárias estaduais. De acordo com o go - verno, a delegação se- rá formalizada median - te convênio entre as partes. Segundo o tex - to, a União poderá ex - plorar a via ou parte di- retamente ou por meio de concessão. A partir deste acordo, há a pos - sibilidade de o Estado destinar recursos pa - ra construção, conser - vação, melhoramento e operação de trechos ou rodovias que não sejam de responsabilidade dos concessionários. Ainda segundo o Exe - curtivo, a nova lei aju - da a dar ampla garan- tia jurídica para a no - va concessão rodoviária do Paraná, que terá 3,3 mil quilômetros (sen - do 1,2 mil quilômetros de trechos estaduais) e mais de R$ 44 bilhões em investimentos. ## QUEDA DE BRAÇO TRABALHO TST limita greve dos Correios O ministro do Tribu- nal Superior do Tra - balho (TST) Agra Bel- monte decidiu limitar o contingente de tra- balhadores que podem aderir à greve defla - grada na quarta-feira, na Empresa Brasileira de Correios e Telégra- fos. A decisão da corte determinou que sejam mantidos no mínimo 70% dos funcionários em todas as unidades que aderiram à parali - sação. De acordo com o magistrado, os funcio- nários não poderão im - pedir o livre trânsito de bens, pessoas e cargas nas unidades. Clique no QR Code e veja mais em bemparana. com.br/blog/ politicaemdebate ## ECONORTE Justiça aceita denúncia do MPF A Justiça Federal aceitou, na ter - ça-feira, denúncia do Ministério Público Federal (MPF) contra repre - sentantes da concessionária Eco - norte e outras pessoas acusadas de envolvimento em crimes de pecu - lato e lavagem de dinheiro na ma - nutenção de contratos de conces - são de pedágios no Paraná, investi - gados na Operação Integração. Ao todo,seis réus–incluindodois cola - boradores – foram denunciados por peculato e lavagem de dinheiro. Na ação, o MPF pede a condenação dos réus coma prisão emulta de, nomí - nimo, R$ 516.911,89, e bloqueio de bens dos envolvidos. A denúncia aponta a geração de dinheiro em espécie pela empresa LL Systems- Comunicação e Dados , em favor da concessionária Eco - norte, por meio de contratos par - cialmente fictícios e emissão de no - tas falsas. Esse dinheiro em espécie seria destinado ao pagamento dos agentes públicos e políticos do Pa - raná, pela concessionária Econorte, para a manutenção dos contratos de concessão de pedágios. De acor - do com as investigações, concessio - nárias do pedágio pagavam propina para políticos e agentes públicos em troca do aumentode tarifas e cance - lamento de obras de melhorias nas rodovias. Prestações - Segundo o MPF, o valor gerado pela empresa paulista foi de R$ 516.911,89, e foi entregue pessoalmente, em diversas presta- ções, aos servidores da Econorte. Um dos colaboradores confessou as práticas ilegais,que aconteceramde outubro de 2013 a abril de 2015. A Operação Integração, braço da Lava Jato no Paraná, investiga um esquema de corrupção e lavagemde dinheiro, que perdurou entre 1999 e 2018, relacionado à execução de contratos de concessão de rodovias federais do Paraná, denominado “Anel de Integração”. Geraldo Bubniak Barros (PP): líder nega acusações

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