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[email protected] ATENDIMENTO AO ASSINANTE 41 33506600 Ivan Santos A Câmara Municipal de Curitiba rejeitou ontem, por 20 votos a 15 e duas abstenções, requerimento que pretendia derrubar o regime de ur- gência para a votação de projeto do prefeito Rafael Greca (DEM) que prorroga até fevereiro de 2022, os repasses de recursos às empresas de ônibus da Capital através do Novo Regime Emergencial de Operação e Custeio do Transporte Coletivo. O regime de urgência foi aprovado na última segunda-feira, mas 13 vere- adores de oposição e do bloco in- dependente pediram a extinção do mesmo, alegando falta de informa- ções sobre qual o volume de recur- sos será repassado e necessidade de maior discussão da proposta. Com a rejeição do pedido, o projeto deve ser votado em plenário já na próxi- ma segunda-feira. O regime foi instituído em março de 2020, sob a justificativa de com - pensar a queda do número de pas- sageiros em virtude das medidas de restrição à circulação tomadas por causa da pandemia da Covid-19. Na semana passada, Greca encami- nhou projeto para recriar o meca- nismo, expirado no último mês de junho, alegando necessidade de ga- rantir a manutenção do serviço. Se- gundo a prefeitura, apesar do au- mento do número de passageiros com o avanço da vacinação, o siste- ma ainda trafega com 60% da lota- ção registrada antes da pandemia. Na semana passada, a prefeitu- ra da Capital prorrogou a bandei- ra amarela e liberou a ocupação de 100%da lotação dos ônibus, que até então só podiam circular com 70% de sua capacidade. Empregos - Os vereadores criti- cam a urgência, apontando que o projeto não especifica os valores que serão repassados às empresas. Além disso, o projeto exclui artigo que previa como contrapartida aos repasses, a manutenção dos empre- gos de motoristas e cobradores. “O momento atual de situação de emergência por causa do coronaví- rus édistintodode2022.Nãoháuma justificativa lógica para a urgência desse projeto”, disse a líder da opo- sição, vereadora Carol Dartora (PT). “Até agora a prefeitura não abriu as planilhas para que pudéssemos fa- zer esse debate. Se a prefeitura sabia que acabaria o socorro emergencial em junho, porquemandar só agora o projeto?Porquenão realizouodeba- te anteriormente?”, questionou De- nian Couto (Pode). A prefeitura alega que os valo- res serão discutidos na votação do mérito do projeto, e que o presi- dente da Urbs, Ogeny Pedro Maia Neto, irá até à Câmara apresentar esses dados. Segundo a autarquia, enquanto com o regime, os repas- ses seriamde R$ 17 milhões a R$ 20 milhões mensais, a manutenção do sistema sem ele custaria R$ 30 mi- lhões ao mês. Câmara mantém urgência para repasses ao transporte Com decisão, projeto será votado em primeiro turno em plenário na segunda # SENADO Volta de coligações é rejeitada O Senado rejeitou ontem a volta das coli- gações para as eleições de deputados e verea- dores. Por 70 votos fa- voráveis e 3 contrários, o plenário acatou, em primeiro turno, o rela- tório apresentado pe- la senadora Simone Tebet (MDB-MS) que desidrata a Proposta de Emenda à Consti- tuição (PEC) da refor- ma eleitoral aprova- da pela Câmara. Como Tebet apenas retirou itens que estavam pre- vistos no texto, a pro- posta não precisará ser apreciada novamen- te pelos deputados. Por se tratar de uma PEC, quando termina- da a votação em segun- do turno, as mudanças serão promulgadas e passarão a ter força constitucional. As coligações foram aprovadas às pressas pelos deputados após acordo que sepultou, mais uma vez, a cria- ção do distritão nas eleições. # QUARENTENA Bolsonaro cancela vinda ao Paraná O presidente Jair Bol- sonaro cancelou sua viagem prevista para o Paraná na sexta-feira, 24, de acordo com o lí- der do governo na Câ- mara, deputado Ricar- do Barros (PP-PR). A mudança de agenda vem após a Agência Na- cional de Vigilância Sa- nitária (Anvisa) reco- mendar isolamento de 14 dias ao chefe do Pla- nalto e a toda a comiti- va que o acompanhou na viagem a Nova York, em razão do teste po- sitivo para covid-19 do ministro da Saúde,Mar- celo Queiroga, informa- do na noite desta terça, 21. Procurada, a Secre- taria de comunicação do governo (Secom) diz não ter informações. O presidente partici- paria de cerimônia pa- ra anunciar iniciati- vas do governo federal no Estado na cidade de Ponta Grossa às 14 ho- ras. Às 17h, participa- ria de um jantar com empresários no muni- cípio de Castro. # ÔNIBUS PRECATÓRIOS Congresso quer aval rápido a acordo Com pressa, o presidente da Câmara, Arthur Lira (Progressistas-AL), quer concluir a votação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que regulamenta o pagamento de precatórios no prazo de 15 a 20 dias. Já no Senado, o presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), estima mais um prazo entre duas e três semanas para concluir a votação. No entanto, parlamentares reclamavam que nenhum texto foi apresentado ainda. # COLÉGIOS Cargo de diretor militar deve ser extinto O governador Rati- nho Júnior (PSD) enca- minhou ontem à Assem- bleia Legislativa, projeto para extinguir o cargo de diretor militar dos colé- gios cívico-militares re- cém-criados no Para- ná. Segundo a propos- ta, a função será extinta à medida que forem va- gando os cargos. Além disso, os militares que continuarem nos cargos até lá terão suas funções reduzidas, e passarão a coordenar apenas as ati- vidades cívico-militares, não atuando mais em questões de infraestru- tura, patrimônio, finan- ças, segurança, discipli- na, como acontece pela lei atual. Os colégios cívico-mi- litares foram criados por lei proposta pelo gover- no e aprovada pela As- sembleia Legislativa em outubro de 2020. Ao to- do, 206 colégios aderi- ram ao sistema. A ges- tão é compartilhada en- tre civis e militares, sendo o diretor-geral e o diretor auxiliar (quando a escola necessitar) ci- vis. O diretor cívico-mi- litar seria responsável pela disciplina e ativi- dades cívico-militares, além de poder auxiliar nas partes de infraes- trutura, patrimônio, fi- nanças e segurança. Ca- da escola teria de dois a quatro monitores mili- tares, conforme a quan- tidade de alunos. Pela nova proposta, com a extinção do car- go de diretor militar, a coordenação das ativi- dades cívicos-militares passara a ser exercida pelo monitor de mais al- ta hierarquia. Carlos Costa/CMC Câmara: 20 votos contra 15