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2 Política/Economia [email protected] Curitiba, sexta-feira, 31 de março de 2023 REPRESENTANTE PARANÁ/PR - RDP- Redes Diários do Paraná S/A Rua Marechal Hermes, 990, Juvevê, Curitiba, CEP 80.530-230, fone (41) 3019-3500 BRASILIA - REDEPAR/IBIS&ZMC Comunicações SCLN 311 - Bloco D - Sala 111 -ASA NORTE - BRASILIA- DF (61) 3349-5061/9986-2467- CEP 70.757-540 PORTO ALEGRE - REDEPAR/JC COMUNICAÇÕES Av.Venâncio Alves, 1191 - Cj. 82 - Bonfim - PORTO ALEGRE - RGS (51) 3332-3994/8445-8566 - CEP 90 040 - 193 SÃO PAULO / RIO DE JANEIRO / FLORIANOPOLIS - REDEPAR/Paraná Rua Marechal Hermes, 990 - CURITIBA/Pr.- CEP 80.530-230 (41)3019-3500 / 9972-3735 - [email protected] FALE CONOSCO Chefe de redação : (3350-6651) Josianne Ritz Política (3350-6674) Ivan Santos Geral (3350-6668) Mario Akira Economia (3350-6668) Mario Akira Diversão e Arte (3350-6651) Josianne Ritz Esportes (3350-6677) Silvio Rauth Filho Fotografia (3350-6679) Franklin de Freitas Fundador ROBERTO BARROZO FILHO (1922–1999) Editora Bemparaná Ltda | CNPJ 76.637.305/0001-70 RODRIGO BARROZO Diretor RONEY RODRIGUES PEREIRA Superintendente JOSIANNE RITZ Chefe de Redação LYCIO VELLOZO RIBAS Secretário de Redação REDAÇÃO,ADMINISTRAÇÃO E COMERCIAL Avenida Candido de Abreu, 707 Centro Cívico CEP 80.530-120 Curitiba - PR Fone (41) 3350-6600 www.bemparana.com.br [email protected] ATENDIMENTO AO ASSINANTE 41 33506600 Da Redação A juíza Gabriela Hardt, subs- tituta na 9 ª Vara Federal Crimi- nal de Curitiba, rejeitou pedido do Ministério Público Federal (MPF) para arquivar a investi- gação sobre o plano de atenta- do contra o senador SérgioMo- ro (União Brasil) na esfera fede- ral.Amagistrada negou ainda a transferênciadocasoparaaJus- tiça comum de São Paulo. OPrimeiroComandodaCa- pital (PCC) arquitetou o se- questro do senador. O crime só não foi colocado em prá- tica porque um ex-integran- te da facção delatou o plano a autoridades. A investigação começou a partir de informa- ções do Ministério Público de São Paulo. O requerimento de arquivamento e transferência de parte das investigações do caso foi feito pelo procurador da República José Soares. Para o procurador, entre os crimes listados atéomomento, apenas o de extorsão median- te sequestro, que não chegou a ser executado, é processado na Justiça Federal.O raciocínio foi que se o único crime federal não foi “tentado”, tambémnão poderia ser punido, e, por isso, não faria sentido manter o in- quérito em Curitiba. A Polícia Federal foi contra a transferência do caso pa- ra São Paulo. O inquérito foi aberto em Curitiba porque é onde o senador e a família moram e porque os crimino- sos chegaram a alugar imó- veis noParaná para usar como bases operacionais do plano. Prematuro - Gabriela disse que odebate iniciadopeloMPF é “prematuro”, porque a inves- tigaçãoaindaestáemcurso.Na avaliaçãoda juízanovos crimes federais podemser descortina- dos com o avanço do inquéri- to. Ela citou como exemplo as ações planejadas pelo PCC em Campo Grande e em Por- to Velho. “A operação policial foi de- flagrada há menos de uma se - mana, de modo que as lacunas porventura existentes pode- rão ser esclarecidas pelos ele- mentos de informações que já foram e também por aqueles que ainda serão colhidos (co- mo a oitiva dos investigados)”, diz um trecho da decisão. Juíza nega fim de inquérito do plano do PCC contra Moro Gabriela Hardt rejeita pedido do MPF para arquivar investigação de atentado # OPERAÇÃO SEQUAZ reprodução/you tube Gabriela Hardt: juíza rejeitou arquivar processo # EXTORSÃO Lewandowski pede parecer sobre acusação contra senador e Deltan O ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), pediu um parecer da Procuradoria-Geral da República (PGR) sobre as acusações do advogado Rodrigo Tacla Duran contra o senador Sérgio Moro (União) e o depu- tadoDeltanDallagnol (Podemos-PR).O procedimento é praxe.APGR deve dizer se vê elementos para abrir uma investi- gação. O caso corre em sigilo. Apontadona Lava Jato como operador depropinaspagaspelaOdebrecht apolí- ticos eagentespúblicos,oadvogadoafir - maquefoivítimadeextorsãoemtrocade facilidades para clientes em acordos de colaboração com a força-tarefa. Ele não detalhou qual teria sido a participação de Moro e Dallagnol no suposto esque- ma mas declarou que havia uma ‘prática comercial’ em torno das delações. “As autoridades que passaram pelo processo pensavamque eu estava apos- tando na estratégia da prescrição, que eu não queria me defender, não, nunca foi isso, jamais. Eu só estava esperando ter um juízo transparente”, afirmou em audiência na segunda-feira. 27 “Eu não cedi, até porque eu nunca ad- miti criminalizar a advocacia ou a minha profissão. Eu não entreguei cliente meu intimidado, ameaçado para ser preso.Es- se é o problema aqui na origem”, seguiu. O caso chegou ao STF nesta semana, depois que Tacla Duran pediu uma au- diência com o juiz Eduardo Appio, da 13ªVaraCriminal Federal deCuritiba,e reiterou as acusações. Ele já havia lan- çado suspeitas sobre as negociações de delações da Lava Jato em 2017. Com a implicação de Moro e Dallag- nol, que têm direito a foro privilegia- do,Appio decidiu encaminhar os autos aoSupremo.Ele tambémpediuuma in- vestigação urgente na superintendên- cia da Polícia Federal no Paraná. O senador e o deputado afirmam que as acusações são falsas. # INVESTIGAÇÃO Procuradoria pede anulação de depoimento de Tacla Duran O entrevero envolvendo antigos desa- fetos da Lava Jato ganhou mais um ca- pítulo. O Ministério Público Federal no Paraná, que abrigou a principal base da Operação, quer a nulidade da audiência emque o advogado Rodrigo Tacla Duran, alvo da Lava Jato, fez acusações contra o ex-juiz Sérgio Moro e o ex-procurador Deltan Dallagnol - hoje, respectivamen- te, senador e deputado. De outro lado, Tacla Duran pede que seja barrado o pe- dido de suspeição do juiz EduardoAppio, atual titular da 13ª Vara Federal Crimi- nal de Curitiba e crítico dos métodos da antiga força-tarefa e de seu antecessor. Desde a revogação da prisão preventi- va, por ordem de Eduardo Appio, do ex- -operador financeiro da Odebrecht no esquema de corrupção e cartel montado na Petrobrás, a ação penal da qual Tacla Duran é réu virou palco de embate tenso. Noâmbitodessanova fasedaLava Jato, acumulam-se: um pedido de suspeição de Eduardo Appio; a remessa das acusa- ções de Tacla Duran contra Moro e Del- tan ao Supremo; a inclusão do advogado no Programa de Proteção a Testemunhas da Polícia Federal; solicitação de Appio por um esquema especial de segurança em razão de ‘ameaças pessoais’. # RETORNO De volta, Bolsonaro diz que ganhou joias de sauditas Nas primeiras horas em so- lo brasileiro, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) tevequedar segui- das explicações sobre seu envolvi- mentona tentativade liberar joias apreendidas pela Receita Federal sempagar imposto. Em conversas na sede do PL e em entrevistas, Bolsonaro tentouminimizar o ca- so, alegando que todos os presen- tes que recebeu foramregistrados. Mas evitou falar sobre as ações de ministérios ainda na sua gestão para retirar do cofre da Receita no aeroporto de Guarulhos (SP) uma caixa avaliada emR$ 16,5milhões com joias presenteadas pelo regi- me da Arábia Saudita. Bolsonaro disse que recebeu joias da Arábia Saudita “porque elessãoriquíssimos”.“Arainhada Inglaterra ganhou R$ 50milhões. Eles têm dinheiro, pô. É o prazer deles dar o presente. Esse sheik me convidou, eu fui na casa dele, fiquei na casa dele. Ele tem coi - sas que nós não temos: três espo- sas, por exemplo. Eles são muito bemsucedidos.São riquíssimos,e eles procuram agradar as pesso- as.Mas sou umcara que continuo com o meu reloginho aqui, gra- ças a Deus”, afirmou Bolsonaro, em entrevista ao programa Mor- ning Show, da Jovem Pan.

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