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41 manias de curitibano 14 Brechós, brechós, brechós Mania e economia se juntam neste hábito do curitibano. Ir a brechós é uma espécie de garimpo urbano, onde se pode encon- trar peças incríveis a preços mais em conta. Não há como saber o número exato de brechós na Capital, já que muitos funcionam na informalidade. Das que possuem endereço físico sãomuitos lugares para encon- trar as lojas, como a Rua Carlos Cavalcanti, a Rua Mateus Leme, o Setor Histórico e a Rua Riachuelo. Ainda tem aqueles que se unem em feiras de brechós, que costumam atrair centenas e até milha- res de pessoas na cidade em eventos mensais. Outras contam histórias. O Brechó Balaio de Gato, um dos mais antigos da Capital, anunciou uma mudança radical. Após 12 anos no ramo da moda circular, Lia Perini, a dona do local, está pronta para dizer adeus ao balaio — pelo menos da forma como ele está agora.A ideia inicial da empresária era apenas vendê-lo,mas como não houve nenhuma proposta agradável, a ideia da Liga dos Bre- chós surgiu e serviu como uma luva, como diz o ditado. Lia decidiu abrir o seu espaço para outras “brechozeiras”. “Eu quero nichar, porque as pessoas procuram muito isso. Então nós vamos ser uma liga de brechós, o brechó dos brechós”, explica Lia. (Com Lívia Berbel) Lia Perini, no Balaio de Gato (foto: Franklin de Freitas)

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