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41 manias de curitibano 4 O nome dos bairros O curitibano ama pets. Os animaizinhos de estimação são mais que umamania.Hoje fazemparte da família.UmCensoAnimal con- tratado pela Prefeitura de Curitiba em 2022, durante a Semana de ProteçãoAnimal,apontouqueCuritiba tinha584.661 cães e185.379 gatos. A relação ficou um cão para cada três habitantes da cidade. É uma taxa alta, mas dentro do esperado para grandes cidades, mas que mostra claramente como as famílias estão constituídas, com a inclusão de um aninal. Os números também revelaram que 13% dos cães têm acesso à rua sem su- pervisão (semi-domiciliados ou abando- nados).São76mil cãesnesta situação.Do total de gatos da cidade, 37% têm acesso à rua sem supervisão e são 69 mil gatos. Neste ano, a Prefeitura tambémanun- ciou a criação do primeiro hospital ve- terinário público do Paraná, no bairro Taboão. A previsão é que o Hospital Ve- terinário Municipal comece a funcionar ainda em 2024, com estrutura e corpo técnico especializado para atendimen- tos veterinários de média e alta comple- xidades, de forma prioritária para ani- mais de estimação de moradores em si- tuação de vulnerabilidade social e de protetores de animais registrados junto à Rede de Proteção Ani- mal da Prefeitura de Curitiba. Esta caberia no item pa- lavras que só o curitibano usa, mas merece estar à parte. Moradores de cer- tos bairros, por algummo- tivo, acabam chamando o bairro onde residem por outro nome. Por exemplo, quem mora na Vila Iza- bel diz que mora no Água Verde. Muitos que vivem no Bigorrilho preferem chamar de Champagnat. O bairro Mossunguê virou Ecoville para os morado- res e empreendedores. Os motivos para estes impasses são diversos, mas o curitibano acostu- mou-se com os dois no- mes. Só mesmo quem acaba de chegar à cidade pode confundir-se, ain- da mais ao ver uma pu- blicidade sobre venda de apartamentos no Ecovil- le e no mapa só achar o Mossunguê. Mas não apenas com bairros isso acontece. Até pouco tempo atrás a Ave- nida Comendador Fran- co, que leva para São José dos Pinhais e por conse- guinte para o Aeropor- to Afonso Pena, era clas- sicamente conhecida co- mo Avenida das Torres, porque haviam torres de transmissão de ener- gia elétrica no seu traje- to todo. No dia 2 de fevereiro de 2018, a última torre foi re- tirada, já que o sistema foi modernizado e enterrado. Mesmo assim, até hoje há aqueles que ainda cha- mam a via de Avenida das Torres. Mania de pets Bigorrilho (foto: SMCS) Pets (foto: Daniel Castellano | SMCS)
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