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41 ícones do futebol 21 Pachequinho Rafinha Eriélton Carlos Pacheco nasceu em Ponta Grossa, em 1970. É o terceiro dos quatro filhos de Carlos Jani - no, que foi jogador de futebol. Os irmãos mais velhos, Janino e Jomir, jogaram por Colorado e Pinheiros. Por ser mais jovem, Eriélton ganhou o apelido de Pache - quinho, no alto dos seus 1,64 m de altura. Começou no futsal da AABB e, em pouco tempo, foi chamado para as categorias de base do Coritiba. Com facilidade para driblar emuita agilidade, Pachequinho ganhou destaque no início da carreira. Ficou marca- do pelo poder de finalização ambidestro. Jogava como meia, como segundo atacante ou como ponta, sempre infernizando a vida dos zagueiros, volantes e laterais. Estreou no profissional em 1990 e, em pouco tem - po, virou o craque do time. No entanto, em um perí - odo difícil para o clube, sem títulos e na maior par - te do tempo na segunda divisão nacional (quatro das seis temporadas). Os gols e jogadas geniais de Pache - quinho foram um alento para o torcedor naquela era. Em 1993, Pachequinho começou a sofrer com segui - das e graves lesões. Mesmo assim, ainda brilhou pelo Coritiba até 1996. E ajudou na campanha do acesso à primeira divisão, em 1995. Deixou o Coritiba em1996, aos 26 anos, após 63 gols em 217 jogos. Ainda teve passagens breves por Athle - tico e Paraná Clube. Marcio Rafael Ferreira de Souza, 37 anos, nasceu em Lon - drina, em 1985. Começou no futsal e passou para o futebol de campo em 1996, no PSTC, então com sede em Londrina. Chegou às categorias de base do Coritiba em 2002, com 17 anos de idade. Em 2004, Rafinha já era um dos destaques do time profissional do Coritiba.Virou referência pela tranqui - lidade na saída de bola e pelo apoio qualificado ao ataque, sem perder força defensiva. Em 2005, foi titular da seleção brasileira no Mundial Sub- 20, na campanha do 3º lugar. Em2005, foi vendido por 5mi - lhões de euros para o Schalke 04. Após cinco boas tempora - das pelo clube da Alemanha, acabou comprado pelo Genoa, da Itália, por 8 milhões de euros. Um ano depois, o gigante Bayern de Munique pagou 5,5 milhões pelo lateral. A partir dali, acumulou 18 títulos — inclusive o hepta consecutivo da Bundesliga e uma Liga dos Campeões. Foram 266 parti - das pela equipe alemã. Voltou ao Brasil em 2019 e em grande estilo. Foi campeão da Libertadores e do Brasileirão pelo Flamengo. Ainda ga - nhou a tradicional Bola de Prata como melhor lateral-di- reito da Série A. Passou por Olympiacos (Grécica) e Grêmio antes de chegar ao São Paulo, em 2022, onde conquistou a Copa do Brasil no ano seguinte. Em 2023, foi eleito o melhor lateral-direito dos últimos 40 anos do futebol paranaense, em votação promovida pe - lo Bem Paraná. Rafinha (foto: Arquivo Bem Paraná) Rafinha (foto: Franklin de Freitas)

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