Tablita jogadores.indd

41 ícones do futebol 25 Santos Aderbar Melo dos Santos Neto nasceu emCampina Gran - de (PB) em 1990. Na infância, jogou em escolas de futebol na Paraíba, sempre como goleiro. Aos 18 anos, foi o desta - que do Porto de Caruaru na Copa São Paulo de Juniores. O Athletico não perdeu tempo e contratou o camisa um. Em 2009, foi vice da Copinha defendendo o Furacão — melhor campanha do clube na história. Estreou pelo profissional em 2011. Passou sete anos co - mo reserva ou jogando pelos aspirantes. Virou titular em 2018, com a saída de Weverton para o Palmeiras. A partir dali, Santos virou protagonista na conquista de três títulos de peso do Athletico. Impressionou o Brasil com sua frie - za e técnica para defender pênaltis. E as decisões nas pe - nalidades foram cruciais para o Furacão erguer aqueles três troféus: Copa Sul-Americana 2018 e 2021 e Copa do Brasil 2019. Faturou ainda mais quatro estaduais. Santos também entrou para a história como um goleiro ousado na reposição de bola, com passes longos e criativos, surpreendendo os adversários. E as defesas espetaculares do camisa um não se restringi - ram ao Furacão. Em 2020, ele ganhou o ouro olímpico como titular e com boas atuações. Na seleção principal, foi convo - cado por Tite, mas não chegou a jogar, já que o período de 2019a2021ficoumarcadopelodomíniodeAlissoneEderson. A ‘Era Santos’ no Athletico acabou em 2022, quando o go - leiro foi vendido por 3 milhões de euros ao Flamengo. Roberto Costa Roberto Costa Cabral nasceu em Santos, em 1954. Traba- lhava como bancário até 1972, aos 18 anos, quando foi apro - vado para as categorias de base do Santos. Em 1976, pas - sou pelo Criciúma e só chegou ao Athletico em 1978, aos 24 anos. A partir dali, Roberto virou mais que um goleiro. Ga - nhou o apelido de Mão de Anjo, com defesas espetaculares e segurança sobrenatural. Em 1981, foi emprestado por três meses ao Coritiba para a Taça de Prata–equivalente à segunda divisão nacional na época. Chegou às semifinais, ficou 601 minutos sem sofrer gols e terminou como goleiro menos vazado. Oauge,porém,foi nopróprioAthletico,conquistandooPa - ranaense de 1982 e brilhando no Brasileirão de 1983. Naque - le ano, Roberto teve uma atuação épica contra o São Paulo de Careca nas quartas de final. Nas semifinais, o Furacão não passou pelo Flamengo de Zico, mas impressionou o Brasil. No fim, o goleiro terminou como melhor jogador da com - petição, com a nota média 8,41 na Bola de Ouro, da Revis - ta ‘Placar’, superando craques como Eder Aleixo (Atlético - -MG), Reinaldo (Atlético-MG), Paulo Isidoro (Santos) e Zi - co e Júnior (Flamengo). Em 1984, Roberto foi para o Vasco, onde jogou com Dina - mite e passou a usar o Costa. Ganhou novamente a Bola de Ouro da Placar. Chegou à seleção brasileira e atuou em um amistoso contra a seleção brasileira. Em 1987, voltou para o Athletico e encerrou a carreira em 1990. Roberto Costa (foto: reprodução) Santos (foto: Franklin de Freitas)

RkJQdWJsaXNoZXIy NDU2OA==