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41 lugares em Curitiba 24 Uma ponte do amor Não chega a ser uma Pont des Arts de Paris, mas Curitiba já teve sua ponte do amor.APont desArts, em Paris, ficou famosa por ser local onde casais enamorados colocavam cadeados e depois jogam as chaves no Rio Sena. Isso começou em 2008 mas, em 2015 Paris proibiu a colocação dos cadeados e retirou os que ali estavam. Estima-se que eram mais de um milhão, e o peso somado deles colo- cava em risco a estrutura da ponte. Em Curitiba, algo semelhante chegou a acon- tecer em 2014. Alguns casais chegaram a colocar cadeados na grade da ponte na queda d’água do Parque Barigui, próximo à saída pela BR-277, re - petindo a tradição na França. O mesmo chegou a acontecer no Parque Tanguá. Mas, a tradição não chegou a ir em frente. Apesar de ter sido uma ação momentânea, um cadeado permancia ali até es- te ano. Mas existe outra ponte do amor na Capital. Fica no JardimSecreto (outra atração “escondida”, esta na Rua Arthur Leinig, esquina com a Rua Irmã Te- cla, na Vista Alegre). É apenas um projeto de pon- te, mas bom local para uma selfie de namorados. Um pouco de história na forma de uma escultura famosa Recentemente,Curitibaga- nhou uma estátua em bronze que homenageia a primeira mulher negra a se formar em Engenharia no Brasil, Ene- dina Alves Marques. A obra foi inaugurada em janeiro de 2024, e está no Calçadão da Rua XV. Mas, muito antes de Ene- dina, uma outra escultura já fazia homenagem semelhan- te, mas teve sua história es - quecida. Uma obra do artis- ta plástico paranaense, Erbo Stenzel, “Água pro Morro”, de 1944, retratava uma colega da escola de artes, Emerenciana Cardoso Neves, uma mulher negra, grande artista conhe- cida também pelo pseudôni- mo de Anita Cardoso Neves. Uma réplica emCuritiba,de 1996, foi feita para homena- gear Stenzel e acabou conhe- cida apenas como Maria Lata D´Água. Está em frente ao Pa- ço Municipal, na Praça Gene- roso Marques. Um cadeado na ponte (foto: Mario Akira) Maria (foto: Mario Akira)