2
O
PINIÃO
CURITIBA, SEGUNDA-FEIRA, 14 DE JANEIRODE 2013
PARABÓLICA
Josianne Ritz *
* Com a colaboração dos editores do
Jornal do Estado
.
EM BAIXA
EM ALTA
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ROBERTOBARROZOFILHO (1922-1999)
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R
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ATENDIMENTO AO ASSINANTE
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EDUARDO FERRAZ
Em 2013 quer que sua
empresa esteja entre as
mais desejadas pelos
mais qualificados?
As vendas do
COMÉR-
CIOVAREJISTA
devem crescer em torno
de 7,5%neste ano,
menos do que os 9,1%
estimados para o ano
passado pela Confede-
ração Nacional do
Comércio de Bens,
Serviços e Turismo
(CNC). A entidade
calcula que, apesar de
menores em relação a
2012, as vendas terão
“ritmo razoavelmente
positivo” em 2013.
As novas aplicações em
POUPANÇA
devem
render menos que a
inflação neste ano,
Mesmo assim, a aplica-
ção deve manter a
atratividade em relação
a outros tipos de
investimentos—ao
serem consideradas as
projeções para a taxa
básica de juros, a Selic,
em 7,25% ao ano, e
para o IPCA – a inflação
oficial do país - em
5,5%, em 2013.
Muito tem se falado sobre
o que os profissionais devem
fazer para atingir a excelência.
Mas e as empresas? O que elas
podem fazer para serem mais
atraentes para profissionais de
alta performance?
É comum observarmos no
ambiente corporativo fórmulas
prontas so-
bre “como
motivar uma
equipe”. É
fácil encon-
trar projetos
compromes-
sas de resul-
tados fantás-
ticos em cur-
tíssimo pra-
zo. Porém, o
processo não
se resume a
um simples
formato pa-
drão, que
possa ser
aplicadopara
todos os ti-
pos de pesso-
as e empre-
sas. A ques-
tão é: por
que regras
prontas fun-
c i ona r i am
para todos se
cada indiví-
duo pensa,
age e se mo-
tiva de dife-
rentes ma-
neiras?
O fato é
que a produ-
tividade de
um profissi-
onal está di-
retamente li-
gada aos seus
mo t i vado-
res. Identifi-
car a “equa-
ção motiva-
dora” de
cada funcio-
nário é fun-
d a m e n t a l
para a em-
presa conse-
guir, alémdo
aumento de
produtivida-
de, um am-
biente coor-
p o r a t i v o
mais atrativo
para novos
talentos.
Na prá-
tica, as em-
presas pos-
suem “moe-
das de troca”
ou fatores
quemotivam
e atraem as
pessoas:
Primei-
ramente, o
dinheiro, relacionado ao salá-
rio, comissão, 13°, bônus e
outros mecanismos de recom-
pensa monetária. Segurança
também é um dos fatores, pois
está relacionada à estabilidade
do emprego, regras claras e um
bom ambiente de trabalho.
Todo conhecimento que a
empresa proporciona por meio
de treinamentos formais e do
aprendizado informal que se
adquire em seu dia a dia tam-
bém é um importante motiva-
dor, assim como o status, rela-
cionado à maneira como a em-
presa proporciona aprovação
social ao indivíduo: elogios
públicos, promoções e reco-
nhecimento têm a ver com esta
“moeda”.
Cada funcionário tem ne-
cessidades emdiferentes inten-
sidades.Alguns desejamganhar
mais dinheiro, outros preferem
segurança, outros status, e há
indivíduos que tem o aprendi-
zado como fator mais impor-
tante.
Logo, pessoas diferentes
demandam diferentes estímu-
los.A principal interessada em
manter os profissionais que se
identifiquem com a sua “fór-
mula” é a companhia, afinal
uma funcionáriomotivado e fe-
liz com o trabalho não muda
de emprego
com facilida-
de. Damesma
forma, bons
i n c e n t i v o s
atraem bons
profissionais.
Para isso,
é fundamen-
tal que os ges-
tores anali-
sem os moti-
vadores de
cada subordi-
nado, e den-
tro do possí-
vel, seja fle-
xível para
atender as de-
mandas dos
profissionais
mais talento-
sos.
Isso não
quer dizer
que a empre-
sa tenha que
fazer propos-
tas que não
tenham a ver
com sua rea-
lidade. O
mais impor-
tante nesta es-
tratégia é ofe-
recer o que a
empresa real-
mente dispõe:
e isso tem a
ver com a es-
trutura, os va-
lores e a cul-
tura da orga-
nização.
Se você
oferece alto
salário como
o principal
mo t ivado r,
por exemplo,
procure pro-
fissionais que
se sentem
mo t i v a d o s
g a n h a n d o
bem e não se
importam em
ter pouca qua-
lidade de
vida. Se sua
empresa ofe-
rece umexce-
lente aprendi-
zado, valorize
e contrate
quem gosta
muito
de
aprender. Se
o melhor que
você oferece
é estabilidade
e segurança, “venda” este mo-
tivador e assim por diante.
Dessa forma sua empresa
atrairá pessoas naturalmente ali-
nhadas aos motivadores mais
fortes que ela oferece. Isso pro-
piciará um ambiente de traba-
lho saudável e produtivo para
ambas as partes, o que certa-
mente colocará sua empresa
como uma das mais desejadas
para as pessoas trabalharem.
Eduardo Ferraz é consultor em
Gestão de Pessoas há 21 anos e
especialista em treinamentos usando
como base a Neurociência comporta-
mental. Acumula mais de 30.000
horas de experiência prática em
empresas de vários segmentos. É
pós-graduado em Direção de
Empresas pelo ISAD PUC-PR e
especializado em Coordenação e
Dinâmica de Grupos pela SBDG.
Autor do livro “Vencer é ser você”,
da Editora Gente.
Isso não quer dizer
que a empresa
tenha que fazer
propostas que não
tenham a ver com
sua realidade. O
mais importante
nesta estratégia é
oferecer o que a
empresa realmente
dispõe: e isso tem a
ver com a
estrutura, os
valores e a cultura
da organização.
Se você oferece
alto salário como o
principal motivador,
por exemplo,
procure
profissionais que se
sentem motivados
ganhando bem e
não se importam
em ter pouca
qualidade de vida.
Se sua empresa
oferece um
excelente
aprendizado,
valorize e contrate
quem gosta muito
de aprender. Se o
melhor que você
oferece é
estabilidade e
segurança, “venda”
este motivador e
assim por diante.
Dessa forma sua
empresa atrairá
pessoas
naturalmente
alinhadas aos
motivadores mais
fortes que ela
oferece. Isso
propiciará um
ambiente de
trabalho saudável e
produtivo para
ambas as partes, o
que certamente
colocará sua
empresa como uma
das mais desejadas
para as pessoas
trabalharem
Reforma
O governador Beto Richa (PSDB) pode anunciar ainda esta semana, os
novos nomes de seu secretariado, na reforma que visa recompor e reforçar
sua base política com vistas às eleições de 2014. Um dos objetivos é ampli-
ar o espaço do PMDB, para atrair o partido para o palanque de reeleição do
tucano. Mas ao contrário do que se imaginava, a legenda pode não levar a
Casa Civil. Richa pode acabar levando o atual líder do governo naAssem-
bleia Legislativa, deputado
Ademar Traiano,
(PSDB) para o cargo, ou
transferindo o atual chefe de gabinete, Deonilson Roldo, para o posto, que
terá a missão de cuidar exclusivamente da articulação política governista.
Com isso, o atual secretário de Estado do Trabalho, Luiz Cláudio Romane-
lli, que vinha sendo cotado para o cargo, corre o risco de ser preterido.
Sanepar
O ex-governador Orlando Pessuti (PMDB) tambémpode ir para o gover-
no. Ele é cotado para assumir uma diretoria na Sanepar. Pessuti foi um dos
líderes do grupo que derrotou o senador Roberto Requião, em dezembro, na
eleição para o diretório estadual do partido. Com isso, ajudou a isolar Requião,
que sonhava em ser o candidato próprio da legenda ao governo em 2014.
FelipeGusinski/Cohapar
Quadro negro
O ex-prefeito da Lapa, município da Região Metropolitana de Curitiba, Paulo
Furiati (PMDB), foi preso na tarde de sexta-feira, em Balneário Camboriú (SC),
dentro da operação “Quadro Negro” do Grupo deAtuação Especial de Repressão ao
Crime Organizado (Gaeco), que apura fraudes em licitações na área de educação.
Foram expedidos 11mandatos de prisão e 11 de busca em apreensão no Paraná, nas
cidades de Sarandi, Lapa, Araucária, Palmeira, Curitiba, e nos estados de Santa
Catarina, Minas Gerais e noDistrito Federal.Ao todo, nove pessoas forampresas.De
acordo com o Gaeco, os presos devem responder por fraude a licitação, peculato,
corrupção ativa e passiva e formação de quadrilha.A estimativa é que as irregulari-
dades nas licitações podem ter criado um prejuízo de R$ 400 mil aos cofres públi-
cos. O início das investigações se deu há cinco meses, no Gaeco de Londrina e
depois se espalhou por outras cidades.Aoperação de sexta-feira temo apoioGaecos
de Santa Catarina, Distrito Federal e Minas Gerais.
Defesa
O advogado Elias Mattar Assad, que defende o ex-prefeito da Lapa, Paulo
Furiatti, garante que o cliente é inocente e sua prisão foi um equívoco. Ele anun-
ciou que deve entrar hoje com um pedido de habeas corpus no Tribunal de Justiça,
“para assegurar seu direito de responder em liberdade”.
Na rede
Sobre a prisão de Furiatti, o senador Roberto Requião postou ontem, no Twit-
ter: “Precipitação, enorme decepção para nós, ou irresponsabilidade do MP?”.
Chávez
Requião defendeu, na semana pas-
sada, a decisão do governo da Vene-
zuela, de adiar por tempo indetermi-
nado a posse do presidente Hugo Chá-
vez para novo mandato. Segundo Re-
quião, que preside a Representação
Brasileira no Parlamento do Merco-
sul (Parlasul), não houve ruptura ins-
titucional. Em sua opinião, deve-se
garantir um prazo de três a quatro
meses para que se defina se o país vi-
zinho deverá ou não promover novas
eleições. “Chávez foi eleito em uma
eleição direta, muito disputada, e de-
pois confirmada pelas eleições de 20,
dos 23 governadores de províncias.
Não é a doença dele que vai invalidar
(essas eleições). A incapacidade per-
manente, sim”, afirmou o peemede-
bista.
Tancredo
Chávez deveria assumir na quin-
ta-feira seu novo mandato como pre-
sidente daVenezuela. Como ele ainda
se recupera de uma cirurgia em Ha-
vana, o vice-presidente venezuelano,
Nicolás Maduro, solicitou que o pre-
sidente reeleito faça o juramento em
outra data, diante do Tribunal Supre-
mo de Justiça – possibilidade prevista
na Constituição. Amesma Constitui-
ção, porém, também determina que,
na ausência do presidente eleito, no-
vas eleições devem ser convocadas em
até 30 dias. Requião traçou um para-
lelo com a doença do então presiden-
te eleito Tancredo Neves, em 1985.
Naquele momento, recordou, assumiu
o comando do país o vice-presidente
eleito, José Sarney. Da mesma forma,
prossegue, assume agora o poder na
Venezuela o vice-presidente, Nicolás
Maduro. Se, após 90 ou 120 dias se
confirmar o impedimento definitivo
de Chávez, pondera o senador, aí sim
devem ser convocadas novas eleições.
Diálogo
O novo líder do prefeito na Câ-
mara de Curitiba, o vereador Pedro
Paulo (PT) garante que vai trabalhar
dialogando permanentemente com as
bancadas representadas na Casa. De
acordo com o parlamentar, o diálo-
go será a linha mestra do governo,
que ouvirá e debaterá com seriedade
as sugestões e críticas dos diversos
segmentos políticos e sociais de nos-
sa cidade. “Vou trabalhar firme e em
sintonia com a Mesa Executiva no
sentido de garantir que a Câmara se
reafirme a partir de sua interação com
a sociedade civil e uma relação re-
publicana com o Executivo Munici-
pal”, afirma.
Urbs (I)
O vereador Jorge Bernardi, líder do PDT na Câmara de
Curitiba, foi empossado membro titular do Conselho deAd-
ministração da Urbanização de Curitiba S/A (Urbs). A Câ-
mara de Curitiba também será representada, nomandato com-
plementar até 2014, pela vereadora Professora Josete, líder
do PT, como suplente da entidade, empresa de economia mista
do município. Os cargos não são remunerados. A Câmara
tem direito a uma das vagas no Conselho.
Urbs (II)
Presidido pelo presidente do Instituto de Pesquisa e Pla-
nejamento Urbano de Curitiba (Ippuc), o arquiteto Sérgio
Póvoa Pires, o Conselho deAdministração reúne seis titula-
res e igual número de suplentes. Durante a reunião, o diretor
financeiro e administrativo da Urbs, Edmundo Rodrigues da
Veiga Neto, apresentou relatório sobre a situação financeira
da companhia.