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PINIÃO
CURITIBA, QUARTA-FEIRA, 23 DE JANEIRODE 2013
PARABÓLICA
Josianne Ritz *
* Com a colaboração dos editores do
Jornal do Estado
.
EM BAIXA
EM ALTA
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R
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ATENDIMENTO AO ASSINANTE
0800 643 1934
ANTONINHO MARMO TREVISAN
Empresas equilibradas
favorecem o crescimento
Oaumentoda
criminalidade nas
cidades, a migração de
áreas rurais para urbanas
e a escassez de mão de
obra no futuro podemser
algumas consequências
da incidência do
DE-
SEMPREGOSOBRE
OS JOVENS
, avalia o
diretor adjunto de
Estudos e Políticas
Sociais do Instituto de
Pesquisa Econômica
Aplicada (Ipea), Carlos
Henrique LeiteCorseuil.
O
USO DA
CADEIRINHA NO
BANCO TRASEIRO
salvou uma criança de
um ano e sete meses
durante um acidente de
carro, em Ponta
Grossa, na região dos
Campos Gerais.
Segundo o Corpo de
Bombeiros, a
condutora perdeu o
controle da direção e o
veículo despencou de
um barranco de sete
metros de altura.
Considerando que o equilí-
brio financeiro das empresas é
fundamental para a sustentabili-
dadedocrescimentoeconômico,
é louvável a iniciativa do Con-
selho Federal de Contabilidade
(CFC) de criar uma comissão
para estudar formas de ampliar
e melhorar a formação dos pro-
fissionais do setor. Convidado a
participar da iniciativa, uma de
minhas sugestões éno sentidode
estimular as parcerias entre a ini-
ciativa privada e as instituições
de ensino. Em recente visita aos
EstadosUnidos, constatei que as
firmas de auditoria têm relação
muito saudável e produtiva com
as faculdades de Ciências Con-
tábeis, patrocinando encontros,
cafés e até as bibliotecas.
Esse é ummodelo que gera
bons resultados. Tambémé inte-
ressante promover palestras de
sócios das firmas aos alunos das
instituições de ensino. É sempre
importanteeducar peloexemplo.
Isso ajuda a atrair mais pessoas
para a profissão, e um grande
compromisso dos contadores é
mostrar aos jovens que a carreira
podeser emocionante, desafiado-
ra e propiciadora de conquistas.
Dado o significado do con-
tador para o sucesso das empre-
sas, em todos os setores de ativi-
dade, a falta desses profissionais
no Brasil é preocupante. Daí, a
pertinênciada iniciativadoCFC.
A contabilidade e a auditoria
passaramporgrandeevoluçãono
País. Oprofissional seguia códi-
gos (tributário, contábil e legal)
e trabalhava baseado em proto-
colos. Coma convergência bra-
sileira ao padrão mundial, as
empresas precisamde profissio-
naismelhor qualificados e atua-
lizadosquantoàs transformações
introduzidas pelo IFRS (normas
internacionais de contabilidade)
e as ISA (normas internacionais
de auditoria).
O
apagão
profissional na
área ainda não atingiu um ponto
crítico porque as empresas con-
seguem atrair profissionais das
firmas de auditoria e dos escritó-
rios de contabilidade e consulto-
riapara suprir as necessidades de
seus departamentos de auditoria
interna, controladoria e financei-
ro. Porém, essa alternativa evi-
dencia o quanto o déficit de con-
tadores afeta todos os setores. É
precisoavançar nisso, pois o atu-
al ambiente de negócios torna-se
cada dia mais complexo, o que
aumenta a busca por executivos
comumperfil holístico.
Diretores e presidentes das
empresas precisamter amplo le-
que de conhecimentos, a exem-
plo dos auditores e contadores,
que, ao longo de suas carreiras,
desenvolvemmúltiplas habilida-
des e acumulamconhecimentos
abrangentes sobre diversos seto-
res econômicos, o que os habili-
ta a ocupar cargos de destaque
nas empresas. Não é sem razão,
portanto, que temos observado
que triplicou o número de pro-
fissionais deAdvocacia, Admi-
nistração e Engenharia que bus-
camuma segunda formação e se
matriculamno curso superior de
CiênciasContábeis.
A contabilidade floresce na
democracia, pela demanda cres-
cente por informação e transpa-
rência. A carreira, que perdeu
relevância durante a ditadura
militar e os anos de hiperinfla-
ção noBrasil, começou a recon-
quistar espaço, tanto com a Lei
das SA, quanto com a conver-
gência do País às normas inter-
nacionais. No atual ambiente
democrático e globalizado, as
CiênciasContábeis sãodecisivas
para a credibilidade dos setores
público e privado e, portanto,
para o desenvolvimento!
Antoninho Marmo Trevisan é presidente
da Trevisan Escola de Negócios,
membro do Conselho Superior do
Movimento Brasil Competitivo e do
Conselho de Desenvolvimento
Econômico e Social da Presidência da
República.
J
ORNAL DO
E
STADO
ACÁCIA LIMA
Mídias sociais na terceira
idade: muito mais que
modismo
Manter uma boa alimenta-
ção, praticar atividade física e
cultivar amizades são recomen-
dações médicas fundamentais
para a saúde na terceira idade.
Junta-se a isso a necessidade de
exercitar o cérebro e teremos a
razão pela qual a geração
senior
tem estado cada vez mais pre-
sente na internet e especialmen-
te nas mídias sociais. Além de
estimular encontros e reencon-
tros, o uso das redes instiga a
novas descobertas: muitos ido-
sosestãoaprendendoagoraausar
umcomputador.
Nascidos no século emque
poucos tinhamacesso ao telefo-
ne, é até difícil para a terceira
idade imaginar o quase inesgo-
tável número de opções dispo-
níveis no mundo virtual. Aliás,
entender o “virtual” já é bastan-
te complicado. Entretanto, o de-
sejo de resgatar amizades anti-
gas e tornar próximo um ente
querido quemora longe - carac-
terísticas típicas dasmídias soci-
ais - temdespertado a curiosida-
de e fomentado o interesse por
“novos universos”.
No Brasil, segundo Javier
Olivan, vice-presidente de cres-
cimento do Facebook, há mais
de61milhões deusuários conec-
tados, dos quais mais de 30 mi-
lhões aderiram a rede no último
ano. Segundo pesquisas recen-
tes, destenúmero, 26%têmmais
de 55 anos. É um filão conside-
rável que deve ser olhado com
bastanteatençãopor empresasde
todos os tamanhos e de diferen-
tes segmentos.
A Apple americana, por
exemplo, percebendo o crescen-
te interesse dessa fatia do mer-
cado, oferece aulas particulares
em suas lojas, ensinando desde
como ligar o iPhone ou iPad até
como fazer filmes e navegar pe-
los milhares de aplicativos dis-
poníveis.
Para entender omotivo des-
sa iniciativa, basta dizer que o
Facebook está presente, hoje, no
mundo inteiro, em70 idiomas e
que 60% do acesso é feito por
celulares e smartphones.
Agências de viagens e aca-
demias são outros bons exem-
plos. Com o crescente aumento
no número de idosos que viajam
emgrupo e fazematividade físi-
ca, empresas têmconseguido fa-
zer umbom trabalho nasmídias
sociais divulgando e produzindo
conteúdo focado nas necessida-
des e interesses da terceira ida-
de.
Ávidos por absorver o novo
século, vovôs e vovós tem pro-
vado que asmídias sociais, mais
do que um modismo, são uma
ferramenta de informação,
diversão e, sobretudo, de inte-
gração, e que tem proporciona-
doumagrandemudançanocom-
portamentode jovens e idosos e,
especialmente em relação à ter-
ceira idade, temauxiliado a afas-
tar dois grandes monstros: a de-
pressão e a solidão.
Acácia Lima é diretora da YellowA,
agência especializada em mídias sociais
Palanque
Isolado dentro do próprio partido, resta ao senador
Ro-
berto Requião
assistir ao desembarque da bancada do PMDB
no governoBetoRicha, vociferando contra os “adesistas” pelas
redes sociais. “Entregar o PMDB ao Richa na convenção foi
erro. Corrijamos. Candidato próprio ao governo, Senado, de-
putado estadual e federal”, comentava ele, ontem, pelo Twit-
ter.
Ajuda
O governador informou ontem ao prefeito de Foz do Igua-
çu, Reni Pereira (PSB), que autorizou a liberação de recursos
para a Prefeitura, suficientes para saldar o restante da folha
de pagamento de dezembro de 2012 dos servidores públicos
do município. Reni passou o dia em Curitiba em busca de
alternativas para saldar o débito herdado da antiga adminis-
tração municipal. Na sexta-feira, Reni conseguiu receitas para
pagar 60% do salário líquido dos servidores — aproximada-
mente 45% do salário bruto. “Com o repasse autorizado hoje
(ontem)
pelo Beto Richa, ainda teremos uma sobra de recur-
sos que vai permitir o pagamento dos salários dos estagiários
e dos guardas mirins”, informou o prefeito.
Federação
O princípio do pacto federativo brasileiro está quebrado e
a consequência direta disto é que Estados eMunicípios enfren-
tam hoje grave situação de penúria.A conclusão é dos partici-
pantes do debate promovido na noite de segunda-feira, pelo
PSD. O coordenador do ConselhoTemático de Pacto Federati-
vo e Tributação do Espaço Democrático, Samuel Hanan, ex-
vice-governador doAmazonas e especialista no tema, diz que
“não é possível uma federação em que 57%ou 58%da receita
tributária sejam da União, que, sozinha, fica commais do que
os outros entes
(Estados e Municípios)
somados”.
Questão de ordem
Segundo fontes da Assembleia Legislativa, um dos motivos
que estaria “atravancando” a reforma do secretariado do governo
Beto Richa não tem nada a ver a disputa interna no PMDB para
emplacar mais espaço no primeiro escalão. É que os deputados
estaduais estariam resistindo em assumir um posto no Executivo
por questões de ordem prática: desde setembro do ano passado, o
Tribunal de Justiça considerou inconstitucional a norma legal
que permitia aos parlamentares nomeados para cargos no gover-
no de manterem seus gabinetes e assessores no Legislativo.
Decisão difícil
NaAssembleia, alémdo salário deR$ 20mil,
o deputado tem direito a nomeação de 23 asses-
sores para cargos comissionados, comsalários que
somam até R$ 78 mil por mês. Além disso, há
outros R$ 31,5 mil para despesas com alimenta-
ção, combustível, hospedagem, telefone, correio
e publicações, entre outras. Com a decisão da
Justiça, quem quiser ir para o Executivo, agora,
tem que abrir mão dessas benesses.
Franklin Freitas
Urgência
O governador de Santa Catarina, Raimundo Colom-
bo, acredita que a mudança do pacto federativo começa
com a consciência do que se pretende. “Todo mundo fala
nisso, mas nada acontece, pois esse ainda é um assunto
abstrato para a maioria das pessoas. Contudo, é a mãe de
todos os problemas”. Para ele, as injustiças do pacto fede-
rativo estão ficando claras agora em função da queda de
arrecadação e das medidas fiscais que prejudicam os Esta-
dos e Municípios. “No Plano Real, se aumentou a arreca-
dação e a situação foi anestesiada, mas agora a realidade é
outra. Os municípios perderam a capacidade de investi-
mento e tiveram sua situação financeira fortemente afeta-
da; são necessárias mudanças urgentes”, afirmou.
Cônsul
OpresidentedaFederaçãodas IndústriasdoParaná (Fiep),
Edson Campagnolo, recebe hoje, emCuritiba, o cônsul-ge-
ral dos Estados Unidos no Brasil, Dennis Hankins. Oobjeti-
vo da visita é estreitar as relações comerciais e o intercâmbio
tecnológico como país norte-americano, que é o quarto prin-
cipal parceiro comercial do Paraná. Em 2012 o Paraná ex-
portouUS$ 645milhões para os EUA. Estemontante repre-
senta umcrescimento de 13,28%emrelação a 2011, passan-
do a representar 3,65% do total exportado pelo Estado. No
sentido oposto, as importações de produtos dos EUA foram
de US$ 1,23 bilhões, marcando crescimento de 4,18% e re-
presentando 6,62%do total importado. Estes números colo-
cam os Estados Unidos como quarto maior parceiro comer-
cial do Paraná, após a China,Argentina e Nigéria.
Sonegação
O empresário MarcosValério, operador do mensalão,
foi condenado a mais quatro anos de prisão na Justiça Fe-
deral de Minas Gerais. Segundo o Ministério Público Fe-
deral, Valério recebeu ainda pena de 120 dias-multa por
sonegação fiscal. A denúncia da Procuradoria afirma que
o empresário, com a mulher Renilda Santiago, omitiu in-
formações à Receita Federal e prestou falsas declarações
de Imposto de Renda em 2001 e 2002.
Herzog
A Comissão Interamericana de Direitos Humanos da
OEA (Organização dos EstadosAmericanos) vai investi-
gar a responsabilidade do Estado brasileiro pela morte do
jornalista Vladimir Herzog, em 1975, durante a ditadura
militar (1964-1985). O caso foi admitido pelo órgão in-
ternacional em novembro do ano passado. Segundo a de-
núncia, o Brasil ainda não cumpriu com seu dever de in-
vestigar, processar e punir os responsáveis pela morte de
Vlado, como o jornalista era conhecido.
PROUNI
1.032.873
inscrições
foram contabilizadas no balanço final
do Programa Universidade para
Todos (ProUni)
2.011.538
alunos
foram responsáveis pelas inscrições,
considerando que cada candidato
pode fazer até duas opções
187.489
inscrições
foram feitas por moradores de São
Paulo
141.839
candidatos
são de Minas Gerais
Fonte: Ministério da Educação (MEC)