RÁPIDAS DO MERCADO
Curitiba Evolução %
Preço
No mês
No ano
R$/1Pes
Julho
2,29
7,79
268,01
Agosto
4,68
12,85
280,57
Setembro
-0,05
12,79
280,42
Outubro
0,91
13,81
282,97
Novembro
-4,29
8,93
270,84
Dezembro
0,17%
9,12
271,31
Janeiro/2013
5,39
1,47
285,94
Fevereiro/2013 2,56
8,09
293,25
TABELA DO IMPOSTO DE RENDA
Rend. em Março /2013 Alíquotas(%)
Dedução (R$)
Até 1.710,78 isento -
De 1.710,79 a 2.563,91
7,5
128,31
De 2.563,92 a 3.418,59
15
320,60
De 3.418,60 a 4.271,59
22,5
577,00
Acima de 4.271,59
27,5
790,58
Deduções para trabalhador assalariado
1- R$ 165,56 por dependente;
2- Pensão alimentícia paga por acordo judicial ou por escritura
pública;
3 - Contribuição à Previdência Social;
4- R$ 1.637,11 por aposentadoria a quem já completou 65 anos
de idade;
5- Contribuições p/ a previdência privada e p/ os Fapi pagas pelo
contribuinte.
6) Carnê-leão: as mencionadas nos itens 1 a 3 e as despesas
escrituradas no livro caixa.
IBOVESPA
O Ibovespa fechou, na sexta-feira, em baixa de 0,72% com
56.869 pontos, entre a máxima de 57.532 pontos pontos a
mínima de 56.805. Forammovimentados R$ 8,96 bilhões.
No ano. a Bolsa acumula baixa de 6,70% e no mês, baixa de
0,97%. O Ibovespa Futuro fechou em queda de 0,82% aos
56.905 pontos, entre a máxima de 57.670 e 56.890 de
mínima.
Blue Chips —
Vale PNA -0,12%, Petrobras PN -1,5%, OGX
Petróleo ON+4,18%, Itaú Unibanco PN+0,08%,
Bradesco PN+0,68%, BM&FBOVESPA ON+0,22%,
Banco do Brasil ON -0,26%, Gerdau PN -1,3%, Usiminas
PNA -5,23%, Cyrela Realt ON -2,42%, Cia Siderúrgica
Nacional ON -3,17%, Global 40 -0,49%.
DÓLAR
Mercado (R$)
Compra
Venda
Câmbio livre (*) sexta-feira
R$ 1,9810
R$ 1,9830
Câmbio livre BC (**) sexta-feira R$ 1,9743
R$ 1,9749
Paralelo (*) sexta-feira
R$ 2,0200
R$ 2,1100
* Cotação média do mercado ** Cotação do Banco Central Ptax
CÂMBIO TURISMO
Compra
Venda
Dólar americano sexta-feira
R$ 1,9300
R$ 2,0900
EURO
Mercado
Compra
Venda
Euro comercial sexta-feira
R$ 2,5860
R$ 2,5890
CÂMBIO TURISMO
Euro sexta-feira
R$ 2,5230
R$ 2,6770
OURO
Na Bolsa de Nova York, a cotação fechou em US$ 1,592,28
onça-troy (1 onça-troy equivale a 31,1035 gramas). Alta de
0,12%. Na BM&F, a grama de ouro fechou em R$ 100,80
para pagamento à vista. Estável. Sexta-feira.
CESTA BÁSICA - DIEESE
NOVA POUPANÇA
MARÇO (COM APLICAÇÃO A PARTIR DE 04/05/12)
18
0,4134%
POUPANÇA ANTIGA
MARÇO (COM APLICAÇÃO ATÉ 03/05/12)
18
0,5000%
Pemex —
O presidente do México, Enrique Peña Nieto,
apresentou hoje seis linhas de ação para modernizar a
estatal Petróleos Mexicanos e insistiu que ela não vai ser
privatizada, mas precisa de uma transformação "indispensá-
vel" para "libertar o grande potencial econômico" do
México. "A Pemex não será vendida ou privatizada. Ela deve
ser transformada e modernizada. A Pemex é e continuará a
ser o patrimônio de todos os mexicanos ", disse o presiden-
te, em um ato comemorativo do 75 º aniversário da expro-
priação da refinaria de petróleo em Salamanca (Guanajuato,
centro do México).
HSBC —
O HSBC, maior banco da Europa em valor de
mercado, prepara-se para cortar "milhares" de vagas em
sua operação global, segundo o jornal britânico "Financial
Times".
Stuart Gulliver, executivo-chefe do banco, afirmou, ao
anunciar os resultados anuais na semana passada, que iria
"se fixar em custos" durante o próximo ano e prometeu
aumentar em US $ 1 bilhão a economia de gastos em 2013.
Ainda não estão definidos o número exato nem que cargos
serão cortados, mas pessoas próximas ao banco sugerem
que até 5.000 funcionários sejam demitidos, como parte
dessa economia. No entanto, pelas contas do mercado, o
corte poderia chegar a até 10 mil pessoas.
Pesquisa (I) —
Mais de 75% dos brasileiros preferem ter
um negócio próprio a ser empregados. No entanto, só 4%
conseguem ser empresários com, pelo menos, um funcioná-
rio. Para 19% dos entrevistados, é mais vantajoso ser
funcionário de uma companhia por causa da estabilidade
que um emprego oferece. Os 5% restantes não responde-
ram.
Pesquisa (II) —
Esses são alguns dos resultados da pesqui-
sa Empreendedores Brasileiros -Perfis e Percepções, feita
pela ONG Endeavor, que se dedica promover o
empreendedorismo. O propósito da pesquisa foi tentar
entender as motivações de alguém que quer ser empresário
e o que falta para aqueles que não conseguem.
INDICADORES
CURITIBA, SEGUNDA-FEIRA, 18 DE MARÇODE 2013
J
ORNAL DO
E
STADO
PAIS ENSINAM COMO
optar pelo chocolate
Diferença de preço chega a 662%, considerando o produto de mesma marca e quantidade
BARRA OU OVO DE PÁSCOA
CAIXA
Banco quer ampliar
carteira de crédito
Já Sulamita Mendes, espe-
cialista em Comunicação e
Marketing, consultora e pro-
fessora de pós graduação, que
já tem filhos adultos e netos,
recorria à história e tradição
familiar para driblar os altos
preços dos ovos e chocolate.
Ela lembra que a avó dela fa-
zia um furo nos ovos de gali-
nha para retirar a gema e a clara
e, depois, com cuidado os en-
chia com amendoins açucara-
dos. “Uma semana antes da
Páscoa, meus filhos e eu nos
reuníamos e pintávamos as
casquinhas”, conta.
Sulamita, que ainda man-
tém essa tradição de preparar
o amendoim doce, lembra que,
em função da correria do dia
a dia, havia anos que recorria
as casa de doces e comprava o
amendoim já pronto para re-
chear as casquinhas das crian-
Ana Ehlert
Commenos de 15 dias para
a Páscoa, alguns pais ainda não
saíram às compras dos ovos de
chocolate. Mas aqueles que já
começaram a dar uma olhada
nos preços devem ter percebi-
do as distorções dos valores co-
brados pelo comércio. Há pro-
dutos, com a mesma quantida-
de de chocolate, que chegam a
ter uma diferença de 662,37%
no preço—caso de ovos e bar-
ras de chocolate.
Um exemplo é o preço da
barra de chocolate da Garoto e
o Ovo Pucca, nº 15, da Garo-
to, ambos com 180 gramas de
chocolate. A barra sai por R$
2,95 no Extra doAlto da XV e
o Ovo Pucca custa R$ 22,49,
de acordo com o levantamento
do Disque Economia, serviço
da Secretaria Municipal de
Abastecimento.
Para os pais que acham di-
ficil substituir o ovo de choco-
late na Páscoa pela barra ou a
caixa de bombom— que tam-
bém tem preços bem menores
considerando a quantidade de
chocolate do produto —, a re-
portagem do
Jornal do Estado
encontrou vários exemplos de
quem já aderiu a estratégia.
Aartesã JannaCatenace, por
exemplo, revela que não com-
pra ovos de chocolate há anos.
“Sempre procuro uma outra
opçãomais criativa”, conta.Mãe
de Livia, uma garotinha de 2
anos, ela revela que prefere
apostar a brincadeira, na emba-
lagem. “Eu estou fazendo saqui-
nhos de coelhos, pra colocar bis
dentro”, revela. Janna conta que
ainda não enfrenta problemas
com a filha na hora do presente
de Páscoa. “Ela ainda é muito
pequena para exigir o ovo de
chocolate”, diz.
O jornalista Rodrigo Puc-
ci também prefere barras e cai-
xas de bombons, por conside-
rar omuito abusivo o preço dos
ovos. “Até acho que tem uns
ovos que tem que ser mais ca-
ros, pois são mais trabalhados
e tal, mas a verdade é que a
grande maioria é chocolate
puro, ou a mesma receita que
os chocolates embarra. Ou seja,
não consegui encontrar justifi-
cativa para este aumento abu-
sivo”, conta.
Como não tem filho, Puc-
ci revela ser mais fácil de ex-
plicar a opção pela barra ou
caixa de bombons aos presen-
teados. “Se não entendem, pelo
menos não reclamam”, brinca.
“Uma boa opção de presente
nesta data são as barras de 1kg
de chocolate, que mesmo sen-
do um pouco mais caras, ainda
tem melhor relação custo-be-
nefício que os ovos”, afirma.
Para quem optar pelas barras: susgestão de embalagem da Feira de Páscoa da Praça Osório
Brincadeiras ajudam a convencer
ças. “Às vezes esquecia de
guardar as cascas de ovos e ti-
nha de comprar na Praça Osó-
rio”, diz.
Ela lembra que a parte
mais legal da Páscoa era exa-
tamente o momento de reunir
a família para pintar os ovos.
“É a festa na hora de pintar,
saem carinhas, riscos. Dá para
usar tinta guache, canetinhas
e papel crepommolhado”, diz.
“A gente fechava o buraqui-
nho com papel e colar e esta-
va pronto o ovo”, conta.
Sulamita revela que, às
vezes, fazia cola com farinha
de trigo. “Fica super barato.
Dá pra colocar orelha de coe-
lho, pé, o que vale é a imagi-
nação”, conta.
Já o empresário Heleal
Augusto Cavallari dos Santos,
de cara, revela que a escolha
está no fato de que o comér-
ENERGIA ELÉTRICA
Brasileiros ficam 18 horas sem luz
Os brasileiros ficaram, em
média,maisde18horassemener-
giaelétricaem2012, ouseja, qua-
setrêshorasamaisdoqueaAgên-
ciaNacional de Energia Elétrica
(Aneel) estabelece como limite
por ano.Alémde ter ficadomais
tempo no escuro, o consumidor
ficou, também, mais vezes sem
luz:13,18vezes, emmédia,quan-
doopermitido seria11,10vezes.
Os dados são usados pela
agência para programar as suas
fiscalizações e não geram mul-
tas,mas existemindicadores cri-
ados pelaAneel, que fazemcom
que a má prestação do serviço
resulte emdescontos na conta de
luz do consumidor. A compen-
sação é calculada a partir de três
índices: Duração de Interrup-
ção por Unidade Consumidora
(DIC), Frequência Equivalen-
te de Interrupção por Unidade
Consumidora (FIC) e Duração
Máxima de Interrupção Contí-
nua por Unidade Consumidora
(Dmic), definidos para perío-
dos mensais, trimestrais e anu-
ais. No ano passado, os descon-
tos totalizaram R$ 437,8 mi-
lhões. De acordo com a asses-
soria da Aneel, foram pagas
98,7milhões de compensações
pelo descumprimento dos indi-
cadores individuais.
A Caixa Econômica Fe-
deral contratou R$ 17,5 bi-
lhões em empréstimos pesso-
ais no primeiro bimestre des-
te ano, o que equivale à ex-
pansão de 51% em relação ao
mesmo período do ano passa-
do, de acordo com o superin-
tendente nacional de Clientes
Pessoa Física da Caixa, Hum-
berto José Magalhães. Sinali-
zação forte, segundo ele, de
que o banco oficial poderá
alcançar a expansão estimada
de 41,2% na carteira de cré-
dito pessoal, que deve chegar
ao fim de 2013 com saldo de
R$ 78,3 bilhões.
Valquir Aureliano
cio ter por hábito sempre ele-
var os preços dos produtos em
épocas festivas. Santos conta
que deixou de comprar ovos
no ano passado. “E acho que
demorei muito”, argumenta.
Para convencer a filha, na
época com 14 anos, da esco-
lha, ele foi direto. “Ela se as-
sustou com a quantidade de
chocolate que comprei no ano
passado, aí mostrei a fatura e
ela entendeu logo a diferença”,
diz.
Para os pais que estão pen-
sando em optar pelo consumo
mais consciente, comprando
barras de chocolate e não ovos,
Santos é taxativo. “Não levem
seus filhos ao supermercado e
negociem com eles que pode-
rão escolher apenas um ovo e
o restante, se for necessário,
ganharão em barras e bom-
bons”, diz.
(AE)