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CURITIBA, QUINTA-FEIRA, 28 DE MARÇODE 2013
J
ORNAL DO
E
STADO
RÁPIDAS DO MERCADO
Curitiba Evolução %
Preço
No mês
No ano
R$/1Pes
Julho
2,29
7,79
268,01
Agosto
4,68
12,85
280,57
Setembro
-0,05
12,79
280,42
Outubro
0,91
13,81
282,97
Novembro
-4,29
8,93
270,84
Dezembro
0,17%
9,12
271,31
Janeiro/2013
5,39
1,47
285,94
Fevereiro/2013 2,56
8,09
293,25
TABELA DO IMPOSTO DE RENDA
Rend. em Março /2013 Alíquotas(%)
Dedução (R$)
Até 1.710,78 isento -
De 1.710,79 a 2.563,91
7,5
128,31
De 2.563,92 a 3.418,59
15
320,60
De 3.418,60 a 4.271,59
22,5
577,00
Acima de 4.271,59
27,5
790,58
Deduções para trabalhador assalariado
1- R$ 165,56 por dependente;
2- Pensão alimentícia paga por acordo judicial ou por escritura
pública;
3 - Contribuição à Previdência Social;
4- R$ 1.637,11 por aposentadoria a quem já completou 65 anos
de idade;
5- Contribuições p/ a previdência privada e p/ os Fapi pagas pelo
contribuinte.
6) Carnê-leão: as mencionadas nos itens 1 a 3 e as despesas
escrituradas no livro caixa.
IBOVESPA
O Ibovespa fechou ontem em alta de 0,65% com 56.034
pontos, entre a máxima de 56.034 pontos pontos a mínima
de 55.130. Foram movimentados R$ 5,76 bilhões. No ano. a
Bolsa acumula baixa de 8,07% e no mês, baixa de 2,42%. O
Ibovespa Futuro fechou em alta de 0,58% aos 56.145
pontos, entre a máxima de 56.270 e 55.140 de mínima.
Blue Chips —
Vale PNA +1,94%, Petrobras PN -0,91%,
OGX Petróleo ON+3,91%, Itaú Unibanco PN+0,23%,
Bradesco PN+2,18%, BM&FBOVESPA ON+0,97%,
Banco do Brasil ON+0,94%, Gerdau PN -0,52%,
Usiminas PNA +2,77%, Cyrela Realt ON -0,3%, Cia
Siderúrgica Nacional ON -1,09%, Global 40 -0,12% .
DÓLAR
Mercado (R$)
Compra
Venda
Câmbio livre (*) ontem
R$ 2,0070
R$ 2,0080
Câmbio livre BC (**) ontem R$ 2.0079
R$ 2,0085
Paralelo (*) ontem
R$ 2,0600
R$ 2,1300
* Cotação média do mercado ** Cotação do Banco Central Ptax
CÂMBIO TURISMO
Compra
Venda
Dólar americano ontem
R$ 1,9230
R$ 2,1000
EURO
Mercado
Compra
Venda
Euro comercial ontem
R$ 2,5620
R$ 2,5640
CÂMBIO TURISMO
Euro ontem
R$ 2,4870
R$ 2,6650
OURO
Na Bolsa de Nova York, a cotação fechou em US$ 1,605,36
a onça-troy (1 onça-troy equivale a 31,1035 gramas). Alta de
0,36%. Na BM&F, a grama de ouro fechou em R$ 105,49
para pagamento à vista. Alta de 1,73%. Ontem
CESTA BÁSICA - DIEESE
NOVA POUPANÇA
MARÇO (COM APLICAÇÃO A PARTIR DE 04/05/12)
28
0,4134%
POUPANÇA ANTIGA
MARÇO (COM APLICAÇÃO ATÉ 03/05/12)
28
0,5000%
Tintura de cabelo —
A Agência Nacional de Vigilância
Sanitária (Anvisa) autorizou o uso da substância acetato de
chumbo em tinturas capilares no Brasil, além de mais três
substâncias químicas, em decisão que incorpora ao
ordenamento jurídico nacional a Resolução Grupo Merca-
do Comum (GMC) Mercosul 48/2010, que trata de
substâncias para uso cosmético. A medida faz parte da
Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) 15, publicada
ontem no Diário Oficial da União, que aprova a Lista de
Substâncias de Uso Cosmético com a inclusão dos produ-
tos acetato de chumbo, pirogalol, formaldeído e
paraformaldeído. O acetato de chumbo estava proibido
para uso em tinturas capilares desde 31 de janeiro de
2006, por decisão da Anvisa.
INDICADORES
PREÇO TERÁ REAJUSTE
a partir deste sábado
MEDICAMENTOS
Ana Ehlert
Os preços dos medicamen-
tos vendidos no país serão rea-
justados a partir do dia 30. Para
esse ano, o índice de aumento
pode chegar a 6,31%, sendo
que os medicamentos foram
divididos em 3 categorias di-
ferentes e para cada categoria
há um índice.
Para a categoria definida
pela maior participação de ge-
néricos no mercado, seu índice
de aumento é de 6,31%.Para a
definidapelamenor participação
de genéricos no mercado, seu
índice de aumento é de 4,5% e
para a definida onde há menor
concorrênciademercado, seu ín-
dice de aumento é de 2,7%. O
aumento médio será de 4,59%.
O aumento é aplicado a
todos osmedicamentos que têm
o preço tabelado pelo governo,
inclusive os genéricos, que tam-
bém sofrerão reajuste, porém
continuarão com o preço mais
em conta que os de marca.
O anúncio foi publicado
no Diário Oficial do último
dia 12, conforme informações
da Agência Brasil. De acordo
com a Câmara de Regulação
doMercado deMedicamentos,
do Ministério da Saúde, o re-
ajuste deve ser calculado com
base no Índice Nacional de
Preços ao Consumidor Amplo
(IPCA), do Instituto Brasilei-
ro de Geografia e Estatística
(IBGE), entre março de 2011
e fevereiro de 2012, nos gan-
hos de produtividade das em-
presas de medicamentos e no
preço dos insumos usados na
produção dos remédios.
O reajuste é definido por
representantes de quatrominis-
térios emconjunto comaAgên-
cia Nacional de Vigilância Sa-
nitária (Anvisa) e será aplica-
do a partir domês de abril. Fica
a critério das farmácias, quan-
to do reajuste enviado pelos la-
boratórios cada uma irá repas-
sar para o consumidor no pre-
ço final dos medicamentos.
Índice de aumento pode chegar a 6,31% — caso dos genéricos e remédios de marca
Acompanhados do ex-
presidente Conselheiro Fer-
nandoGuimarães, integrantes
da 4ª Inspetoria de Controle
Externo (ICE) do Tribunal de
Contas do Estado do Paraná
(TCE-PR) estiveram no Por-
to de Paranaguá ontem. O
motivo da visita foi entender
como funciona a autarquia
que, neste biênio, será acom-
panhada pela equipe designa-
da. Recepcionados pela dire-
toria da Administração dos
Portos de Paranaguá e Anto-
nina (Appa), eles puderam
sanar dúvidas sobre as opera-
ções portuárias, inclusive com
uma visita ao cais.
OConselheiro Fernando
Guimarães é o responsável
pela 4ª ICE que, este ano e o
próxima, fiscaliza as contas da
Appa e das demais autarquias
da Secretaria de Estado de In-
fraestrutura e Logística (Seil).
A inspetoria é coordenada por
Rita de CássiaMombelli, que
deixou a Coordenadoria Ge-
ral do TCE para reassumir a
função. Os trabalhados dessa
equipe, no Porto, começaram
no final de fevereiro. Porém,
esta é a primeira visita do gru-
po de trabalho ao Porto.
Ainda de acordo com
ela, cada órgão tem suas ca-
racterísticas e situações pecu-
liares e o conhecimento e en-
tendimento dessas se fazem
necessários antes de qualquer
ação de fiscalização ou julga-
mento.
Tribunal —
Segundo
informações do Tribunal, as
ICEs fazem o controle in
loco de órgãos estaduais.
São fiscalizadas questões de
ordem contábil, financeira,
operacional e patrimonial.
Essas equipes técnicas rea-
lizam o trabalho diretamen-
te nos órgãos fiscalizados,
por meio do monitoramen-
to e acompanhamento de
despesas, utilizando como
ferramenta o Sistema Esta-
dual de Informação (SEI).
PARANAGUÁ
Inspetoria do TCE visita Portos
Foto: Appa
Porto de Paranaguá: contas fiscalizadas no local
A área técnica da Agência
Nacional de Vigilância Sanitá-
ria (Anvisa) indicou a perma-
nência do medicamento ema-
grecedor à base de sibutramina
no mercado brasileiro, após
um monitoramento de um ano
sobre os riscos do produto.
Em2011, depois de umano
de debates, a agência impôs
regras mais rigorosas para a
venda do remédio. A validade
EMAGRECEDORES
Anvisa aprova uso de subtramina
da receita, por exemplo, foi re-
duzida de 60 dias para 30. A
medida foi tomada em virtude
da divulgação do maior estudo
científico já feito sobre a sibu-
tramina, com cerca de 10 mil
pessoas em 16 países durante
seis anos – foi concluído em
2009 –, que apontava que o
medicamento aumentaria em
16% o risco de doenças cardi-
ovasculares em pacientes com
histórico prévio. Todos os in-
divíduos analisados tinham so-
brepeso, obesidade e/ou diabe-
tes tipo 2, além de fator de ris-
co cardíaco.
Odiretor-presidente daAn-
visa, Dirceu Barbano, disse
que esse parecer ainda será vo-
tado em reunião da agência,
provavelmente na semana que
vem, mas dificilmente será re-
jeitado, disse Barbano.
ADES MAÇÃ
Unilever não comunicou Agência de caso
LATICÍNIOS
Governo do PR negocia com catarinense Tirol
O diretor da Agência Na-
cional de Vigilância Sanitária
(Anvisa) José Agenor Álvares
da Silva afirmou ontem que a
Unilever, fabricante do Ades,
não avisou o órgão sobre a fa-
lha que provocou o envasamen-
to de soda cáustica no lugar de
suco, embora tenha ressalvado
que a empresa não era obriga-
da a fazê-lo.
Durante audiência na Co-
missão de Defesa do Consu-
midor na Câmara dos Depu-
tados, o diretor disse ter to-
mado conhecimento do caso
pela imprensa. Segundo ele,
a legislação atual não obriga
a empresa a comunicar a An-
visa sobre problemas em sua
linha de produção.
“Pela regulamentação vi-
gente, ela não teria obrigação
de fazer isso. Nós questionamos
que, mesmo não sendo obriga-
da por lei, a empresa teria que
fazer essa comunicação imedi-
ata não só à Anvisa, mas a to-
dos os órgãos de vigilância sa-
nitária”, afirmou o diretor.
O Governo do Paraná está
em negociação com empresa
catarinense Tirol Laticínios
para a instalação no Estado de
uma fábrica de processamen-
to de leite e derivados. A nova
unidade deve gerar 500 em-
pregos diretos e outros 5 mil
indiretos. O valor do investi-
mento não foi divulgado pela
empresa.
O secretário da Indústria,
Comércio e Assuntos do Mer-
cosul, Ricardo Barros, disse
que o Governo vai apresentar
à Tirol os benefícios do pro-
grama Paraná Competitivo. Ele
afirma que, com o programa,
as negociações são caso a caso.
Aempresa apresenta as deman-
das e o corpo técnico faz a cons-
trução da melhor proposta pos-
sível aliando o interesse do in-
vestidor e do Estado.
Em cerca de dois anos o
programa atraiu cerca de R$ 20
bilhões em novos empreendi-
mentos que estão gerando 120
mil empregos com carteira as-
sinada em todas as regiões.