Page 2 - Jornal do Estado - Flip

Basic HTML Version

2
PINIÃO
CURITIBA, QUARTA-FEIRA, 24 DE ABRIL DE 2013
PARABÓLICA
Josianne Ritz *
* Com a colaboração dos editores do
Jornal do Estado
.
EM ALTA
FUNDADOR
ROBERTOBARROZOFILHO (1922-1999)
EDITORA JORNAL DO ESTADO LTDA CNPJ 76.637.305/0001-70
R
EPRESENTANTE
RDP - Redes Diários do Paraná S/A
PARANÁ/PR - Rua Marechal Hermes, 990, Juvevê, Curitiba, CEP 80.530-230,
fone (41) 3019-3500
BRASILIA/DF - SCS Q.01 Bl. G, Ed. Baracat, 17º Andar, Cj. 1.704/5, Brasília,
CEP 70.309-900, fone (61) 3037-1007
RIODE JANEIRO/RJ - Largo do Machado, 54, cj. 1204, Rio de Janeiro,
CEP 22.221-020, fone (21) 2225-0206
RIOGRANDE DO SUL/RS - Rua Saldanha Marinho, 33, cj. 901, Porto Alegre,
CEP 90.160-240, fone (51) 3232-2811
SANTA CATARINA/SC - Rua Alves de Brito, 141, Sl. 702, Ed. Beira Mar Building,
Florianopolis, CEP 88.015-440, fone (48) 3224-0044
SÃO PAULO/SP - Rua Abílio Soares, 227, 8º andar, São Paulo,
CEP 04.005-000, fone (11) 3051-8727
COMERCIAL
Rua Papa JoãoXXIII, 244, Centro Cívico
CEP 80530-120 - Curitiba - PR
Fone/Fax: (41) 3350-6620/3350-6623
REDAÇÃOE
ADMINISTRAÇÃO
Dr. RobertoBarrozo, 22, CentroCívico
—CEP 80530-120 - Curitiba - PR
Fone (41) 3350-6600 / Fax (41) 3350-6650
www.jornaldoestado.com.br
FALE CONOSCO
Chefe de redação:
(3350-6651) Josianne Ritz
Política
(3350-6674) Ivan Santos
Cidades
(3350-6668) Mario Akira
Economia
(3350-6663)
Ana Ehlert
Espaço 2
(3350-6651) Josianne Ritz
Esportes
(3350-6677)
Lycio V. Ribas
Fotografia
(3350-6679)
Franklin de Freitas
RODRIGO BARROZO
Diretor
RONEY RODRIGUES
PEREIRA
Superintendente
JOSIANNE RITZ
Chefe de redação
LYCIO VELLOZO
RIBAS
Secretário de redação
ATENDIMENTO AO ASSINANTE
0800 643 1934
O ministro do Trabalho
e Emprego, Manoel
Dias, defendeu a
proposta de multa de
40% sobre o saldo do
Fundo de Garantia do
Tempo de Serviço
(FGTS) para a
DEMISSÃOSEM
JUSTA CAUSADE
EMPREGADOS
DOMÉSTICOS
. Ele
encaminhará essa
proposta à comissão
interministerial.
J
ORNAL DO
E
STADO
EM BAIXA
Uma pesquisa da
Escola de Direito
de São Paulo da
Fundação Getulio
Vargas (FGV) mostra
que 82% dos brasileiros
reconhecem ser fácil
desobedecer às
LEIS NO BRASIL.
Na pesquisa, o Índice
de Percepção do
Cumprimento da Lei
resultou em uma nota
média de 7,3 em uma
escala de vai de 0 a 10.
Pedágio
O governador Beto Richa
(PSDB) afirmou ontem que está
otimista com o desfecho das ne-
gociações com as concessionári-
as do pedágio e que espera anun-
ciar embreve um acordo que pre-
vê a duplicação de todas as rodo-
vias do chamado “Anel de Inte-
gração”, além da redução das ta-
rifas. Em entrevista ao Jornal da
Massa, do SBT, Richa admitiu
que uma das possibilidades em
estudo é a prorrogação do atuais
contratos, que vencem em 2022.
Subsídio
O tucano admitiu ainda que
deve buscar a reeleição no ano que
vem, mas diz que sua candidatura
deve ser um processo natural. O
governador voltou ainda a recha-
çar as cobranças do prefeito Gus-
tavo Fruet (PDT) pela manuten-
çãodo subsídiodoEstadoao trans-
porte coletivo de Curitiba e Re-
giãoMetropolitana. “A prerroga-
tiva de aumentar ou reduzir a ta-
rifa é exclusiva do prefeito. Não
pode terceirizar, não pode jogar a
culpa nas costas de ninguém”, afir-
mou. Questionado sobre o porquê
da criação do subsídio, em abril
do ano passado, ainda na gestão
do ex-prefeito Luciano Ducci
(PSB), ele afirmou que atendeu a
uma solicitaçãodo aliado,mas que
desde o início estava previsto que
a medida teria “prazo de valida-
de”. “Eu apostava que o Luciano
Ducci ia ser reeleito e mesmo as-
sim ia acabar o subsídio”, alegou.
Novos táxis
O líder do governo na Câ-
mara Municipal, vereador Pedro
Paulo (PT), confirmou que o pre-
feito Gustavo Fruet (PDT) deve
regulamentar o decreto que pre-
vê aumento da frota de táxis da
Capital ainda no primeiro semes-
tre deste ano. A afirmação foi
feita após a cobrança de Bruno
Pessuti (PSC) sobre a falta de in-
formações precisas sobre a libe-
ração de novas licenças. Pessuti
apresentou requerimento pedin-
do à Urbs a “liberação urgente
de 269 novas autorizações, das
700 previstas, de serviço de táxi”.
Mas, de acordo com o vereador,
a resposta ao pedido foi vaga, já
que o órgão apenas informou
“aguardar o trâmites para o iní-
cio da licitação”. Pedro Paulo
informou que a prefeitura deve-
rá iniciar o processo de liberação
de novas licenças em breve.
Urgência
Após pedido do governador, que na véspera fez um apelo aos deputados pela apro-
vação rápida de autorização para a construção de novas usinas hidrelétricas, a Comis-
são de Constituição e Justiça da Assembleia Legislativa decidiu convocar reunião ex-
traordinária para hoje, para emitir parecer sobre o projeto. Na sessão de ontem, a
votação acabou não acontecendo por conta de um pedido de vistas do deputado Elton
Welter (PT).
Voto de minerva
Também ontem, o presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), depu-
tado Nelson Justus (DEM), acabou sendo obrigado a decidir a votação de parecer
contrário sobre projeto do deputado Tercílio Turini (PPS) que prevê que as concessio-
nárias de pedágio teriam que instalar painéis nas praças de cobrança do serviço infor-
mando o volume de recursos arrecadados e investimentos em obras nas estradas. Cinco
parlamentares votaram a favor do projeto e contra o parecer do relator Wilson Quintei-
ro (PSB), e outros cinco votaram contra a iniciativa. Justus acabou acompanhando o
relator e votando pela rejeição da proposta. Turini já avisou que vai recorrer.
Em trânsito
Levantamento do portal R7 divulgado ontemaponta que o senador
Roberto
Requião
(PMDB) foi o “campeão” de gastos com viagens no Senado em
2012. O peemedebista fez oito viagens e gastou R$ 85.028,77, sendo quase R$
26 mil em diárias e R$ 59 mil em passagens. Requião foi a três eventos da
Eurolat (Assembleia Parlamentar Eurolatinoamericana), na Espanha, Alema-
nha e México. Ele também representou o Senado em eventos do Mercosul, no
Uruguai, México e Peru. Além disso, foi ao Rio de Janeiro duas vezes, para a
Conferência da ONU – Rio + 20 e para o Seminário Os Portugueses no Brasil
e na América do Sul – Novos Desafios.
Missões
Ao todo, o Senado Federal gastou R$ 1.087.425,37 em 2012 com viagens
dos senadores. Os parlamentares podem viajar com tudo pago nas chamadas
“missões oficiais”, viagens com temas relevantes para o mandato parlamentar.
No ano passado, foram gastos R$ 725.738,93 com passagens e R$ 361.686,44
com diárias para 39 senadores para vários destinos, boa parte no exterior e com
passagens de até R$ 29 mil. Os cinco senadores que gastarammais emmissões
oficiais custaram ao Senado, juntos, mais de R$ 300 mil.
Franklin de Freitas
CLEVERSON LIMA
Privacidade na internet:
tá na chuva,
é pra se molhar!
Pode ser vitimização ou
simplesmente falta de atenção
ou leitura, mas é espantoso o
número - cada vez maior - de
internautas que reclamam de
questões relacionadas à priva-
cidade na internet e como os
sites, em especial as redes so-
ciais, se utilizam de nossas in-
f o r m a ç õ e s
para fins prin-
cipalmente co-
merciais. Ou
seja, a forma
como nossos
dados são uti-
l izados para
que produtos e
serviços sejam
oferecidos a
nós.
Antes de
tudo é bom
lembrar que a
pr ivac idade ,
neste caso,
pode ser enten-
dida como o
cont role que
uma pessoa
tem sobre as
i nformações
de si mesma,
evitando que
essas possam
expô-la de for-
ma indevida
ou prejudicial.
Os casos
mais lembra-
dos são o do
F a c e b o o k ,
maior rede so-
cial do mundo,
e a Google,
que além de
saber o que
p r o c u r amo s
diar iamente,
nos oferece di-
versos serviços
que facilitam o
dia a dia. Isso
sem contar que
o sistema operacional An-
droid, desenvolvido pela em-
presa, está presente em mais
da metade dos celulares e
smartphones vendidos no pla-
neta, dando a deixa para que
informações como contatos,
ligações e a localização pos-
sam estar sendo utilizados pela
mesma.
Mas não pense que a pri-
vacidade é algo que esses si-
tes/empresas levam nas coxas.
Este é um assunto de primei-
ra importância na lei dos pou-
cos países que já possuem le-
gislações voltadas à internet,
como é o caso dos EUA. No
Brasil, o Marco Civil da In-
ternet, lei ainda não aprova-
da e que vai definir as dire-
trizes de uso da rede no país
para usuários, empresas, go-
vernos e justiça, trata clara-
mente sobre a privacidade e a
guarda dos dados dos usuári-
os — seja pelos sites ou pelos
provedores de internet — e a
forma como essas informa-
ções serão armazenadas e uti-
lizadas..
Mas um ponto crucial a
ser lembrado nesta discussão
é o custo e o lucro para as em-
presas. Estamos em um siste-
ma que visa pura e simples-
mente o lucro. Seria ingenui-
dade pensar que Mark Zu-
ckerberg criou e manteve o
Facebook apenas para permi-
tir que as pessoas pudessem
compartilhar suas preferênci-
as, fotos ou momentos com
amigos e família. Tanto é que
ele já lucrou mais de U$ 30
bilhões. Isso se torna mais evi-
dente pelo fato de que, hoje,
o Facebook é uma empresa
listada em bolsa de valores e
seus acionistas querem saber,
é claro, de lucro.
Além disso, manter algo
na internet tem um custo que
geralmente não é barato. Ima-
gine então uma rede commais
de um 900 milhões de usuá-
rios ou ummecanismo de bus-
ca que atende bilhões de pes-
soas por dia. Para que isso não
seja cobrado do usuário, a pu-
blicidade entra em campo, ga-
rantindo o suporte mínimo
para que esses sites gerem lu-
cro
As empresas que anunci-
am na in-
ternet con-
tam com a
customiza-
ção das
campanhas
publicitári-
as , o que
p e r m i t e
que elas
cheguem o
mais próxi-
mo possí-
vel do pú-
bl ico que
d e s e j am .
Mas essa
faci l idade
usa como
meio as
nossas in-
formações.
É clássico,
por exem-
plo, o caso
dos anúnci-
os
do
G m a i l ,
onde, logo
após enviar
um e-mail,
o Google
nos mostra
um anún-
cio que tem
a ver exata-
mente com
o assunto
da mensa-
gem envia-
da.
M a s
então como
utilizar es-
tes sites sem
que suas informações possam
ser usadas de forma indevi-
da? A resposta tem que ser
dada pelo próprio internauta.
Tanto nos serviços que utili-
za - lembrando que eles são
opcionais, quanto nas infor-
mações que o mesmo dispo-
nibiliza e para quem disponi-
biliza.
A questão não é simples
e ninguém quer sair perden-
do. Portanto, cuidado nunca
é pouco sobre o que coloca-
mos na internet. Quem está na
chuva, se não utilizar guarda-
chuva, vai se molhar. Para
quem quer entender um pou-
co mais ou ter exemplos so-
bre o assunto, a dica é a Car-
tilha de Segurança do Comi-
tê Gestor da Internet, que está
disponível no endereço
cartilha.cert.br/privacidade/
Cleverson Lima é acadêmico de
Comunicação na PUCPR
Mas um ponto
crucial a ser
lembrado nesta
discussão é o custo
e o lucro para as
empresas. Estamos
em um sistema que
visa pura e
simplesmente o
lucro. Seria
ingenuidade pensar
que Mark
Zuckerberg criou e
manteve o
Facebook apenas
para permitir que
as pessoas
pudessem
compartilhar suas
preferências, fotos
ou momentos com
amigos e família.
Tanto é que ele já
lucrou mais de U$
30 bilhões. Isso se
torna mais evidente
pelo fato de que,
hoje, o Facebook é
uma empresa
listada em bolsa de
valores e seus
acionistas querem
saber, é claro, de
lucro.
Turismo
O turismo internacional no Brasil bateu um novo recorde
histórico em 2012, segundo números do Ministério do Turis-
mo. Com 5,7 milhões de estrangeiros, o Brasil teve um cres-
cimento de 4,5% no movimento em relação a 2011. O por-
centual supera em 20% o resultado mundial divulgado pela
OMT (Organização Mundial de Turismo): crescimento de
3,8%. “Graças ao empenho do trade turístico, do governo
federal como um todo que tem atuado na melhora de serviços
que contam na avaliação dos produtos turísticos e também às
inovações na promoção internacional, conseguimos um re-
sultado que certamente nos coloca no rumo dos 6 milhões de
turistas este ano”, avalia o presidente da Embratur, Flávio
Dino.“O resultado do ano passado mostra que o governo da
presidente Dilma caminha na direção certa da preparação dos
megaeventos, garantindo uma boa imagem do país no exteri-
or”, avalia Dino.