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PINIÃO
CURITIBA, SEXTA-FEIRA, 7 DE JUNHODE 2013
PARABÓLICA
Josianne Ritz *
* Com a colaboração dos editores do
Jornal do Estado
.
EM ALTA
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J
ORNAL DO
E
STADO
EM BAIXA
MARY LORENA GUREVICH
Administrar
Os síndicos e os participan-
tes do conselho gestor, seja no
processo de autogestão ou por
contrato com uma administrado-
ra, devem sempre ter absoluta
consciênciadequeadministrarum
condomínio significa imensa res-
ponsabilidade. Afinal, está em
jogo a segurança dos moradores,
no caso de empreendimento resi-
dencial, e dos trabalhadores ocu-
pantes de conjuntos comerciais,
bem como o seu conforto, mobi-
lidade, salubridade do ambiente,
integridade física das pessoas e
instalações e outros aspectos im-
portantesparaaqualidadedavida.
Considerados tais pressupos-
tos, é necessária atenção constan-
te com vários itens a serem ins-
pecionados. Desde a simples tro-
ca de lâmpadas queimadas, até
alguns preceitos essenciais para
se evitarem problemas e riscos:
prevenção e proteção contra in-
cêndios; cuidado comasmarqui-
ses; atenção constante com a es-
trutura da edificação; manuten-
ção periódica dos elevadores; ve-
rificação permanente da existên-
cia de vazamentos e infiltrações;
e dedetização anual contra inse-
tos, inclusive o cupim, cuja pro-
liferação pode comprometer até
mesmo o concreto.
No tocante à prevenção e
proteção contra incêndio, é im-
portante manter em dia os extin-
tores, criar, treinar e reciclar sem-
pre uma brigada apta a enfrentar
essas situações. É recomendável,
ainda, solicitar uma vistoria ao
Corpo deBombeiros sempre que
modificações e reformas forem
realizadas. Nesses casos, devem
ser analisados o sistema hidráu-
lico, iluminação, saídas de emer-
gências, estruturas de proteção e
a mobilidade, caso a reforma te-
nha alterado entradas e saídas de
pedestres e de automóveis.
As marquises dos prédios
também devem ser inspeciona-
das regularmente.Amanutenção
e a conservação das fachadas
devemser sempre orientadas por
um engenheiro. É necessário
observar a legislação de cada
município com relação à perio-
dicidade e o órgão da prefeitura
ao qual o laudo estrutural deve
ser entregue.
Ainda com relação à estru-
tura do edifício há algo absolu-
tamente prioritário: nenhuma
reforma de andar, sala comerci-
al ou apartamento residencial,
bem como em garagens e áreas
comuns, deve ser feita sema ori-
entação e autorização de um en-
genheiro, a partir de análise fei-
A agência de risco
Standard&Poor's
colocou a nota do
BRASIL
em perspectiva
negativa, ou seja, com
possibilidade de ser
rebaixada, segundo
informação publicada
no site da agência
Quanto maior o rating
de um País, melhor ele é
sob o ponto de vista de
atração de investimen-
tos. A nota atual do
Brasil é BBB.
A captação líquida
(diferença entre os
depósitos e os saques)
da
CADERNETADE
POUPANÇA
somou
R$ 18,922 bilhões
entre janeiro e maio
deste ano, informou o
Banco Central ontem.
Este é o maior resulta-
do da série histórica,
iniciada em 1995, para
o período. A cifra
também superou os
R$ 10,369 bilhões .
ta na planta estrutural da obra.
Alterações emparedes e colunas
feitas à reveliadesseprocedimen-
to podem provocar grandes pro-
blemas, inclusive desabamentos,
como já tem ocorrido.
Outra recomendação signifi-
cativa refere-se à sinalização in-
terna, independentementedopor-
te do empreendimento, seja ele
vertical ou horizontal, residenci-
al ou comercial. Em todos os ca-
sos é essencial que todos os ocu-
pantes fixos e os visitantes pos-
samidentificar comrapidez e cla-
reza as portarias normais e even-
tuais saídas de emergência, entra-
das e saídas de garagens, locais
de acesso às escadas e aos eleva-
dores, localizaçãodeextintoresde
incêndio e mangueiras. Em em-
preendimentos de maior porte,
comooCetencoPlazaTorreNor-
te, tambémé aconselhável placas
sinalizadoras que orientem a lo-
comoção dos visitantes. Isso fa-
cilita muito o fluxo de pessoas,
principalmente em prédios co-
merciais com grande movimen-
tação de pessoas.
O controle do acesso de vi-
sitantes, obviamente proporcio-
nal ao porte do condomínio, é
outro item que merece muita
atenção, considerandoocrescente
risco de “arrastões” em edifíci-
os. É sempre recomendável re-
correr à tecnologia do controle
de acesso, ter câmeras estrategi-
camente distribuídas nas entra-
das, elevadores, garagens e áre-
as comuns, de preferência com
a alternativa de gravação das
imagens. É importante que be-
cape das imagens fique guarda-
do em outro local, fora do con-
domínio, possibilitando a consul-
ta mesmo em caso de danos aos
equipamentos e arquivos.
É decisivo, ainda, que os
funcionários do condomínio se-
jam treinados para operar os sis-
temas, orientar ocupantes e visi-
tantes, controlar o acesso de pes-
soas e capacitados a enfrentar
emergências. Moradores ou tra-
balhadores, no caso de conjun-
tos comerciais, devem conhecer
as regras e procedimentos, de
modo que saibam como proce-
der em qualquer situação. A boa
gestão é crucial para se evitarem
problemas, o bom funcionamen-
to dos equipamentos, a melhor
convivência das pessoas, preser-
vação e valorização do imóvel.
Mary Lorena Gurevich, advogada, é
síndica do Condomínio Cetenco Plaza
Torre Norte
ELIZEU ALVES
A dificuldade de formar
O Marketing é amplamente
difundido emnossa cultura, onde
a grande maioria de nós se acha
‘umpoucomercadólogo’. Opro-
blema é que muitas pessoas con-
fundem Marketing com Propa-
ganda. Grande equívoco. Ser
mercadólogo não é fazer um car-
taz ou um e-marketing. É muito
mais que isso. É ser o estrategista
por trás do cartaz, do spot, do
anúncio.Mas, paraque issoocorra
de forma correta, são necessários
uma formação sólida e o enten-
dimento de que o Marketing é
uma área da Ciência Social.
Sob a ótica da administra-
çãode empresa, isso significaque
omercadólogo deve entender de
Economia, Psicologia, Finanças,
Logística, Relações Humanas,
Produção e áreas afins. Isso hoje
me aparece esquecido ou não le-
vado em consideração pelo aca-
dêmico quando busca se profis-
sionalizar nessa área.
Primeiro ele vê a grade do
curso e ‘por não terMatemática’
se anima, ou seja, muitas pesso-
as utilizam isso para fugir da área
de Exatas. Desta forma, quando
o aluno cursa uma disciplina de
formação de preço, por exem-
plo, ele leva um susto e se sente
enganado.
Os estudantes precisam, de
antemão, entender que as peças
promocionais são o resultado de
um planejamento bem elabora-
do e de uma execução eficiente
e, para isso, também se fazem
necessários os números e as pes-
quisas.
Na busca para a compreen-
são dessa constatação, devo tam-
bém alocar um pouco de culpa
por tal situação às empresas,
principalmente aquelas que con-
tratam o auxiliar/assistente/ana-
lista deMarketing para fazer car-
tazes e redigir emails. O respon-
sável por desenvolver peças pro-
mocionais são os profissionais de
design, que fazem este trabalho
muito bem, diga-se de passagem.
Nesta ânsia de ‘economizar’,
as empresas contratamos profis-
sionais de Marketing para esse
fim e, quando fatalmente as es-
tratégias não saem conforme o
esperado, a culpa é remetida a
este profissional. Não estou di-
zendo que estes profissionais não
sejamcapazes de criar peças pro-
mocionais. Porém, a visão é de
muito mais conhecer para avali-
ar do que criar.
Por isso, devemos assumir
o papel do mercadólogo e mos-
trarmos a nossa contribuiçãopara
o mercado e não apenas aceitar
ser um ‘fazedor’ de cartazes,
anúncios, e-mail marketing etc.
Elizeu Alves
é professor de Marketing
do Centro Universitário UNINTER
APOSENTADORIA
De volta à cena
A aposentadoria de
Hermas
Brandão
do cargo de conselheiro
do Tribunal de Contas (TC), ofi-
cializada ontem, abriu a tempora-
da de especulações sobre o futuro
do ex-presidente da Assembleia
Legislativa. A aposta é de que ele
retome a carreira política, inter-
rompida enquanto atuava no TC
— já que por lei, conselheiros do
tribunal não podem ter filiação
partidária ou disputar eleições. Há
quempreveja que Brandão busque
umnovomandato de deputado es-
tadual e tente voltar à presidência
do Legislativo. Outros afirmam
que ele alimenta o sonho de dis-
putar um cargo majoritário, inclu-
indo aí uma vaga de candidato a
vice-governador no ano que vem.
Sem rumo
O líder do governo Beto Richa naAssembleia Legislativa,
deputadoAdemar Traiano (PSDB), afirmou ontem que a ges-
tão de Dilma Rousseff “navega sem rumo”. Segundo ele, os
problemas da economia brasileira como “crescimento medío-
cre”, alémdas “trapalhadas administrativas” promovidas pelos
auxiliares da presidente soterraram a imagem de “grande ge-
rente” da petista. Traiano cita tambémos prejuízos acumulados
pela Petrobras, o atraso nas obras do PAC, o aumento da infla-
ção e das taxas de juros como outros exemplos dos erros da
administração federal. “Decisões cruciais da economia são to-
madas com base em institutos de pesquisas de opinião. É um
governo comandado pelo marketing e que — por problemas
de política interna do PT— antecipou de forma irresponsável
a campanha eleitoral de 2014. Tudo gira em torno da reelei-
ção”, critica o tucano.
Silêncio
O vereador Jorge Bernardi (PDT) quer proibir o uso de
aparelhos sonoros emvias, logradouros públicos e demais áre-
as abertas e públicas de Curitiba. Pelo projeto apresentado por
Bernardi, a interdição valeria para sons com potência igual ou
superior a 80 decibéis, calculados a sete metros da fonte de
emissão. Os equipamentos incluíram aparelhos de rádio, tele-
visão, vídeo, CD, DVD, tocadores de música digital, celulares
ou semelhantes. Os locais onde haverá proibição contemplam
calçadas, áreas destinadas a pedestres, entrada e saída de veícu-
los em garagens, áreas particulares de estacionamentos de veí-
culos por guia rebaixada, parques, praças, terrenos limpos ou
edificados, inclusive particulares.
Multa
A norma proíbe ainda a execução de instrumentos mu-
sicais quando o som emitido também for igual ou superior
a 80 decibéis, calculados a sete metros da fonte.As proibi-
ções não contemplamveículos automotores utilizados para
manifestações de sindicatos, associações populares e infor-
mes publicitários, previamente adequados à legislação vi-
gente. A infração à norma, caso aprovada em plenário e
sancionada pelo prefeito, acarretará em multa no valor de
R$ 1mil, que dobra em caso de reincidência e quadruplica-
do a partir da segunda persistência.A autoridade municipal
responsável pela fiscalização poderá apreender, provisoria-
mente, o aparelho de som ou o veículo no qual estiver ins-
talado.
Ainda os táxis
Foi apresentado na Câmara de Curitiba um projeto que
altera a Lei 13.957/2012, que estabelece as normas gerais
para os serviços de táxi prestados na capital
(005.00229.2013).A proposição é de autoria dos vereado-
res Jairo Marcelino (PSD) e Pedro Paulo (PT). O artigo 14
da referida lei diz que “a outorga de autorização será entre-
gue ao taxista devidamente inscrito e que comprove mais
tempo de atividade no Serviço de Táxi emCuritiba e nunca
tenha sido permissionário”.A proposta atual suprime o tre-
cho “nunca tenha sido permissionário”. O projeto será
analisado pelas comissões permanentes da Casa antes
de ir a plenário. Durante este processo, a proposição
pode ser arquivada pela Comissão de Legislação, Justi-
ça e Redação.
Antecedentes
Em 2006, Hermas Brandão quase emplacou a vaga de vice na chapa de reeleição do então governador e hoje
senador Roberto Requião (PMDB). Na época, ele chegou a vencer a convenção do PSDB que aprovou a aliança com
o peemedebista, por apenas um voto de diferença. Só que a ala contrária à coligação, comandada pelo deputado
estadual e hoje presidente daAssembleia, Valdir Rossoni, conseguiu que a Executiva Nacional do PSDB anulasse o
resultado. O partido acabou não firmando aliança com nenhum dos candidatos, apesar do grupo de Rossoni ter
apoiado informalmente a candidatura ao governo do ex-senador Osmar Dias (PDT), derrotado por Requião no
segundo turno por pouco mais de dez mil votos.
Valquir Aureliano
TV da Câmara Municipal
A Câmara Municipal de Curitiba poderá ter, em breve,
um canal de TV semelhante ao que há nas casas do Con-
gresso Nacional. Ontem, ao longo do dia, o presidente do
legislativo curitibano, Paulo Salamuni, se reuniu com o
ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, para discutir
como poderá ser implantado este canal. Segundo Salamu-
ni, a implantação da TV Câmara Municipal deve dar mais
transparência às sessões, que têm sido alvo de muitas polê-
micas nesta semana. Apesar de os projetos existirem já de
outras legislaturas, ainda não há previsão de quanto deve
custar a implantação da TV Câmara Municipal. Não há
nem mesmo um prazo, já que a iniciativa ainda está em
discussão. O que há de certo, por enquanto, é que o canal
só deve ser implantado depois que as sessões da Câmara
voltarem a ser realizadas no Palácio Rio Branco, que está
sendo revitalizado.