BEM
PARANÁ
17
CURITIBA, SEGUNDA-FEIRA, 22 DE JULHO DE 2013
Ray Donovan
&
arte
Mathieu Young/Showtime
Centro
Juvenil de
Artes abre
matrículas
Cinema
Bruce Springsteen
nas telonas
Artes plásticas
Estreia hoje a série
Ray
Donovan
, a partir das
21horas, na rede de
televisão HBO. Ele substitui
Dexter
no canal HBO. O
protagonista, Liev Schreiber,
resolve as ciladas sombrias
de celebridades e homens de
negócios de Hollywood.
Problemas pessoais vão
mudar a vida dele.
Concurso nacional
de histórias
Reprodução
Obras coloridas
Black Linhares
expõe no La Grappa
Eliane Giardini não con-
seguiu descansar entre o pa-
pel que interpretou em A
ve-
nida Brasil
, no ano passado,
como a estridente Muricy, e
a mãezona que encara ago-
ra no horário nobre na nove-
la
Amor à Vida
. Ambos os fo-
lhetins são da Rede Globo e
como se tratam de duas ma-
triarcas bem defensoras dos
seus filhos, a atriz revela que
mudou totalmente o tom de
sua voz para di ferenciar
uma personagem da outra.
Emendar trabalhos na
TV não é novidade para ela,
que começou sua carreira te-
levisiva aos 40 anos e, em
duas décadas, participou de
tramas de sucesso, como as
novelas
Renascer
e
O Clone
.
Feliz com a personagem que
faz na história escrita por
Walcyr Carrasco e ciente da
enorme repercussão de seu
último trabalho na TV, a Mu-
ricy de
Avenida Brasil
, a atriz
af i rma que não f ica com
medo de possíveis compara-
ções entre a enfermeira e a
matriarca da família Tufão.
Aliás, o trabalho desen-
volvido por ela com a equi-
pe de
Avenida Brasil
vai es-
tar sempre em seu coração.
"Foi uma novela histórica,
um trabalho árduo, mas,
quando o trabalho é recom-
pensando por um sucesso
como esse, a gente fica num
estado de graça", declara
Eliane.
Cheia de história para
contar, a atriz se diz orgu-
lhosa da trajetória realizada
na TV e só pensa em se di-
vertir com seu trabalho em
Amor à Vida
.
Em
Amor à Vida
, Ordália é
uma mulher forte. Como é
interpretar essa persona-
gem totalmente diferente do
seu último trabalho na TV,
que foi em
Avenida Brasil
?
Eliane Giardini
— Uma
delícia! A Ordália é uma mu-
lher positiva e pragmática.
Ela é prática, voltada para a
família e muito ligada às ne-
cessidades dos filhos, sem-
pre dando suporte emocio-
nal e financeiro. É a primei-
ra vez que trabalho com o
Walcyr (Carrasco) e acho que
a trama da novela é muito
boa.
Você mal acabou de sair
de
Avenida Brasil
e já entrou
em
Amor à Vida
. Conseguiu
descansar?
Eliane
— Praticamente
não deu tempo de parar e de
descansar, até porque no fi-
nal das gravações de
Aveni-
da Brasil
eu já estava fazen-
do uma temporada da peça
Édipo Rei
. Aí, comecei a gra-
var
Amor à Vida
. Foi tudo
muito seguido.
Pelo fato de Muricy ter fi-
cado marcada junto ao teles-
pectador, como você cons-
truiu a Ordália para ficar di-
ferente da mãe do Tufão
(Murilo Benício)?
Eliane
— A Ordál ia é
uma enfermeira, é mais co-
medida, uma mulher sim-
ples. Estou fazendo um tom
mais baixo e trazendo sua-
vidade para a Ordália.
Eliane Giardini vira
mãezona de
Amor à Vida
Atriz praticamente emendou duas novelas das 21 horas e não vê problema nisso
Avenida Brasil
foi uma no-
vela que parou o País. Como
foi fazer parte de um proje-
to tão vitorioso?
Eliane
— Foi uma nove-
la histórica, um trabalho ár-
duo, mas, quando o trabalho
é recompensado por um su-
cesso como esse, a gente fica
em estado de graça. Aquela
família ainda é uma família
para mim, existe no meu co-
ração. A vontade da gente,
durante a novela, era a de
ter um seriado da família
Tufão. É bom no momento
que você está fazendo ter
consciência de que aquilo é
muito bom e vai ficar para o
resto da sua vida. É algo que
não acontece em todas as
novelas.
Há muito tempo não ti-
nha uma novela com tanto
sucesso. O que realmente
fez o público ficar preso ao
folhetim?
Eliane
— Imagino que
seja porque a classe média,
emergente, estava sendo re-
tratada entre os protagonis-
tas. A nova classe brasileira
se viu ali na novela. Talvez,
pode ser também a agilida-
de na direção e na condução
das cenas. A novela não ti-
nha um, dois, três ganchos.
Eram vários e o João Emanu-
el (Carneiro, autor) ficou
quatro anos sem escrever
novelas. Eu acho que ele fi-
cou esse tempo todo escre-
vendo
Avenida Brasil
. Eu li a
sinopse. Até o capítulo 100
foi rigorosamente igual ao
que eu li antes.
Avenida Brasil
tinha no
elenco atores de peso, como
Adriana Esteves, Murilo Be-
nício, Marcos Caruso e Dé-
bora Falabella. Qual foi o se-
gredo para manter a harmo-
nia da equipe, sem egos in-
flados?
Eliane —
Graças a Deus
sempre tive sorte com os
elencos que trabalhei e tam-
bém sou uma pessoa fácil de
conviver. Outro dia, eu esta-
va conversando com uns
amigos e falando da impor-
tância do teatro. Os atores
que fizeram teatro têm uma
noção de coletivo muito for-
te. E, quando você vai para a
TV com essa carga, vai com
uma facilidade de agregar
elenco, de facilitar para a di-
reção e figurino. É outra óti-
ca e esse elenco tinha essa
noção muito clara. Todos os
egos estavam “muito” no lu-
gar. Era muito gostoso o tra-
balho. A gente passava ho-
ras ali dentro. Mais do que a
Muricy, para mim, ficou a fa-
mília
Avenida Brasil
.
Apesar de ter começado
tarde na TV, aos 40 anos,
você é uma atriz que coleci-
ona trabalhos marcantes,
certo?
Eliane
— Sinto-me satis-
feita com tudo o que fiz até
hoje e acho que comecei tar-
de na TV, mas, se tivesse ini-
ciado aos 20 anos, eu estaria
no mesmo lugar. Em 20
anos, fiz o que poderia ter
realizado em 40 anos. Fo-
ram tantos trabalhos, como
as novelas
Felicidade
,
Renas-
cer
,
América
,
O Clone
e as mi-
nisséries
Um Só Coração
e
A
Casa das Sete Mulheres
. Eu te-
nho um carinho muito gran-
de pela Dona Patroa, de
Re-
nascer
. Ela me abriu as por-
tas da TV.
Hoje começa o período
de matrículas para alunos
de escolas públicas que
desejam participar das ofi-
cinas do Centro Juvenil de
Artes Plásticas (CJAP), uni-
dade da Secretaria de Es-
tado da Cultura (SEEC). Já
no dia 29 de julho abrem
as inscrições para toda a
comunidade. Os cursos são
gratuitos e começamno dia
5 de agosto de 2013. Para
efetuar a matrícula é ne-
cessário que o responsável
pela criança ou adolescen-
te compareça ao CJAP com
a fotocópia de certidão de
nascimento ou carteira de
identidade de quem irá re-
alizar o curso e uma foto
3x4. Cada oficina é indica-
da para uma faixa etária
específica. Serão ofertadas
aulas de modelagem, pin-
tura, desenho, múltiplas
linguagens, escultura e te-
atro. As vagas são limita-
das. O Centro Juvenil de
Artes Plásticas fica na Rua
Mateus Leme, 56, em Cu-
ritiba (PR). Informações
podem ser obtidas nos te-
lefones (41) 3323-5643 e
3223-3805 e no site
www.cjap. seec.pr.gov.br,
no qual também é possí-
vel conferir a grade horá-
ria completa dos cursos.
Algumas turmas estão lo-
tadas pois alunos que já es-
tudaramno CJAP no 1º se-
mestre de 2013 puderam
realizar a rematrícula.
SERVIÇO
Inscrições abertas para
cursos do Centro Juvenil
de Artes Plásticas
Alunos de escolas
públicas: a partir de 22
de julho
Comunidade:
a partir de
29 de julho
Aulas:
a partir de 5 de
agosto de 2013.
Inscrições gratuitas.
Vagas limitadas.
Informações:
(41) 3323-
5643 e 3223-3805 e no
www.cjap.seec.pr.gov.br
Fonte:
SEEC
Crianças
Vídeo
Se você tem mais de 18
anos e mora em uma cida-
de com até 20 mil habitan-
tes, que tal criar uma histó-
ria e transformá-la em ví-
deo? Estão abertas as ins-
crições para o Concurso
Nacional de Histórias do
Revelando os Brasis – Ano
V. Os selecionados partici-
parão de uma oficina audi-
ovisual no Rio de Janeiro e,
em seguida, voltarão aos
municípios de origempara
gravar os vídeos. O regu-
lamento e a ficha de inscri-
ção estarão disponíveis
nos sites www.reveland
o o s b r a s i s . c o m . b r ,
www.cultura.gov.br e nas
secretarias de educação e
de cultura das prefeituras
dos municípios com até 20
mil habitantes. Mais infor-
mações pelo telefone (27)
3327-6999 ou através do e-
mail
revelando@
imazul.org
Até o próximo dia 2 de
agosto, o cenógrafo e artis-
ta plástico Black Linhares,
que recentemente retor-
nou de uma temporada de
exposições pela Europa,
apresenta a exposição
“Reproduções I”, no Arma-
zém La Grappa (Rua Dom
Pedro II, 390). Amostra traz
diversas reproduções cujo
diferencial é o uso das co-
res quentes e variadas, re-
velando as impressões do
artista sobre diferentes
passagens da vida. Parte
da renda adquirida com a
venda dos quadros será
revertida para o Instituto
TMO/Associação Alírio
Pfiffer.
A partir de hoje até
quarta, os fãs do lendário
músico Bruce Springsteen
vão poder assistir ao seu
ídolo nas salas da UCI dis-
tribuídas por todo o país.
Será exibida a produção
Springsteen and I
, o aguarda-
do documentário do ícone
da música norte america-
na que acompanha a traje-
tória musical de Bruce jun-
to a sua grandiosa geração
de fãs. O documentário
poderá ser assistido em 22,
23 e 24 de julho, às 21h. Os
ingressos para assistir às
sessões custam R$60, com
direito a meia-entrada.
O público de Curitiba
tem mais três semanas
para conferir a mostra
A
Magia de Escher
, no Museu
Oscar Niemeyer ( MON).
A mais completa exposi-
ção já realizada no Brasil
dedicada ao artista gráfi-
co holandês Maurits Cor-
nelis Escher (1898 – 1972)
reúne 85 obras, entre gra-
vuras originais, desenhos
e fac-símiles, incluindo to-
dos os trabalhos mais co-
nhecidos do artista. O
acervo da coleção da Fun-
dação Escher na Holanda
está distribuído nas salas
1 e 2 do museu até o dia 11
de agosto. Além das obras,
há também as instalações
interativas, onde o públi-
co experimenta uma série
de experiências
Exposição
Reprodução
Obras admiráveis
Últimas semanas
de Escher no MON
TV Globo/Estevam Avellar
“
“Sinto-me satisfeita
com tudo o que fiz
até hoje e acho que
comecei tarde na
TV, mas, se tivesse
iniciado aos 20
anos, eu estaria no
mesmo lugar. Em 20
anos, fiz o que
poderia ter
realizado em 40
anos”.
da atriz Eliane Giardini