BEM
PARANÁ
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Geral
CURITIBA, SEXTA-FEIRA, 2 DE AGOSTO DE 2013
FINANÇAS
Ibovespa
OIbovespafechou ontememalta
de 1,88%, aos49.140,78 pontos.
Na mínima, registrou 48.235
pontos e, namáxima, 49.281
pontos . Nomês, acumula
elevaçãode1,88%e, noano,
baixa de 19,38%. O giro
financeiro totalizou R$ 6,73
bilhões.
Blue Chips—Vale PNA +
1,71%, Petrobras PN +4,17%,
OGX Petróleo ON +3,13%, Itaú
Unibanco PN +3% Bradesco
PN +2,6%, BM&FBOVESPA ON
+1,22%, Banco do Brasil ON
+2,03%, Gerdau PN +4,39%,
Usiminas PNA +0,46%, Cyrela
Realt ON +2,33%, Cia
Siderúrgica Nacional ON
+1,07%, Global 40 -0,14%
Câmbio
(ontem)
Dólar livre
Compra: R$ 2,3010
Venda: R$ 2,3030
Dólar Banco Central
Compra: R$ 2,2908
Venda: R$ 2,2914
Dólar paralelo
Compra: R$ 2,2600
Venda: R$ 2,4200
Dólar turismo
Compra:R$ 2,2500
Venda: R$ 2,4000
Euro comercial
Compra: R$ 3,0380
Venda: R$ 3,0410
Euro turismo
Compra: R$ 2,9330
Venda: R$ 3,1830
Ouro
M&F (à vista):
R$ 97 grama.
Alta de 0,52%
Bolsa de Nova York:
US$ 1,310,70 a onça-troy (1
onça-troy equivale a 31,1035
gramas). Baixa de -0,96%
Poupança
Antiga, com aplicação
até 03/05/12: 0,5210%
Nova, com aplicação
a partir de 04/05/12:
0,4761%
Cesta básica
de Curitiba
(Dieese)
Junho /2013
Evolução mês:-1,15%
Evolução ano:8,55%
Preço em R$ 294,50
Maio/2013
Evolução mês: 0,41%
Evolução ano: 9,81%
Preço em R$ 297,92
Abril/2013
Evolução mês: 0,65%
Evolução ano: 9,35%
Preço em R$: 296,69
Março/2013
Evolução mês: 0,52%
Evolução ano: 8,65%
Preço em R$: 294,78
Fevereiro/2013
Evolução mês: 2,56%
Evolução ano: 8,09%
Preço em R$: 293,25%
Janeiro/2013
Evolução mês: 5,39%
Evolução ano: 1,47%
Preço em R$: 285,94
Imposto de
renda
Rendimento:
Até R$ 1.710,78
Alíquota: isento
Dedução: nenhuma
Rendimento:
de R$ 1.710,79 a R$ 2.563,91
Alíquota: 7,5%
Dedução: R$ 128,31
Rendimento:
de R$ 2.563,92 a R$ 3.418,59
Alíquota: 15%
Dedução: R$ 320,60
Rendimento:
de R$ 3.418,60 a R$ 4.271,59
Alíquota: 22,5%
Dedução: R$ 577,00
Rendimento:
Acima de 4.271,59
Alíquota: 27,5%
Dedução: R$ 790,58
Deduções para trabalhador:
1) R$ 165,56 por dependente
2) Pensão alimentícia paga
por acordo judicial ou por
escritura pública
3) Contribuição à Previdência
4) R$ 1.637,11 por
aposentadoria a quem já
completou 65 anos de idade
5) Contribuições para a
previdência privada e para os
Fapi pagas pelo contribuinte.
6) Carnê-leão: as mencionadas
nos itens 1 a 3 e as despesas
escrituradas no livro caixa.
Campanha pede o descarte
correto de bitucas de cigarro
Cartazes estarão em estabelecimentos comerciais. Em Curitiba, empresa transforma o resíduo em biomassa
A Secretaria de Estado do
Meio Ambiente e Recursos
Hídricos e a empresa Souza
Cruz lançam, hoje, às 14 ho-
ras, em Curitiba, uma campa-
nha estadual para conscienti-
zar a população sobre a impor-
tância do descarte adequado
das bitucas de cigarros. Inédi-
ta no país, a campanha "Bitu-
ca no lixo: atitude de cidadão"
terá como foco os 20 mil esta-
belecimentos comerciais aten-
didos pela Souza Cruz nos 399
municípios do Paraná.
Os varejos receberão o
adesivo da campanha e a pri-
meira ação contará com a pre-
sença do secretário do Meio
Ambiente e Recursos Hídri-
cos, Luiz Eduardo Cheida, e
do diretor de Sustentabilida-
de do Instituto Souza Cruz,
Luiz André Soares. As bitucas
correspondem a 0,02% da
massa total de resíduos sóli-
dos (lixo) do Paraná, que é de
20 mil toneladas por dia.
Uma segunda fase da
campanha deve dar também
destinação correta dos restos
do cigarro, que podem ser re-
aproveitados. E o exemplo
pode estar bempróximo. Vem
do Paraná um programa que
é referência no Brasil e no
mundo para reaproveitamen-
to de bitucas. A empresa Eco-
city Soluções Ambientais,
com sede em Curitiba, criou
há dois anos o programa Bi-
tuca Zero, que tem o objetivo
de minimizar os efeitos dos
resíduos do cigarro no meio
ambiente.
Segundo Roberto Façanha,
proprietário da Ecocity, depois
de muitos estudos, a empresa
conseguiu achar uma manei-
ra de reaproveitar as bitucas e
criar um novo produto para
esse material, que iria para o
lixo. Elas se transformam em
uma biomassa que aplicada
sobre áreas degradadas (en-
costas de estradas, aterros sa-
nitários), serve de base para
projetos de hidrossemeadura,
recompondo esses espaços.
“Tive a ideia no começo de
2010, quando andando pela
BocaMaldita, emCuritiba, não
achei nenhum local onde des-
cartar a bituca do cigarro. A
partir daí comecei a estudar a
questão”, conta.
O primeiro passo para o
reaproveitamento é retirar as
toxinas da bituca — cerca de
4.800 —, processo feito em
um biodigestor. Façanha ex-
plica que na natureza, esse
processo demora em torno de
4 ou 5 anos, e nesta máquina,
de 90 a 110 horas. Depois dis-
so, a bituca é juntada a fibras
de coco, papéis, restos de
materiais utilizados em com-
postagem e transformada em
uma biomassa. Essa biomas-
sa é aplicada em áreas degra-
dadas, onde são plantadas
sementes de grama, o que é
chamado de hidrossemeadu-
ra. No local essas sementes
germinam e fazem reordena-
mento do solo e evitam des-
moronamentos, por exemplo.
A ideia de Roberto Faça-
nha já conquistou muitos
adeptos. Atualmente, 16 gran-
des empresas de Curitiba e
Região Metropolitana adota-
ram o projeto e países como
Argentina, Portugal e Espa-
nha estudam implantá-lo.
Após quase três anos de cria-
ção, quase 3 milhões de bitu-
cas já foram coletadas pelo
projeto.
Crea-PR fiscaliza Aterro na RMC
O aterro sanitário usado por cerca de 16 municípios da Grande
Curitiba, incluindo a Capital, foi vistoriado ontempelo Conselho
Regional de Engenharia eAgronomia do Paraná (Crea-PR). O
Aterro de Fazenda Rio Grande recebe osresíduos do Consórcio do
Lixo desde que o Aterro da Caximba foi fechado em 2010. O
principal foco da ação foi orientar os municípios sobre a
importância da participação de umprofissional habilitado na
operação destes aterros, pois tal atividade requer
conhecimentos técnicos e de legislação adequados. Outro
objetivo do Conselho com a fiscalização é conscientizar a
sociedade, que muitas vezes não sabe dos riscos envolvidos
quando há um gerenciamento inadequado nos aterros. O Crea
vem fazendo essas fiscalizações por todo o Estado desde o início
da semana. Ao final da ação, o Conselho elaborará um relatório
compilando informações de todas as fiscalizações realizadas no
Paraná. Participam da ação em todo o Estado, como convidados,
conselheiros, assessores e inspetores do Crea-PR, bem como
associações de engenheiros e órgãos públicos.
Valquir Aureliano
DÓLAR
R$ 2,319
foi em quanto chegou o dólar, ontem, o maior valor
desde 1º de abril de 2009. A moeda encerrou o dia
cotado a R$ 2,302, com alta de 0,85% em relação ao
valor de quarta-feira. Desde o fim de maio, o
mercado financeiro global enfrenta instabilidade por
causa da perspectiva de o Federal Reserve (Fed,
banco central americano) reduzir os estímulos
monetários para a economia norte-americana.
A Fomento Paraná, ins-
tituição financeira de de-
senvolvimento do Gover-
no do Estado, foi credenci-
ada tecnicamente pela
Caixa Econômica Federal
(CEF) para atuar como
agente financeiro na estru-
turação de operações de fi-
nanciamento de obras nas
áreas de infraestrutura e
transportes com recursos
do FGTS (Fundo de Garan-
tia por Tempo de Serviço).
A perspectiva da Fo-
mento é captar R$ 120 mi-
lhões emrecursos do fundo
para aplicar em projetos de
infraestrutura e transportes no
Paraná em 2013. O credencia-
mento técnico foi entregue ofi-
cialmente pelo coordenador de
sustentação ao negócio regio-
nal do FGTS da CEF emCuriti-
ba, Mizael Flávio Araújo, ao
presidente da FomentoParaná,
Juraci Barbosa, ontem.
Nas próximas semanas o
governador Beto Richa vai
assinar o Contrato de Conces-
são de Crédito entre as duas
instituições, tornando a Fo-
mento Paraná a primeira
nova operadora de recursos
do FGTS no estado em mais
de dez anos.
Fomento Paraná vai operar
com recursos do FGTS
Fundo de Garantia
Governo reduz alíquota de 100 produtos
Importação
O ministro da Fazenda,
Guido Mantega, anunciou
ontemque o governo não re-
novará a elevação da tarifa
de importação para uma lis-
ta de 100 produtos que tive-
ram a alíquota aumentada
em setembro do ano passa-
do. O ministro disse que ele
e seu colega do Desenvolvi-
mento, Indústria e Comércio,
Fernando Pimentel, decidi-
ram que reeditar a elevação
das taxas não é necessário.
Os produtos atingidos
pela decisão são insumos
para a indústria de bens de
capital. Apartir de 1° de outu-
bro, as alíquotas, que haviam
sido aumentadas para pata-
mares entre 14% e 25%, vol-
tarão a vigorar de zero a 18%.