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BEM
PARANÁ
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Opinião
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CURITIBA, QUARTA-FEIRA, 16 DE ABRIL DE 2014
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Chefe de Redação
LYCIO VELLOZO RIBAS
Secretário de Redação
POLÍTICA EM DEBATE
GIRO PELO MUNDO
Transgêneros
Índia
— A Suprema Corte
da Índia reconheceu, em de-
cisão histórica, a existência
do terceiro gênero. Antes,
transgêneros precisavam se
identificar como pertencentes
do sexo feminino ou masculi-
no para emissão de documen-
tos oficiais. Segundo os juízes,
é umdireito humano escolher
seu próprio gênero e não pre-
cisar se identificar nem como
homem nem como mulher. A
decisão também ordena que
os governos federal e estadu-
al incluam essas pessoas em
programas sociais de distri-
buição de renda, educação e
saúde para melhorar suas
condições de vida.
Embaixador
Líbia
—Homens enca-
puzados em dois carros
sequestraram o embaixa-
dor jordaniano para a Lí-
bia, Fawaz Aitan, no mo-
mento em que ele seguia
para o trabalho na capital
líbia, Trípoli, informaram
os governos dos dois paí-
ses ontem. “O embaixador
jordaniano foi sequestrado
esta manhã. O seu com-
boio foi atacado por um
grupo de homens encapu-
zados a bordo de dois car-
ros civis”, ressaltou o por-
ta-voz do ministério Said
Lassoued. O motorista do
embaixador foi baleado
durante o sequestro.
Berlusconi
Itália
— Juízes italia-
nos decidiram que o ex-
premiê da Itália Silvio
Berlusconi deve prestar
serviços comunitários,
como resultado de uma
condenação por fraude fis-
cal anunciada no ano pas-
sado. Os juízes determi-
naram que a magnata da
mídia, de 77 anos, ajuda-
rá idosos em Lombardia,
onde Berlusconi mantém
a sua principal residência.
Os juízes tinham de deci-
dir se Berlusconi poderia
prestar serviços comunitá-
rios ou ser mantido em
prisão domiciliar por frau-
de em impostos.
Cem são sequestrados
em escola na Nigéria
JOSIANNE RITZ | Com a colaboração dos editores do BEMPARANA | [email protected]
Nigéria
— Cerca de cem adolescentes foram seques-
tradas ontem de uma escola no nordeste da Nigéria antes
do amanhecer, mas algumas delas conseguiram escapar
da caçamba de um dos caminhões usados pelos seques-
tradores. As meninas foram levadas depois da meia-noi-
te de uma escola de Chibok, às margens da floresta Sam-
bisa, que é um esconderijo de insurgentes, disse o comis-
sário de polícia do Estado de Borno Tanko Lawan. Ho-
mens armados mataram um soldado e um policial que
estavam de guarda na escola, depois fugiram do local com
pelo menos 100 meninas, conforme um oficial do Serviço
de Segurança do Estado. Outro funcionário do governo
disse não saber quantas garotas haviam escapado, mas
salientou que muitas atravessaram a floresta e voltaram a
Chibok. As garotas haviam sido jogadas na caçamba de
um caminhão aberto.
EMBAIXA
A 20.ª Promotoria de Justiça de Maringá ajuizou
ação civil pública de responsabilidade por ato de
improbidade administrativa e ação penal contra um
servidor da Universidade Estadual de Maringá, um
representante comercial e uma terceira pessoa por
tentativa de fraude na compra de medicamentos.
EMALTA
O número de crianças e adolescentes afastados do
trabalho aumentou quase 17% de 2012 para 2013,
segundo dados do Ministério do Trabalho e Emprego
(MTE). Esse número chegou, no ano passado, a 7,4
mil. O afastamento, no entanto, ainda está aquém
do total de indivíduos nessa situação.
Violações
Estados Unidos
— A
Organização das Nações
Unidas (ONU) disse em
um relatório sobre a situa-
ção de direitos humanos
na Ucrânia que corrupção,
falta de independência no
poder judiciário e proble-
mas em eleições livres es-
tavam entre as dificulda-
des iniciais que resulta-
ram em protestos popula-
res no país, ocorridos en-
tre novembro e fevereiro.
Segundo o relatório publi-
cado nesta terça-feira, um
total de 121 pessoas, cuja
a maioria era manifestan-
te, morreu durante os pro-
testos.
Avanço para
a educação paranaense
Disposição
O PSD também reuniu seus pré-candidatos a deputado es-
tadual e federal na segunda-feira à noite para discutir o cená-
rio eleitoral no Estado e reafirmar a disposição de lançar can-
didato próprio ao governo. “Minha pré-candidatura está de pé
e dependerá da decisão do partido até a convenção”, afirmou
o empresário Joel Malucelli, pré-candidato a governador. “So-
mente não teremos candidatura própria se houver prejuízo ao
nosso projeto de eleger o maior número de deputados estadu-
ais e federais”, explicou o presidente do PSD paranaense, de-
putado federal Eduardo Sciarra, pré-candidato ao Senado.
Meta
O PSD trabalha para eleger de seis a sete deputados esta-
duais e de três a quatro federais. “Uma decisão sobre a candi-
datura própria deve ser tomada em nível de partido porque
não podemos prejudicar os candidatos às eleições proporcio-
nais”, afirmou Malucelli. O PSD no Paraná já possui oficial-
mente uma lista de 34 pré-candidatos a deputado estadual e
de 14 a deputado federal, escolhidos por indicação dos dire-
tórios municipais.
Utilidade pública
Com a aprovação da súmula do relatório final, a Comissão
Especial criada na Assembleia Legislativa para revisar as leis que
concederam títulos de utilidade pública no Estado desde 1950,
encerrou na manhã ontem as suas atividades. De acordo com o
relatório, foram recadastradas 1.076 instituições. Do edital nº 1,
com 1.981 leis, somente 561 instituições apresentaram documen-
tos e 1.420 deixaram de se recadastrar. Foram revogadas 228 leis
de instituições comCNPJ baixado. Das 3.688 instituições do edital
nº 3, 2.219 não se recadastraram. Para 485 instituições foram en-
caminhados ofícios solicitando complementação de documen-
tos; 70 instituições foramnotificadas de que não possuemo título
e informadas sobre as providências para obtê-lo.
Duplicidade
Entre as 3.639 instituições que não se recadastraram, 66
são sindicatos, cuja legislação proíbe a concessão do benefí-
cio; 59 são centros espíritas e 12 são igrejas, igualmente impe-
didas de obter o benefício segundo a lei. A comissão analisou
2.183 leis e tem hoje um cadastro de 5.822 leis. No início eram
5.864, algumas em duplicidade, o que exigiu a revogação.
Condomínios
A CPI da Assembleia que investiga irregularidades em con-
domínios marcou para o próximo dia 29, os primeiros depoi-
mentos. Nesse dia serão ouvidas cinco pessoas que já foram
despejadas de seus imóveis. Já no dia 6 de maio denunciantes
serão ouvidos em sigilo. “Nesse caso são pessoas que já sofre-
ram ou temem sofrer represálias por parte das empresas ad-
ministradoras”, informa o presidente da comissão, deputado
Leonaldo Paranhos (PSC). A CPI investiga denúncias de frau-
de e práticas abusivas supostamente cometidas por empresas
administradoras de condomínios e garantidoras com o objeti-
vo de se apropriar de imóveis de condôminos inadimplentes
Entre elas, cobranças indevidas de taxas, juros extorsivos,
multas, correção monetária e honorários advocatícios.
A Universidade Federal do Paraná anunciou recentemen-
te a instalação de um campus em Jandaia do Sul, a 390 quilô-
metros de Curitiba. A chegada da instituição naquela localida-
de do interior do Estado, parte de uma região que congrega 26
municípios do Vale do Ivaí, já virou um marco, uma referência
de qualidade para a educação superior daquelas localidades.
E nós temos o orgulho de participar deste processo.
Veja como a coisa se deu: certo dia, em 2010, recebemos a
visita da diretora da Faculdade de Filosofia de Jandaia do Sul,
a Fafijan, Maria Gertrudes Guimarães, que relatava as difi-
culdades de manutenção da instituição. Apesar de estar ope-
racionalmente equilibrada, dívidas com o governo estava dei-
xando-os muito preocupados. Dizia a Gertrudes que gostari-
am de buscar uma solução e que, necessariamente, teria que
passar pela continuidade da oferta dos cursos. Pensamos, en-
tão, se haveria a possibilidade de federalizarão da instituição.
A Universidade Federal do Paraná iria fazer cem anos e
poderíamos levar este fato para convencer o Ministério da
Educação a apoiar a Fafijan. Em março de 2011 agendamos
um almoço em Brasília com o professor e reitor da universida-
de, Zaki Akel Sobrinho. Foi aí que começamos a planejar o
sonho.
Ao longo do seu centenário a instituição possuía, além da
sede em Curitiba, um campus
em Palotina e outro no litoral.
O reitor Zaki foi extremamen-
te receptivo, mostrando o seu
espírito público e dinamismo
com a educação. Marcamos,
então, uma visita à cidade de
Jandaia para avaliarmos as
possibilidades.
Entretanto, faltava a con-
cordância do governo. A pre-
sidenta Dilma havia anuncia-
do uma expansão das univer-
sidades e o nosso projeto não
tinha entrado. Então, teríamos que construir sua aprovação no
MEC e no governo como um todo. Falamos com o vice-presi-
dente Michel Temer e também com a então ministra da Casa
Civil, Gleisi Hoffmann, buscando apoio para o projeto.
Várias vezes estivemos no MEC conversando com o então
secretário executivo José Henrique Paim Fernandes, hoje mi-
nistro da Pasta. Outra pessoa que nos ajudou muito foi a dire-
tora de Desenvolvimento da Rede de Instituições Federais de
Ensino Superior, Adriana Rigon Weska.
Sucesso, todo o esforço empreendido deu certo! Foi uma
grande notícia quando se aprovou a proposta, e a UFPR já iria
iniciar com cinco cursos, sendo três engenharias e investimento
de R$ 44 milhões. E o melhor da história: a Fafijan abraçou a
UFPR e está cedendo suas salas até que o câmpus da universi-
dade fique pronto. Jandaia acabou recebendo, no fim, o maior
presente do centenário da universidade.
Ser participante direto de um projeto que oferecerá 250
vagas anualmente para uma região importante é motivo de
muita honra para mim. É algo que ainda vai gerar frutos por
muitos anos, tornando-se um importante legado para os jo-
vens. Não está sendo criada apenas uma nova universidade,
mas sim novas oportunidades de educação pública para a
população, novos empregos e a valorização de Jandaia do Sul
e municípios próximos, pois centros universitários são conhe-
cidos por atraírem novos investimentos.
A luta por uma sociedade mais desenvolvida e justa deve
começar sempre com a luta pela educação, a única ferramenta
que tem o poder de transformar o país.
Alex Canziani
Alex Canzian é deputado federal pelo PTB-PR, vice-líder do governo na
Câmara dos Deputados e presidente da Frente Parlamentar em Defesa
da Educação no Congresso Nacional. Também é membro da Comissão de
Educação da Câmara dos Deputados
PPS discute candidatura
O diretório estadual do PPS iniciou na segunda-
feira à noite, oficialmente, a discussão sobre a
possibilidade do partido lançar um candidato
próprio ao governo do Estado, ou se unir a outros
partidos para apresentar um nome alternativo à
sucessão estadual. A questão foi levantada na
semana passada pelo deputado estadual
Tercílio
Turini
, que defendeu que o partido entregue os
cargos que detém no governo Beto Richa (PSDB),
se declare independente e faça uma articulação
para lançar um candidato ao Palácio Iguaçu. Hoje,
o cargo mais importante da sigla no primeiro
escalão do governo Richa é a chefia da Casa Civil,
ocupada pelo deputado federal César Silvestri, que
também acumula a Secretaria de Governo.
Alternativa
Segundo Turini, a ideia foi bem recebida na reunião
do diretório, mas ainda não há qualquer decisão
sobre o assunto, e a discussão deve ser ampliada. O
deputado argumenta que a chapa Eduardo Campos
(PSB)/Marina Silva (PSB), lançada na segunda-feira
para disputar a eleição presidencial, precisará de um
palanque no Paraná. E como o PSB paranaense deve
apoiar a reeleição do atual governador, já que sua
principal liderança, o ex-prefeito de Curitiba, Luciano
Ducci (PSB), é aliado de Richa, o PPS poderia se unir
a outros partidos, como PSD, PV, Rede, para oferecer
esse palanque os dois presidenciáveis. “Os
candidatos (ao governo) hoje colocados não
empolgam o eleitor. O clima é favorável a uma
candidatura alternativa”, garante ele, que prevê que
a questão deve ser definida até maio. O nome mais
forte para assumir a candidatura própria pelo PPS
seria o do deputado federal Rubens Bueno, que já
disputou o cargo duas vezes.
Viabilidade
Já o deputado estadual Douglas Fabrício, que
também participou da reunião, é mais cauteloso.
Ele considera que as manifestações de rua do ano
passado mostraram que há espaço para novas
candidaturas. “As ruas estão dizendo que o modelo
que está aí não está resolvendo”, avalia. Mas
pondera que é preciso ver até que ponto há
viabilidade para uma candidatura ao governo
competitiva.
Sandro Nascimento/Alep
A luta por uma
sociedade mais
desenvolvida e
justa deve começar
sempre com a luta
pela educação, a
única ferramenta
que tem o poder de
transformar o país.