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BEM
PARANÁ
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Consumidor
CURITIBA, QUARTA-FEIRA, 16 DE ABRIL DE 2014
O serviço de valet park em
Curitiba começa a ser fiscali-
zado no dia 1º de maio. Até
este dia, todos os prestadores
deste serviço deverão estar
regularizados, com o licenci-
amento em dia, conforme
prevê o decreto 309, assinado
pelo prefeitoGustavo Fruet no
último dia 3 de abril.
Para obter o licenciamen-
to, os operadores de valet park
deverão procurar, inicialmen-
te, a Secretaria Municipal do
Urbanismo (na Avenida João
Gualberto, 623, Edifício Del-
ta) munidos da documenta-
ção necessária para obtenção
do alvará. A autorização será
anual, podendo ser renovada
Prefeitura começa a fiscalizar
Valet Park no dia 1º de maio
Toda a cadeia do sistema de guarda do veículo precisará ter o licenciamento devido, inclusive o alvará de funcionamento
por igual período, e, excepci-
onalmente, pode ser concedi-
da para eventos temporários.
De acordo com o decreto,
as empresas que operam este
serviço deverão estar licenci-
adas pelo Município de Curi-
tiba. O alvará de funciona-
mento deverá ser exposto em
local visível aos consumido-
res e o serviço só será permi-
tido após aprovação pelas se-
cretarias municipais do Urba-
nismo e de Trânsito (Setran).
O decreto 309 regulamen-
ta a Lei Municipal n.º 12.136,
de 28 de março de 2007, que
dispõe sobre normas para a
prestação de serviço de condu-
ção, manobra e guarda de veí-
NOTAS
Ovo de Páscoa
O aumento dos preços
dos insumos básicos
cacau (que subiu mais
de 50%), leite (16%) e
açúcar (10%),
contribuiu para elevar
os preços dos ovos de
Páscoa, disse ontem à
Agência Brasil o
economista André
Braz, do Instituto
Brasileiro de Economia
da Fundação Getulio
Vargas (Ibre-FGV). Os
ovos ficaram 6,78%
mais caros, em média,
em comparação com o
mesmo período do ano
passado, superando a
inflação acumulada
entre abril de 2013 e
março deste ano,
medida pelo Índice de
Preços ao Consumidor
(IPC) da FGV, que
alcançou 6,09%.
40 carros
Para comemorar seu
aniversário de 40 anos,
o Condor Super Center
iniciou na segunda-
feira a Campanha
“Condor 40 anos, 40
carros”, que vai
sortear 40 carros HB20
vermelhos no decorrer
do ano. Para concorrer,
basta comprar em uma
das 36 lojas da rede e
preencher os cupons,
que serão emitidos
eletronicamente,
direto nos caixas das
lojas, a cada R$ 50 em
compras. Para os
pagamentos realizados
com o cartão Condor
MasterCard, os cupons
serão em dobro.
culos, conhecido como valet
park, no Município de Curiti-
ba. Ele substitui o decreto 630
de 2010, sendo mais amplo.
Dentre as novidades, estabe-
lece responsabilidades tanto
para a empresa prestadora do
serviço, quanto para o estabe-
lecimento contratante e para
o estacionamento utilizado
para guarda dos veículos.
Entre os documentos ne-
cessários para o licenciamen-
to está o alvará de funciona-
mento da empresa contratan-
te do serviço; contrato de se-
guro para cobertura de incên-
dio, furto, roubo, colisão e
apresentação de carteira de
habilitação dos manobristas.
Decreto que regulamenta o setor foi assinado no dia 3
Rede Imóveis
“Bolha imobiliária não tem a menor chance”
“Não há a menor chance
de haver bolha imobiliária no
Brasil e muito menos em Cu-
ritiba”. A frase foi proferida
pelo consultor Fabio Tadeu
Araújo, sócio na Brain Bureau
de Inteligência Corporativa,
no último dia 12 de abril, du-
rante evento da Rede Imóveis
(associação que reúne 13 imo-
biliárias que atuam em Curi-
tiba) com seus colaboradores.
A palestra abordou vários
números do mercado imobi-
liário brasileiro e curitibano,
mas a ênfase foi nas afirma-
ções de que não há neste mo-
mento risco de bolha como
alardeiam alguns boatos.
Fabio enumerou alguns ar-
gumentos principais para ga-
rantir a solidez do mercado
imobiliário: o baixo nível de
desemprego, renda da popu-
lação crescendo acima da in-
flação, a boa média do valor
de entrada nos financiamen-
tos e o baixo índice de crédito
imobiliário em relação ao PIB.
“Esses fatores mostram
que as pessoas estão empre-
gadas e em situação de as-
sumir financiamentos, que
estão procurando ter presta-
ções que caibam no orçamen-
to e que há controle na libe-
ração dos créditos por parte
dos órgãos financeiros. Não
dá para ter bolha em um ce-
nário assim”.
Dois dos argumentos do
palestrante foram compara-
dos comos Estados Unidos no
momento que a bolha imobi-
liária explodiu por lá. “Eles
chegaram a emprestar 120%
do valor do imóvel. Para um
imóvel de US$ 100 mil a pes-
soa levava do banco US$ 20
mil a mais para usar no que
quisesse. É claro que ia dar
problema. No Brasil, o limite
é 80%, mas ainda assim o con-
sumidor tem financiado em
média 64,9% do valor do imó-
vel. Outra questão é que o cré-
dito imobiliário no Brasil re-
presenta 8% do PIB. Nunca,
na história das crises no mun-
do, houve bolha quando o
país tem crédito imobiliário
abaixo de 50% do PIB. Em
2011, os EUA, por exemplo,
estavam com 74%”.
Curitiba
— Embora não
haja risco de bolha, Curitiba
passa sim, na visão do consul-
tor, por um excesso de ofer-
tas. Mas, de acordo com
Fabio, de forma pontual .
“Entre 1999 e 2007 foram co-
locados no mercado curitiba-
no entre 30% e 50% menos
imóveis do que o necessário.
Criou-se umvazio que foi pre-
enchido nos últimos anos.
Saímos de sete mil imóveis
entregues em 2008 para 20
mil no ano passado. Agora
esse número vai se estabili-
zar em uns 17 mil imóveis nos
próximos anos. O número de
alvarás residenciais liberados
para construção, por exem-
plo, caiu 30% em 2013”.
Jaelson Lucas/SMCS
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