[email protected] Cidades 11 Curitiba, quarta-feira, 13 de março de 2019 ## GENTE DE BEM SERVIÇO Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente (HC Dedica) O que faz: Atende crianças e adolescentes vítimas de violência doméstica e sexual. Além da vítima, atende também a família/agressor, buscando mi- nimizar sequelas e recuperar o desenvolvimento do jovem Como ajudar: O projeto é mantido com o apoio da Associação dos Ami- gos do Hospital de Clínicas (AAHC), que aceita doações por meio de seu site. Os valores podem ser repassados via Paypal ou Pagseguro, boleto ou mesmo doação em dinheiro, entre outros. Confira as opções em http:// amigosdohc.org.br/project/programa-dedica/ Endereço: Rua General Carneiro, 95 Associação Fênix O que faz: Fundada em 21 de junho de 2006, a instituição tem como mis- são combater a violência. Inicialmente, enfatizada a violência sexual e do- méstica, conflitos familiares e o atendimento a jovens vivendo e/ou con- vivendo com HIV/Aids. Hoje, atua também em casos de automutilação e ideação suicida. Como ajudar: A Associação precisa de doações para manter suas ativida- des. (alimentos, brinquedos, computadores, e etc.). Para fazer sua contri- buição, seja com dinheiro, equipamentos ou alimentos, entre em contato pelos telefones (41) 3082-8018 / 3353-8017 Endereço: Rua Augusto Stresser, 191 Alto da Glória Site: http://www.fenixacoespelavida.org.br Os quatro tipos de agressão Há dois anos, a médica Rafa- ella de Souza Andri apresentou na Câmara Municipal sua tese de conclusão de residência, cha- mada“Violência na infância e na adolescência: abordageme a im- portância de notificar”. O estudo teve como objetivo reconhecer os tipos de violên- cia infantil, que segundo a auto- ra são basicamente quatro: vio- lência física (uso da força de for- ma intencional comoobjetivode ferir); violência psicológica (hu- milhação, ameaças, depreciação, rejeição, indiferença e culpabili- zação); violência sexual (carí- cias, manipulação da genitália, pornografia, erotização preco- ce, fetichismo, voyeurismo, oral, e penetrações); e negligência (omissão crônica). C onteúdo S ustentável Ceres Battistelli | [email protected] ONGs em Curitiba apoiam crianças vítimas de violência A cada dia, 15 novos casos são registrados na Capital, em média Rodolfo Luis Kowalski A cada dia, uma média de 15 casos de vio- lência contra crianças e adolescentes são re- gistrados no Paraná. De acordo com o Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Si- nanNet),doMinistériodaSaúde,entreos anos de 2012 e 2016 (último ano com dados dispo- níveis) foram notificados 27.636 casos na Ca- pital, sendo 6.142 registros apenas no último ano (34,6% a mais do que em 2012). Para lidar com esse tipo de situação, que exi- ge atendimento multidisciplinar não apenas às vítimas, mas também aos supostos abusadores, organizações não governamentais (ONGs) e ou- tras iniciativas de natureza jurídica diversa rea- lizam um trabalho fundamental no município. Uma dessas instituições é o programa Dedi- ca (Defesa da Criança e do Adolescente). Liga- do ao Hospital de Clínicas, a instituição aten- de todos os dias de 40 a 60 crianças vítimas de violência em casos graves ou gravíssimos re- gistrados em Curitiba. Criado há 15 anos, o projeto conta comequi- pe multidisciplinar para atender casos enca- minhados pela Justiça, delegacias, escolas e hospitais da cidade. Além da criança, o agres- sor/família também são atendidos, de forma a minimizar sequelas físicas e emocionais,recu- perar o desenvolvimento neuro psicomotor, a defasagem do aprendizado, bem como o tra- tamento dos consequentes danos físicos, psí- quico, ético e morais. “Diferente do que muitos poderiam ima- ginar, a violência contra crianças e adoles- centes é uma mancha que assombra famílias de todas as classes culturais e os mais diver- sos níveis culturais. É claro que a classe baixa vem mais porque a parede é mais fina”, afir- ma a pediatra Luci Pfeiffer, uma das ideali- zadoras do programa, apontando aionda que mais de 90%dos casos a violência ocorre den- tro de casa. “É muito raro encontrar algo fo- ra do ambiente familiar, mesmo nos casos de abuso sexual”. Outra instituição que também faz esse tipo de trabalho na cidade é a Associação Fênix, fundada em 2006 e que tem como objetivo re- construir a identidade das vítimas de violên- cia, resgatando a autoestima através da ofer- ta de oportunidades educativas, preventivas, culturais, socializadoras e profissionais. “Diariamente somos noticiados sobre no- vos, e cada vez mais graves, casos de violação de direitos de crianças, adolescentes e idosos. Constante também os novos casos de violên- cia contra a mulher e feminicídio. A deman- da de trabalho é constante e a humanização no acolhimento em cada um dos casos é pon- to chave para conciliar as famílias já tão aba- tidas e desgastadas pelo sofrimento”, aponta a instituição, que tem sede no bairro Alto da Glória, em seu site. Sede do Dedica: programa atende 60 jovens por dia Franklin de Freitas CONTEÚDO SUSTENTÁVEL | Nome Colunis ta colunista@bem parana.com.br Entenda a diferença entre glitter e bioglitter Frente aos malefícios dos microplásticos no meio ambiente, do qual os glitters convencionais são parte, os chamados ‘bioglitters’ estão ganhando cada vez mais adeptos. No entanto,  nem todos podem ser considerados biodegradáveis. O grande problema do glitter convencional é que em sua maioria são compostos por plásticos (PVC e PET) recobertos de um material metalizado (geralmente alumínio) e outros aditivos. Eles contém material orgânico – o polímero -, mas ele não pode ser decomposto no ambiente, ou seja, não são considerados biodegradáveis. Já os ‘bioglitters’ são produzidos - em sua maioria – por empresas adeptas do ‘faça você mesmo’. Estas empresas apostam em uma produção artesanal e em um combo que reúne rótulos como ‘natural’, ‘vegano’ e o conhecido de biodegradabilidade. O que acontece é que esses glitters possuem uma variedade grande em sua composição: podem ser feitos com sal, açúcar, amido de milho, goma vegetal, eucalipto, celulose, minerais e corantes naturais – enfim, uma infinidade de matérias-primas. O ideal, para os que procuram o bioglitter, é avaliar sempre se a matéria-prima utilizada na fabricação é orgânico ou um material inorgânico. Ibama delega licenciamento ambiental para estados e municípios O presidente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) Eduardo Bim transferiu o licenciamento ambiental de competência federal para os órgãos estaduais e municipais. A regra está na instrução normativa número 8, publicada no dia 28 de fevereiro, no Diário Oficial da União, e entra em vigor a partir desta data. O licenciamento ambiental é um procedimento administrativo que precisa ser feito quando uma atividade ou empreendimento puder causar dano ou degradação ambiental, como rodovias, portos e usinas, por exemplo. Black&Decker lança bomba de água que funciona com energia solar Uma nova bomba de água para irrigação acaba de ser lançada pela empresa de ferramentas elétricas e eletrodomésticos Black&Decker. Chamada de Nadi, a bomba que funciona com energia solar e é de baixo custo foi pensada para agricultores rurais da Índia. Atualmente, as bombas de irrigação usadas nas fazendas por lá consomem quase 20% da eletricidade da Índia, sendo que boa parte ainda vem do carvão e parte vem do diesel. Desta forma, a alternativa ecológica pode amenizar o desafio da poluição ambiental no país. MAIS bemparana.com.br/colunistas

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