Jornal Bem Paraná - page 2

Recém nascido é localizado
abandonado em um cobertor
Por volta da 1 hora de ontem, a Policia Militar,
foi acionada para prestar atendimento à um
abandono de incapaz, na Rua Município de
Floresta, na CIC. Equipe ao chegar no local, foi
abordada por populares, os quais informaram à
equipe que localizaram uma criança recém
nascida, enrolada em um cobertor.
BEM
PARANÁ
2
Opinião
CURITIBA, QUARTA-FEIRA, 13 DE ABRIL DE 2016
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EMALTA
O
INSTITUTO DE EDUCAÇÃO DO PARANÁ
ERASMO PILOTTO
, unidade localizada no
Centro de Curitiba, comemora, hoje,
140 anos. Para marcar a data, durante os
três turnos são promovidas diversas
atividades, com apresentações artísticas
e culturais. A comemoração está aberta
à comunidade.
EMBAIXA
A crise econômica já reflete no número
de recuperações judiciais de
EMPRESAS
. De acordo com a pesquisa
do Serasa Experian, no primeiro
trimestre deste ano houve aumento de
mais de 114%, em comparação ao mesmo
período do ano passado. Este é o maior
registro dos últimos dez anos.
BLOG DO TUPAN
Dilma ladeira abaixo
Depois da reunião da Comissão Especial do
Impeachment, o vice Michel Temer (PMDB-
SP) e seus auxiliares mais próximos foram
dormir convencidos de que já dispõem dos
342 votos necessários para que a Câmara
dos Deputados, no próximo domingo.
MAIS
MALUCO BELEZA
Escola não é banco de informação
O filósofo alemão Friedrich Nietzsche,
conhecido por suas acintosas críticas à
cultura ocidental, escreveu nos anos 1870
dois textos muito importantes sobre
educação. Um deles critica a redução da
educação à formação de mão-de-obra.
MAIS
MESADIVIDIDA
Pizza ainda melhor
Se a escolha é por uma pizza delivery, o
ideal é manter o forno de casa ligado, em
temperatura média, até a chegada dela.
Aí, basta colocar a pizza no forno ligado
por apenas 5 minutos e ela ficará
quentinha, sem passar do ponto.
MAIS
Direto do BEM
PARANÁ.com.br
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Processo
Renato Aragão pode
perder até R$ 1 milhão
PR-317
Carro é esmagado por
caminhão e duas pessoas
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Campeonato Paranaense
Paraná Clube adianta
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Tensão
Motorista do Uber é
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Curitiba fecha o cerco
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à vista nas ruas
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Em Colombo
Homem de 60 anos é preso por
estuprar filha de 14 anos
Um senhor de 60 anos foi preso ontem por
policiais civis da Delegacia de Colombo/Sede,
em sua residência, no bairro Capivarizinho,
daquele município, após o cumprimento de
mandado de prisão. O homem é suspeito de
um crime de estupro de vulnerável, contra
sua própria filha de 14 anos, em 1998.
Blog do Lobão
Reprodução/PRF
Evanius Wiermann é médico oncologista e chefe do serviço de oncologia do
Hospital VITA, em Curitiba
A Fosfoetanolamina sintética, assim como várias outras substâncias ao
longo das últimas décadas, veio com uma promessa de cura para pacientes
com câncer. Porém, uma nova “molécula promissora” aparece todo dia no
mercado e, de cada mil dessas, apenas uma chega a se tornar ummedicamen-
to registrado. As demais são rejeitadas não só por serem ineficazes, mas tam-
bém por serem tóxicas. Todo esse ritual de avaliação se estende desde fases
pré-clínicas – em que se estudam as drogas em placas de células ou animais
em laboratórios –, seguindo até as fases clínicas mais avançadas – testes em
humanos – em que se estabelecem os parâmetros para a comercialização da
droga. Esses testes são baseados em estudos científicos com esquemas rigoro-
sos para assegurar que o processo tenha mínimas falhas, garantindo uma
segurança satisfatória àquele que usa a medicação.
O que está acontecendo é uma perversão de todo este sistema. Políticos,
por meio de um Projeto de Lei (PL), autorizaram que uma substância que não
passou por todo este processo possa ser administrada, desde que receitada
por ummédico e que o paciente assine um termo de consentimento, assumin-
do o risco desta experimentação. A temeridade disto gera uma série de vieses,
a começar pelo próprio Conselho Federal de Medicina e incluindo várias enti-
dades médicas que já se postaram con-
tra a prescrição desta droga, o que gera
divergências e coloca a relação médico-
paciente em risco.
Não nos esqueçamos que drogas
como a Talidomida, um medicamento
para alívio de náuseas na gestação, foi
responsável por uma geração de fetos que
nasceram com deformidades devido ao
pouco estudo do uso nessa população
especial. Para piorar a situação, estudos
preliminares conduzidos pelo Ministério
de Ciência, Tecnologia e Inovação de-
monstraram baixíssima atividade antitu-
moral da Fosfoetanolamina, fazendo com
que a ANVISA solicite veto desta PL pelo
Executivo.
A prática de experimentação de dro-
gas ainda não aprovadas já acontece em
outros lugares, como o “Right-to-try”, em
alguns distritos nos Estados Unidos, que
desde 2014 permite que pacientes em
fases terminais possam ter acesso a dro-
gas que passaram por estudos clínicos
de fase I, ou seja, a avaliação em huma-
nos que definem a dose de segurança e eficácia do remédio. Isso não aconte-
ceu ainda com a Fosfoetanolamina, ou seja, não se tem a menor ideia se a
dose que as pessoas estão recebendo hoje é a adequada, se poderia ser me-
lhor ou se podem haver interações com outras terapias concomitantemente
administradas.
Estudos clínicos, com orçamentos vultuosos para os padrões brasileiros, já
foram iniciados - e devemos claramente aguardá-los para que isto traga uma
luz sobre esta questão. Inovações consistentes estão acontecendo numa velo-
cidade incrível na Oncologia, como a imunoterapia. Uma forma de permitir
que a população possa ter um acesso mais precoce a elas seria encarar a
Pesquisa Clínica no país como um investimento, com redução do prazo regu-
latório de aprovação dos estudos e aumento do fomento financeiro público e
privado a esta atividade, que certamente permitirá que incluamos mais paci-
entes, além de satisfazer o afã daqueles que anseiam por opções avançadas,
sublimando a necessidade que eventuais “curas miraculosas” continuem a
trazer falsas esperanças àqueles que já padecem de tal morbidade.
Evanius Wiermann
Fosfoetanolamina:
a perversão do sistema
A prática de
experimentação
de drogas ainda
não aprovadas já
acontece em outros
lugares, como o
“Right-to-try”, em
alguns distritos nos
Estados Unidos,
que desde 2014
permite que
pacientes em fases
terminais possam
termin
ter acesso a drogas
que passaram por
estudos clínicos de
fase I
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