Acidente de carro mata
três pessoas na CIC
Três pessoas morreram e outras três ficaram
gravemente feridas após o carro em que
estavam bater contra um muro no cruzamento
na Cidade Industrial de Curitiba, na
madrugada de ontem. O impacto foi tão forte
que o motor do carro foi parar dentro de um
comércio da região.
BEM
PARANÁ
2
Opinião
CURITIBA, SEGUNDA-FEIRA, 1º DE AGOSTO DE 2016
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EMALTA
Segundo dados da Webmotors, marca líder
de classificados online de veículos do País,
a procura por um modelo com até três
anos de uso teve elevação de 78% nos
últimos 12 meses. O levantamento mostra
ainda que, nesse mesmo período, o
volume de veículos
SEMINOVOS
em
estoque aumentou em 74%.
EMBAIXA
O número de processos recebidos nas
varas trabalhistas brasileiras nunca foi tão
alto. Somente no ano passado, foram
abertas 2,66 milhões de ações no país, o
maior número já registrado desde 1941. E
isso tem a ver diretamente com o
momento econômico e com as baixas nos
índices de
EMPREGO
.
COMER E CURTIR
Filé de truta sem hormônios
A Korin Agropecuária, empresa líder na
produção de frangos livres de antibióticos
lança o Filé de Truta Sustentável, que é
livre de antibióticos, hormônios,
quimioterápicos e corantes e que marca a
estreia da empresa no mercado de peixes.
MAIS
COZINHA DE MINHOCA
Croq Monsieur
Assim como o cupcake é tido como um
bolinho metido à besta, o Croq Monsieur é
um misto quente que subiu na vida, mas
vamos combinar que ele já nasceu mais
digno. Dizem que surgiu em 1910 em Paris e
foi eternizado em 1919 por Marcel Proust.
MAIS
SINTONIZANDO
Haja coração !
Em Curitiba, a trama de Daniel Ortiz Haja
coração, registra média de 30 pontos e
48% de share. A boa audiência é reflexo da
forma como Ortiz estruturou a nova versão
de Sassaricando. A novela das 7 da Globo,
é o maior sucesso do horário desde 2013.
MAIS
Direto do BEM
PARANÁ.com.br
TOP FIVE
Impeachment de Dilma
PM calcula 25 mil pessoas
em manifestação em
Curitiba.
Política
Atriz Letícia Sabatella é
hostilizada em Curitiba
Trânsito
No CIC três morrem em
acidente de carro. Motor
foi parar longe
Fatalidade
Criança de dois anos tem
60% do corpo queimado
em churrasco
Fenômeno
Chuva de meteoros
poderá ser vista durante
a madrugada
As cinco mais acessadas ontem no site
1
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4
5
Na Grande Curitiba
BR-116 é palco de dois
acidentes graves no sábado
Um acidente na BR-116, km 91,0, no Contorno
Leste, em São José dos Pinhais, envolveu três
veículos, incluindo uma carreta bi-trem, que
transportava óleo vegetal. O acidente, na
noite de sábado, deixou uma pessoa morta e
três feridos. Também no sábado, outro
acidente na 116, um caminhão tombou e
pegou fogo em Campina Grande do Sul.
Plantão de Polícia
José Leão da Cunha Filho, diretor geral do Colégio Marista de Brasília, da Rede
de Colégios do Grupo Marista
Sobre suas cabeças paira uma espada. Essa é uma expressão ruidosa,
porém, realista, quando se trata da escolha da profissão por jovens estudan-
tes do Ensino Médio.
A escolha da profissão nunca foi algo tranquilo. Há indecisões próprias da
idade, outras motivadas pelo desconhecimento das profissões e mercado de
trabalho, e há aquelas produzidas pela pressão dos pais, quando resolvem
escolher pelos filhos.
Atualmente, soma-se a essas outra ainda mais séria: os tempos são de
mudanças inesperadas e rápidas. Assim, profissões viram fumaça de um dia
para o outro. Especialistas dizem que profissões do futuro ainda nem se dese-
nharam no horizonte.
Ano passado, desenvolvi uma oficina de orientação para escolha da profis-
são com dez alunos do último ano do Ensino Médio. Apenas um havia já feito
uma escolha. Quatro estavam indecisos entre duas possibilidades. A outra
metade se debatia com a aproximação do vestibular e as diferentes pressões
recebidas: dos pais, para que acatasse as indicações deles; dos colegas de sala,
para que resolvesse logo, livrando-se do rótulo dos que “não sabem o que
querem”; e, por fim, da escola, interessada em que fizesse a escolha por cursos
com nota de corte alta. E quais eram as próprias dificuldades dos estudantes?
Todos eles se diziam preocupados apenas em fazer uma escolha que possibi-
litasse autorrealização e segurança financeira.
Para eles, não se tratava apenas de decidir como ganhar o pão de cada dia.
Tratava-se de decisão sobre uma razão para viver. O que desejavam era fazer
uma escolha que possibilitasse atuar no mercado de trabalho, oferecendo à
sociedade uma contribuição valiosa e obtendo, como consequência, prestígio
profissional e sucesso financeiro. No entanto, o bom profissional possui ra-
zões mais nobres que simplesmente ganhar dinheiro.
Os problemas ainda não acabaram. Convém mencionar, também, uma
outra dificuldade: a escolha da universidade. Não serve qualquer uma. Além
disso, os jovens, às vezes, ignoram que não basta escolher a profissão, pois há
carreiras possíveis a serem definidas. Outras vezes, ignoram como funciona o
dia a dia da profissão desejada. Lembro-me de um garoto cujo pai gostaria de
que ele fizesse Direito, mas o jovem queria mesmo era Comunicação. Dizia
que sentia tédio somente ao imaginar que teria de passar o dia inteiro dentro
de um terno, “oprimido por uma gravata”.
Eis o calvário do estudante do Ensino Médio na escolha da profissão. Tudo
isso deve ser levado em conta pelos pais e educadores, caso realmente se
interessem pelo bem-estar dos filhos e educandos, a fim de contribuir para
aliviar o peso da espada pendente sobre as cabeças deles.
Nesse sentido, algumas sugestões são importantes: pais e escola devem se
unir para oferecer aos jovens os melhores subsídios relativos à orientação para
a escolha da profissão; há a necessidade de se conversar bastante com os
estudantes sobre o sentido da escolha de uma profissão e de como ela pode
contribuir para que se realizem plenamente; os jovens precisam conhecer as
rotinas das profissões. Para tanto, colocá-los em contato com profissionais das
áreas desejadas é muito útil; os estudantes devem conhecer os diferentes
mercados para as profissões que desejam, em quais há maior oferta de empre-
gos e de melhores salários. Mais que isso, talvez, em quais há grandes desafi-
os e maior concentração de profissionais de excelência, bem como oportuni-
dades para empreender; por fim, os jovens precisam saber onde estão as
melhores universidades para as profissões que almejam.
Por tudo isso, a escolha da profissão deve começar cedo e não termina com
o vestibular. Essa escolha deve ser feita no tempo de cada um. E, se errar,
deve-se recomeçar.
José Leão da Cunha Filho
A difícil tarefa de
escolher a profissão
Rede News 24 horas