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Olimpíada
CURITIBA, SEGUNDA-FEIRA, 1º DE AGOSTO DE 2016
ARMC está presente
na Olimpíada Rio 2016
Empresa de Campina Grande do Sul executou o cercamento do complexo olímpico
A Olim-
píada do Rio
de Janeiro,
que começa
nesta sexta-
feira, temum
pedaço da Região Metropoli-
tana de Curitiba (RMC) nas
suas principais instalações. A
Total Telas, de Campina Gran-
de do Sul, projetou e instalou
o cercamento do Complexo
Olímpico da Barra da Tijuca
e do Complexo de Deodoro.
O Complexo da Barra da
Tijuca é o maior dos Jogos
Olímpicos, e onde ocorrem a
maior parte das comeptições.
“Para este, instalamos mais
de sete quilômetros de Gra-
dil Exclusive e 196 portões.
Já no Complexo Deodoro fo-
ram instalados mais de dois
quilômetros de Gradil Stan-
dard e 28 portões”, disse o
diretor da Total Telas, Lean-
dro Ferreira.
“Foi um dos maiores pro-
jetos da Total Telas até hoje.
Consideremos muito impor-
tante para o desenvolvimen-
to da marca a venda e execu-
ção da instalação dos dois
principais complexos Olímpi-
cos da Rio 2016. São obras de
referência internacional”,
completa Ferreira.
Em Campina do Sul des-
de o ano de 2014, a fábrica da
Total Telas fica na região do
bairro Santa Rosa. A empresa
tem filial em Joinville e loja
no centro de Curitiba. "Para
nós é uma grande honra ter
em nosso município a Total
Telas, que conquistou a con-
fiança de grandes empreen-
dedores e vem registrando
sua marca em importantes
obras país à fora", ressaltou o
secretário de Indústria e Co-
mércio de Campina Grande
do Sul, Levi Camargo.
Parque Olímpico
— A
maior parte das instalações
dos Jogos Olímpicos e dos Jo-
gos Paralímpicos de 2016 es-
tará localizada em uma das
regiões consideradas mais
belas do Rio de Janeiro. A
Barra da Tijuca, na Zona
Oeste do Rio de Janeiro, abri-
gará o Parque Olímpico e a
Vila Olímpica e Paralímpica,
entre outros.
No parqueOlímpico serão
disputados 16 modalidades
olímpicas e dez paralímpicas.
Cercamento no Complexo Olímpico da Barra da Tijuca: sete quilômetros de gradil especial e 196 portões
Bandeira
brasileira
é hasteada
na Vila
OHino Nacional tocou
na Vila Olímpica da Rio
2016. Com a contagem re-
gressiva marcando cinco
dias para a cerimônia de
abertura — na próxima
sexta-feira —, os atletas
brasileiros participaram,
ontem, da cerimônia ofici-
al de boas-vindas, com o
hasteamento da bandeira
nacional.
Com quase 70 dos 465
atletas da delegação ver-
de e amarela, os brasilei-
ros assistiram a uma apre-
sentação artística com
dança e muita música na-
cional. Com a animação da
dupla de mascotes Ginga
(do Time Brasil) e Vinícius
(Jogos Olímpicos Rio
2016), os atletas de moda-
lidades como handebol,
ginástica, saltos ornamen-
tais, canoagem slalom,
hóquei sobre a grama e tiro
esportivo entraram no cli-
ma olímpico.
A prefeita da vila, a
ex-jogadora de basquete
e dona de duas medalhas
olímpicas Janeth Arcain
foi ovacionada pelos atle-
tas do Time Brasil quan-
do foi chamada ao palco
para dar às boas-vindas
aos brasileiros. "Foi uma
emoção única”, disse a ex-
atleta, que na semana
passada viveu momentos
dramáticos e de críticas
com as falhas na Vila
Olímpica.
A gerente-geral de pla-
nejamento esportivo, ex-
atleta Adriana Behar, en-
fatizou o simbolismo do
evento. "É um momento
único para a delegação
brasileira e para todos os
envolvidos com o esporte
no país. Estar em casa e
representando a nação,
com torcida toda a favor e
comemorando as conquis-
tas, será lindo", revelou.
O hasteamento da
bandeira é um evento à
parte realizado na zona
internacional da Vila Olím-
pica. Com uma trilha so-
nora que apresenta a tra-
jetória da música brasilei-
ra, os atletas têm a opor-
tunidade de interagir com
os bailarinos e conhecer a
riqueza musical do país, já
que a apresentação per-
corre diversos ritmos lo-
cais, como marchinha,
samba, bossa nova, funk,
passando pelas influênci-
as indígenas e africanas de
nossa cultura.
Leitos serão iguais,
diz secretário
O secretário municipal
de Saúde do Rio de Janeiro,
Daniel Soranz, negou on-
tem que haverá atendi-
mento diferenciado para
participantes daOlimpíada
e o restante da população
na rede pública de saúde.
Segundo ele, não há leitos
de “primeira ou segunda
classe” nos hospitais esco-
lhidos como referência para
atender aos turistas duran-
te os Jogos Olímpicos.
Na semana passada,
integrantes do Ministério
Público vistoriaram hospi-
tais da rede pública e iden-
tificaram quartos de alto
padrão no Hospital Muni-
cipal Miguel Couto, com
piso em granito, banheiro
próprio e sala de visitas. O
MP recomendou ao muni-
cípiodoRioque abrisse ime-
diatamente os novos quar-
tos aos pacientes do Siste-
ma Único de Saúde (SUS).
“Em relação à polêmi-
ca de leitos de primeira clas-
se ou de segunda classe,
isto foi uma demanda es-
pecífica de uma promotora
do Ministério Público, que
visitou o Hospital Miguel
Couto e viu leitos de alta
qualidade, com acabamen-
to de primeira linha, com
agregação de tecnologia,
com televisões nos quartos.
Mas isso nós estamos fa-
zendo desde 2009. Leitos
têm sido qualificados com
omesmo acabamento, com
o mesmo mobiliário, com o
mesmo padrão de qualida-
de”, disse Soranz em en-
trevista coletiva no Rio
Media Center.
De acordo com o MP, a
negação desses leitos aos
demais pacientes do SUS
viola o acesso à saúde, ga-
rantido pela Constituição.
RÁPIDA
Metrô
Foram seis anos de
obras, mas a
expectativa para ter
uma alternativa ao
pesado trânsito entre
Zona Sul e Barra da
Tijuca era muito mais
antiga. No sábado, a
tão esperada Linha 4
do Metrô do Rio
Janeiro virou,
oficialmente, uma
realidade. Coube ao
presidente em
exercício, Michel
Temer, fazer a viagem
inaugural de Ipanema
até a Estação Jardim
Oceânico. A linha
deve transportar 300
mil pessoas por dia.
Dá para ir aos jogos de motorhome
Umestacionamento na ci-
dade de Niterói (RJ) vai rece-
ber os torcedores que vierem
de motorhome para os Jogos
Olímpicos e Paralímpicos Rio
2016. As pré-reservas já po-
dem ser realizadas pelo do e-
mail motorhome@neltur.
com.br. O local contará comse-
gurança, área de convivência
combar, posto de informações
turísticas e fraldário. A deci-
são de alocar os veículos no
município vizinho ao Rio foi
decorrente da falta de vagas
na cidade para estacionar de
forma confortável osmotorho-
mes.
"Na Copa do Mundo de
2014 usamos o Sambódromo,
o Pavilhão de São Cristóvão
e o Terreirão do Samba como
estacionamento, mas neste
ano todos os locais vão ter
algum tipo de evento relaci-
onado aos Jogos. O mesmo
acontece com as vagas pú-
blicas da cidade, que estarão
em sua maioria tomadas pela
operação olímpica", explica
o diretor de Operações da
Empresa Olímpica Munici-
pal, Leonardo Maciel.
Não haverá fornecimen-
to de energia e não será per-
mitido o acampamento em
barracas ou sacos de dormir
na área comum do estacio-
namento. Os visitantes tam-
bém não poderão cozinhar
fora de seus veículos ou le-
var animais de estimação.
Foto dos motorhome no Rio durante a Copa de 2014
Divulgação
Agência Brasil
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