Jornal Bem Paraná - page 12

Atlético pode contratar
o polêmico Carlos Alberto
Com quatro Libertadores no currículo, meia de 32 anos foi dispensado pelo Figueirense em setembro
Vários times de fu-
tebol, de salão e de cam-
po, como Coritiba, Flu-
minense, Palmeiras e
Paysandu estão utili-
zando tecnologia mobi-
le para tornar os treinos
ainda mais produtivos.
Preparadores físicos
estão substituindo pran-
chetas e planilhas por
um aplicativo capaz de
controlar o desempe-
nho dos atletas: o
Footsys. Ele emite rela-
tórios de avaliação físi-
ca, unidade e volume
de treino, histórico e
evolução dos atletas,
assim como o trabalho
do time por completo.
Idealizado pelo
educador físico Eduar-
do Zarpelon e desenvol-
vido pela empresa pa-
ranaense DevMaker, o
Footsys permite que o
preparador veja se o trei-
no está saindo confor-
me o planejado para
que faça as interven-
ções necessárias no mo-
mento em que o time
ainda está em campo.
“Após conversas
com profissionais de di-
versos clubes do país so-
bre sua demanda diária,
houve a ideia de criar
um sistema no qual fos-
se possível ter acesso às
informações demaneira
mais rápida e sistêmica,
que auxiliasse nas toma-
das de decisão para a es-
truturação de treina-
mentos”, explica Eduar-
do Zarpelon.
Omaior benefíciodo
Footsys é a velocidade
com que se tem acesso
às informações qualita-
tivas que auxiliam na
tomada de decisão. O
app controla o volume
de treino, quantidade de
sessões e qual o conteú-
do de treino a que cada
atleta foi submetido, etc.
Há informações referen-
tes ao histórico de avali-
ações, sejam elas físicas
ou técnicas, acompa-
nhamento longitudinal
dessa evolução (ou não)
das avaliações; bem
como todo o controle de
participação em jogos.
Aplicativo
paranaense
ajuda times
de futebol
Silvio Rauth Filho
O Atlético Paranaense es-
tuda a contratação do meia
Carlos Alberto, 32 anos, dis-
pensado de forma polêmica
pelo Figueirense em 13 de se-
tembro de 2016. Quando foi
desligado do clube, a direto-
ria catarinense não falou so-
bre os motivos da saída do jo-
gador. No entanto, o jornal A
Notícia, de Santa Catarina,
relatou os problemas provo-
cados por Carlos Alberto no
clube.
“Se sentindo com mais li-
berdade e, de certa forma,
dono do grupo, Carlos Alber-
to passou a exercer uma li-
derança ruim internamente”,
escreveu o repórter Rodrigo
Faraco, em matéria divulga-
da pelo jornal A Notícia. “Na
partida em Cariacica, Carlos
Alberto e o preparador Mar-
cos Seixas discutiram aspera-
mente no intervalo do jogo
contra o Flamengo. Carlos
Tecnologia
Terminou a era Bernardi-
nho como treinador da sele-
ção brasileira masculina de
vôlei. Ontem, a CBV (Confe-
deração Brasileira de Vôlei) in-
formou que o técnico deixa o
cargo que ocupou por mais de
15 anos, desde 2001. Renan
Dal Zotto, ex-jogador, foi
anunciado no cargo.
À frente do time masculi-
no, Bernardinho foi bicampeão
olímpico (Atenas-2004 e Rio-
2016) e octacampeão da Liga
Mundial, torneios emqueoBra-
sil tornou-se omaior vencedor.
Em Copas do Mundo, realiza-
da a cada quatro anos, Bernar-
dinho disputou quatro edições
com a seleção masculina, con-
quistando dois ouros (2003 e
2007). No Campeonato Mun-
dial, tambémdequatroemqua-
tro anos, foi ainda melhor. Em
quatroparticipações, três ouros.
A possibilidade da saída
de Bernardinho do cargo co-
meçou logo após o término da
Rio-2016. O treinador teria
dito à CBV que poderia sair
das que disputou. No Brasi-
leirão 2016, ele atuou em 8
jogos, marcou 3 gols e fez 2
assistências. No entanto,
nessas poucas partidas, le-
vou 3 cartões amarelos e 1
vermelho.
Carlos Alberto já atuou em
11 clubes: Fluminense, Porto,
Corinthians, Werder Bremen-
ALE, São Paulo, Botafogo, Vas-
co, Grêmio, Bahia, Goiás e Fi-
gueirense. O veterano já dis-
putou quatro Libertadores:
sete jogos com o Corinthians
em 2006, três jogos com o São
Paulo em 2008, cinco jogos
com o Grêmio em 2011 e qua-
tro jogos como Vasco em2012.
Os principais títulos do
meia são o Brasileiro de 2005
pelo Corinthians, a Copa do
Brasil de 2007 pelo Fluminen-
se e a Liga dos Campeões
2003/04 pelo Porto.
No Atlético, Carlos Alber-
to disputaria posição com com
Lucho González, João Pedro
e Felipe Gedoz.
12
CURITIBA, QUINTA-FEIRA,
12 DE JANEIRO DE 2017
E
sportes
BEM
PARANÁ
para dedicar mais tempo à
família. Em outubro, ainda
sem resposta sobre a perma-
nência dele, a CBV disse que
não tinha plano B, caso Ber-
nardinho saísse, e o diretor-
executivo da entidade, Ricar-
do Trade, confirmou o desejo
de que ele permanecesse, o
que não ocorreu.
Após 15 anos, Bernardinho deixa a seleção de vôlei
Técnico
“Se sentindo
dono do grupo,
Carlos Alberto
passou a exercer
liderança ruim
internamente”.
trecho de reportagem
do jornal A Notícia,
sobre a dispensa de
Carlos Alberto
Alberto não tinha tambémum
bom relacionamento interno
com jogadores mais jovens,
como Jefferson e Pedroso. E
a gota d’água foi no intervalo
do jogo em São Paulo. Carlos
Alberto foi pra cima do meia
Dodô pra cobrar dele. Os dois
trocaram tapas”, completou o
jornalista.
Dentro de campo, porém,
Carlos Alberto teve bom de-
sempenho nas poucas parti-
Carlos Alberto: três gols em oito jogos em 2016
Antes de se tornar o técni-
co mais vitorioso do esporte
brasileiro, Bernardinho atuou
como jogador desde os 13. Le-
vantador, vestiu a camisa da
seleção de 1979 a 1986, sendo
tri-campeão sul-americano,
campeão pan-americano, vice-
campeão mundial e da Olim-
píada de Los Angeles-1984.
Depois de fazer parte da
geração de prata, que alçou o
vôlei nacional a um patamar
mais elevado, iniciou a carrei-
ra de técnico. Na Olimpíada
de Seul-1998, foi assistente do
treinador Bebeto de Freitas na
seleção masculina.
Teve experiências na Itália
e, em 1994, assumiu a seleção
feminina. Comandou as mu-
lheres até 2000 e com elas ga-
nhou dois bronzes (Atlanta-
1996 e Sidney-2000), além de
três Grand Prix (1994 / 96 e 98).
Em 2001, assumiu a seleção
masculina. Além dos homens,
Bernardinho também se dedi-
cou ao vôlei feminino, em clu-
bes, ganhando 11 Superliga.
Além das caras e bocas e
do nervosismo à beira da qua-
dra, nos 16 anos à frente da
seleção masculina Bernardi-
nho também colecionou polê-
micas. Em 2007, cortou o le-
vantador Ricardinho do time
que jogou o Pan do Rio. O en-
tão melhor do mundo na po-
sição disse que se sentia traí-
do pelo corte, sobre o qual não
havia sido avisado. Sem expli-
car muito bem o motivo de
sua decisão, Bernardinho con-
vocou seu filho Bruninho para
a reserva de Marcelinho.
Em sua biografia, Giba
conta que o problema teria
decorrido de atos de indisci-
plina do jogador.
Bernardinho: ele será substituído por Renan Dal Zotto
CAMPEÃO
8
títulos
da Liga Mundial tem
Bernardinho com a
seleção masculina
Divulgação/Figueirense
Geraldo Bubniak
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