BEM
PARANÁ
43
Publicidade Legal
CURITIBA, QUARTA-FEIRA, 15 DE ABRIL DE 2015
| edição 10.142
Nota
explicativa 2014 2013
FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS
Prejuízo do exercício
(95)
(3)
Ajustes para reconciliar prejuízo do exercício com
o caixa aplicado nas (gerado pelas) atividades operacionais:
Provisão de juros sobre empréstimos e financiamentos
7
1.540
-
(Aumento) redução nos ativos operacionais:
Tributos a compensar / recuperar
(222)
-
Despesas do exercício seguinte
(324)
-
Aumento (redução) nos passivos operacionais:
Fornecedores
447
-
Amortização dos custos com captação
7
(154)
-
Caixa líquido aplicado nas atividades operacionais
1.192
(3)
FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTO
Adições ao intangível
5
(148)
(1)
Adições ao imobilizado
6
(9.674)
-
Caixa líquido aplicado nas atividades de investimento
(9.822)
(1)
FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO
Captações de empréstimos
7
18.000
-
Integralização de capital
8
12.874
4
Crédito com sócios / coligadas
4
(16.286)
-
Caixa líquido gerado pelas atividades de financiamento
14.588
4
AUMENTO (REDUÇÃO) NO CAIXA E
EQUIVALENTES DE CAIXA NO EXERCÍCIO
5.958
-
CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA NO INÍCIO DO EXERCÍCIO
1
1
CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA NO FINAL DO EXERCÍCIO
5.959
1
Nota
Capital
Prejuízos
explicativa social
acumulados Total
SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012
1
-
1
Integralização de capital social
4
-
4
Prejuízo do exercício
-
(3)
(3)
SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013
8
5
(3)
2
Integralização de capital social
8
12.874
-
12.874
Incorporação Ventos de Sertão
11
2.427
-
2.427
Prejuízo antes da incorporação
-
(27)
(27)
Prejuízo do exercício
-
(95)
(95)
SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013
15.306
(125)
15.181
BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 E 2013
(Em milhares de reais - R$)
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.
DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO
EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 E 2013
(Em milhares de reais)
DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA
EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 E 2013
(Em milhares de reais)
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.
1. Contexto operacional
A Sertão Energias Renováveis S.A. (“Sertão” ou “Companhia”), com
sede em Curitiba-PR, foi constituída em 27 de novembro de 2012 e
tem como objeto social a geração de energia elétrica, como produtor
independente, mediante exploração específica do parque eólico de
Sertão, destinada à comercialização na modalidade de produção
independente de energia.
A Sertão encontra-se em fase pré-operacional e foi vencedora do Leilão
de Energia A-5 nº 07 de 2011. A Companhia possui previsão de entrada
em operação até 1º de janeiro de 2016, e possui um período de concessão
de 20 anos. A região onde estará a operação da Companhia fica locali-
zada no município de Campo Formoso no Estado da Bahia. Quando a
usina estiver concluída, a produção anual estimada será de 111.252 MWh.
O início das operações da Companhia e a sua continuidade depen-
dem da obtenção de licenças emitidas por órgãos governamentais e
de aportes de capital de seus acionistas. Os acionistas demonstram
intenção e capacidade em apoiar financeiramente a Companhia, atra-
vés de capital próprio ou obtendo financiamento com terceiros, a fim
de garantir a viabilização dos investimentos necessários para su-
portar o projeto até o momento de geração de caixa operacional.
Em 05 de junho de 2014 ocorreu a incorporação da Ventos de Sertão
Energias Renováveis S.A., Companhia qual detinha originalmente a
outorga para exploração do potencial eólico.
1.Apresentação das demonstrações contábeis e principais
práticas contábeis
2.1 Declaração de conformidade
As demonstrações contábeis da Companhia foram preparadas de
acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil.
As demonstrações contábeis são apresentadas em Reais (R$), que
é a moeda funcional da Companhia.
As práticas contábeis adotadas no Brasil compreendem aquelas
incluídas na legislação societária brasileira e os Pronunciamentos,
as Orientações e as Interpretações emitidas pelo Comitê de Pronun-
ciamentos Contábeis – CPC e aprovados pelo Conselho Federal de
Contabilidade - CFC, vigentes para 31 de dezembro de 2014.
2.2 Base de elaboração
As demonstrações contábeis foram elaboradas com base no custo
histórico, conforme descrito nas práticas contábeis a seguir. O custo
histórico geralmente é baseado no valor justo das contraprestações
pagas em troca de ativos.
O resumo das principais políticas contábeis adotadas pela Compa-
nhia é como segue:
a.Caixa e equivalentes de caixa - Compreendem os saldos de caixa,
depósitos bancários à vista e aplicações financeiras, com prazo de
resgate de até 90 dias da data da aplicação. Essas aplicações financei-
ras estão demonstradas ao custo, acrescido dos rendimentos auferidos
até as datas de encerramento do exercício, e possuem vencimentos
inferiores a 90 dias ou sem prazos fixados para resgate, com liquidez
imediata, e estão sujeitas a um insignificante risco de mudança de valor.
b.Imobilizado - As imobilizações em andamento estão demonstradas
ao valor de custo, deduzidos de perda por redução ao valor recupe-
rável, quando aplicável. São registrados como parte dos custos das
imobilizações em andamento os honorários profissionais e, no caso
de ativos qualificáveis, os custos de empréstimos capitalizados de
acordo com a política contábil da Companhia e suas controladas.
Tais imobilizações são classificadas nas categorias adequadas do
imobilizado quando concluídas e prontas para o uso pretendido. A
depreciação desses ativos inicia-se quando eles estão prontos para
o uso pretendido na mesma base dos outros ativos imobilizados.
A depreciação é reconhecida com base na vida útil estimada de cada
ativo pelo método linear, de modo que o valor do custo menos o seu
valor residual após sua vida útil seja integralmente baixado. A vida
útil estimada, os valores residuais e os métodos de depreciação são
revisados no final da data do balanço patrimonial e o efeito de quais-
quer mudanças nas estimativas é contabilizado prospectivamente.
Um item do imobilizado é baixado após alienação ou quando não há
benefícios econômicos futuros resultantes do uso contínuo do ativo.
Quaisquer ganhos ou perdas na venda ou baixa de um item do imo-
bilizado são determinados pela diferença entre os valores recebidos
na venda e o valor contábil do ativo e são reconhecidos no resultado.
c.Intangível
i)Ativos intangíveis adquiridos separadamente - Ativos intangíveis
com vida útil definida, adquiridos separadamente são registrados ao
custo, deduzido das perdas por redução ao valor recuperável acu-
muladas, quando aplicável.
ii)Ativos intangíveis gerados internamente - gastos com pesquisa e
desenvolvimento - O ativo intangível gerado internamente resultante
de gastos com desenvolvimento (ou de uma fase de desenvolvimento
de um projeto interno) é reconhecido se, e somente se, demonstrado
todas as seguintes condições:
Puder ser implementado ou vendido, pois tem viabilidade técnica
dos estudos e projetos;
Puder ser implementado ou vendido, pois existe intenção de com-
plementar os estudos e projetos;
Puder ser implementado ou vendido em função da existência de
capacidade de fazê-lo;
Gerar prováveis benefícios econômicos futuros;
Puder ser implementado ou vendido em função da disponibilidade
adequada de recursos técnicos, financeiros e outros para comple-
mentar os estudos e projetos; e
Puder ter os gastos atribuíveis mensurado com confiabilidade.
O montante inicialmente reconhecido de ativos intangíveis gerados
internamente corresponde à soma dos gastos incorridos desde quan-
do o ativo intangível passou a atender aos critérios de reconheci-
mento mencionados anteriormente. Quando nenhum ativo intangível
gerado internamente puder ser reconhecido, os gastos com desen-
volvimento serão reconhecidos no resultado do período, quando in-
corridos.
Subsequentemente ao reconhecimento inicial, os ativos intangíveis
gerados internamente são registrados ao valor de custo, deduzido
da amortização e da perda por redução ao valor recuperável acumu-
ladas, quando aplicável, assim como os ativos intangíveis adquiri-
dos separadamente.
Os ativos intangíveis com vida útil definida são amortizados confor-
me prazo de concessão da outorga.
iii)Baixa de ativos intangíveis - Um ativo intangível é baixado na ali-
enação ou quando não há benefícios econômicos futuros resultantes
do uso ou da alienação. Os ganhos ou as perdas resultantes da baixa
de um ativo intangível, mensurados como a diferença entre as recei-
tas líquidas da Alienação e o valor contábil do ativo, são reconheci-
dos no resultado quando o ativo é baixado.
iv)Os gastos com atividades de pesquisa são reconhecidos como
despesa no período em que são incorridos
d.Redução ao valor recuperável de ativos - No fim de cada exercício,
a Companhia revisa o valor contábil de seus ativos imobilizado e
intangível para determinar se há alguma indicação de que tais ativos
sofreram alguma perda por redução ao valor recuperável. Se houver
tal indicação, o montante recuperável do ativo é estimado com a fina-
lidade de mensurar o montante dessa perda, se houver. Quando não
for possível estimar o montante recuperável de um ativo individual-
mente, a Companhia calcula o montante recuperável da unidade
geradora de caixa à qual pertence o ativo.
O montante recuperável é o maior valor entre o valor justo menos os
custos na venda ou o valor em uso. Na avaliação do valor em uso, os
fluxos de caixa futuros estimados são descontados ao valor presente
pela taxa de desconto, antes dos impostos, que reflita uma avaliação
atual de mercado do valor da moeda no tempo e os riscos específicos do
ativo para o qual a estimativa de fluxos de caixa futuros não foi ajustada.
Se o montante recuperável de um ativo calculado for menor que seu
valor contábil, o valor contábil do ativo é reduzido ao seu valor recu-
perável. A perda por redução ao valor recuperável é reconhecida
imediatamente no resultado.
e.Outros passivos financeiros - Os outros passivos financeiros (in-
cluindo empréstimos e financiamentos e fornecedores) são mensu-
rados pelo valor de custo amortizado utilizando o método de juros
efetivos.
O método de juros efetivos é utilizado para calcular o custo amorti-
zado de um passivo financeiro e alocar sua despesa de juros pelo
respectivo período. A taxa de juros efetiva é a taxa que desconta
exatamente os fluxos de caixa futuros estimados (inclusive custos da
transação e outros prêmios ou descontos) ao longo da vida estimada
do passivo financeiro ou, quando apropriado, por um período menor,
para o reconhecimento inicial do valor contábil líquido.
f.Custos dos empréstimos – Custos de empréstimos diretamente
relacionados com a aquisição, construção ou produção de um ativo
que necessariamente requer um tempo significativo para ser con-
cluído para fins de uso ou venda são capitalizados como parte do
custo do correspondente ativo. Todos os demais custos de emprés-
timos são registrados em despesa no período em que são incorri-
dos. Custos de empréstimo compreendem juros e outros custos in-
corridos por uma entidade relativos ao empréstimo. A Companhia
capitaliza custos de empréstimos para todos os ativos elegíveis.
g.Outros ativos e passivos - Apresentados ao valor de custo ou de
realização, incluindo, quando aplicável, as variações monetárias.
h.Imposto de renda e contribuição social – Imposto de renda e contri-
buição social são calculados com base nas leis tributárias promulga-
das e são apurados pelo lucro real. Os ativos decorrentes de créditos
tributários diferidos somente são reconhecidos quando há expectativa
da geração de resultados futuros suficientes para compensá-los.
i.Demonstração dos fluxos de caixa - As demonstrações dos fluxos
de caixa foram preparadas pelo método indireto e estão apresenta-
das de acordo o pronunciamento contábil CPC 03 – Demonstração
dos Fluxos de Caixa, emitido pelo Comitê de Pronunciamentos Con-
tábeis (CPC).
2.3Pronunciamento novos ou revisados aplicados pela pri-
meira vez em 2014 e Pronunciamentos do IFRS ainda não em
vigor em 31 de dezembro de 2014
As normas e interpretações novas e alteradas que estão em vigência
a partir de 1º de janeiro de 2014 não trouxeram impacto sobre as
demonstrações contábeis da Companhia.
NOTAS EXPLICATIVAS DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 31 DE DEZEMBRO DE 2014 E 2013
(Em milhares de reais - R$, salvo se declarado de outra forma)
Nota explicativa 2014 2013
ATIVO
CIRCULANTE
Caixa e equivalentes de caixa
3
5.959
1
Tributos a compensar / recuperar
222
-
Créditos com sócios / coligadas
4
16.286
-
Despesas do exercício seguinte
299
-
Total do ativo circulante
22.766
1
NÃO CIRCULANTE
Despesas do exercício seguinte
25
-
Imobilizado
5
11.543
-
Intangível
6
680
1
Total do ativo não circulante
12.248
1
Total do ativo
35.014
2
2014 2013
DESPESAS OPERACIONAIS
Gerais e administrativas
(37)
(3)
Despesas financeiras
(58)
-
PREJUÍZO DO EXERCÍCIO
(95)
(3)
Prejuízo por ação - R$
(0,006)
(0,600)
DEMONSTRAÇÕES DO RESULTADO
EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 E 2013
(Em milhares de reais, exceto resultado por ações, expresso em reais)
2014 2013
PREJUÍZO DO EXERCÍCIO
95)
(3)
Outros resultados abrangentes
-
-
RESULTADOABRANGENTE TOTAL DO EXERCÍCIO
(95)
(3)
DEMONSTRAÇÕES DOS RESULTADOS ABRANGENTES
EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 E 2013
(Em milhares de reais)
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.
Da mesma forma, as normas e interpretações emitidas, mas ainda
não adotadas até a data de emissão das demonstrações contábeis da
Companhia, não estão sendo apresentadas pelo fato de, na avaliação
da Administração, não trazerem impacto relevante. A Companhia
pretende adotar essas normas, se aplicável, quando entrarem em
vigência.
3. Caixa e equivalentes de caixa
2014
2013
Bancos
8
1
Aplicação financeira
5.951
-
5.959
1
Em 31 de dezembro de 2014 as aplicações financeiras incluídas na
classificação de mantidas para negociação referem-se a aplica-
ções em títulos de renda fixa, em moeda nacional, indexados pela
variação do Certificado de Depósito Interfinanceiro - CDI, com res-
gate imediato sem prejuízo da remuneração auferida até a data.
4. Crédito com sócios / coligadas
Ativo
2014
2013
Circulante
Partes relacionadas
Consórcio Morrinhos (a)
10.286
-
Andorinha Energias Renováveis S.A. (b)
6.000
-
Total
16.286
-
(a) Consórcio Morrinhos
Os valores a receber do Consórcio Morrinhos referem-se a aporte
no Consórcio Morrinhos para efetuar adiantamento a Gamesa Eóli-
ca Brasil Ltda., para aquisição de aerogeradores, e outros gastos
pertinentes a construção do parque eólico de Morrinhos.
(b) Andorinha Energias Renováveis S A
Os saldos de partes relacionadas referem-se a contratos de mútuo
realizados no ano de 2014, com atualização de 12% a.a., tendo o seu
vencimento em 30/06/2015.
5. Imobilizado
2014
2013
Imobilizado em andamento
11.543
-
Total
11.543
-
O saldo de imobilizado em andamento refere-se principalmente a
adiantamentos efetuados pela companhia a fornecedores para aqui-
sição de aerogeradores, turbinas, geradores e torres os quais se
encontram em processo de fabricação e instalação pelos fornecedo-
res.
A Companhia efetuou análise de recuperação no saldo do ativo imo-
bilizado e intangível e com base nos estudos efetuados, não foram
identificados indicadores de que os valores de ativos imobilizado e
intangíveis necessitem de provisão para redução ao seu valor de
recuperação.
6. Intangível
2014
2013
Gastos com o desenvolvimento do projeto
680
1
Total
680
1
Refere-se substancialmente ao custo de aquisição do projeto de-
senvolvido por terceiros para a implantação dos parques eólicos. Os
projetos adquiridos abrangeram gastos com estudos das áreas,
estudos de carga e classe de aerogeradores a serem instalados nos
parques eólicos, elaboração de projetos, serviços de topografia,
sondagens e geologia. Adicionalmente, o saldo inclui demais gas-
tos de desenvolvimento incorridos pela Companhia e suas controla-
das.
7. Empréstimos e financiamentos
Indexador
eTaxas
Venci-
anuais
mento
Operações
de juros
final 2014 2013
Debêntures (a)
CDI + 2,75% 21/05/2015
19.540
-
Custos com a captação
(154)
-
Total
19.386
-
(a)Representa a 1 ª emissão pública de debêntures simples, não
conversíveis em ações, de 12 de maio de 2014, no montante de R$ 18
milhões, com vencimento do principal em maio de 2015.
Os juros capitalizados no ativo imobilizado líquidos registrados no
ano de 2014 foi de R$ 842.
8. Patrimônio líquido
O capital social integralizado em 31 de dezembro de 2014 é de R$
15.306 (R$ 5 em 2013), dividido em 15.306.000 ações (5.000 ações
em 2013), no valor nominal unitário de R$ 1,00, distribuídas confor-
me abaixo:
Acionistas
2014
2013
Salus – Fundo de Investimento em Participações
50
-
Atlantic Energias Renováveis S.A. (“Atlantic”)
15.256
5
15.306
5
Em 07 de maio de 2014, a Companhia aprovou o aumento de capital
para R$ 10.619, sendo 10.569 mil ações integralizadas pela Atlantic
e 50 mil ações pela Salus, no valor nominal de R$ 1,00 cada.
Em 30 de julho de 2014 houve a aprovação do aumento de capital para
R$ 20.000, por parte da Atlantic, o que incorreu em um aumento de
Nota explicativa 2014 2013
PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO
CIRCULANTE
Fornecedores
447
-
Empréstimos e financiamentos
7
19.386
-
Total do passivo circulante
19.833
-
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Capital social
8
15.306
5
Prejuízos acumulados
(125)
(3)
Total do patrimônio líquido
15.181
2
Total do passivo e patrimônio líquido
35.014
2
9.381 ações, sendo que . R$2.427 mediante incorporação da Ventos
de Sertão. Em 31 dezembro de 2014, o valor residual de capital
social a ser integralizado é de R$ 4.694 (R$5 em 31 de dezembro de
2013).
9. Passivos contingentes
Em 31 de dezembro de 2014 não existem contingências prováveis ou
possíveis de qualquer natureza, conhecidas pela Administração e
com base no parecer de seus assessores jurídicos, que impliquem
registro de provisões e/ou divulgação.
10. Gerenciamento de instrumentos financeiros
As considerações sobre riscos e valorização dos instrumentos fi-
nanceiros podem ser assim resumidas:
a) Valorização dos instrumentos financeiros
Os principais instrumentos financeiros ativos e passivos são descri-
tos a seguir, bem como os critérios para sua valorização:
Caixa e equivalentes a caixa: Os valores contábeis aproximam-se do
valor justo devido ao vencimento a curtíssimo prazo destes instru-
mentos financeiros.
Fornecedores: O saldo de fornecedores tem seus valores de merca-
do próximos aos saldos contábeis pela sua natureza de curto prazo
e, quando cabível, observado o quesito da materialidade, são ajus-
tados a valor presente.
Empréstimos e financiamentos: Os valores contábeis são equiva-
lentes aos valores justos, por se tratarem de instrumentos financei-
ros com taxas que se equivalem às taxas de mercado.
A Companhia não opera instrumentos derivativos.
11. Incorporação
Em 05 de junho de 2014 ocorreu a incorporação da Ventos de Sertão
Energias Renováveis S.A., sendo que abaixo demonstramos tais
modificações patrimoniais:
VENTOS SERTÃO
DO
EM
DESCRIÇÃO
SERTÃO SERTÃO 05/06/2014
Ativo Circulante
25.915
461
26.376
Caixa e Equivalentes de Caixa
17.574
1
17.575
Banco
3
1
4
Aplicações Financeiras
17.570
-
17.570
Tributos a Compensar
2
1
3
IRRF a Compensar (Futuro)
2
1
2
Créditos Sócios
8.339
-
8.339
Consórcio Morrinhos
8.339
8.339
Créditos
-
399
399
Adiantamento e Fornecedores
399
399
Despesas do Exercício Seguinte
-
60
60
Prêmios de Seguro
60
60
Ativo Não Circulante
115
1.996
2.081
Imobilizado
94
1.435
1.529
Valor Original Corrigido
94
1.435
1.529
Intangível
21
531
552
Parques Eólicos
21
531
552
TOTAL DO ATIVO
26.030
2.427
28.457
PassivoCirculante
17.668
(0)
17.668
Obrigações Sociais e Tributárias
28
-
28
Obrigações Tributárias
28
28
Emprééstimos e Financiamentos 17.640
-
17.640
Financiamentos
18.074
18.074
(-) Custo de Transação
(434)
(434)
Patrimônio Líquido
8.362
2.427
10.789
Capital Social
10
2.593
10.609
Capital Social Subscrito
10
48.395
10.609
(-) Capital Social a Integralizar
(45.802)
(0)
Adiantamento para
futuro aumento de capital
8.375
-
369
AFAC
8.375
-
369
Prejuízo Acumulado
(23)
(166)
(189)
Prejuízo Acumulado
(3)
(131)
(189)
Resultado do Exercício
(21)
(35)
TOTAL DO PASSIVO
26.030
2.427
28.457
(-)Despesasadministrativas
(9)
(35)
(44)
Funcionamento
(9)
(35)
(44)
(-) Despesas Tributárias
(12)
-
(12)
(-) PREJUÍZO DO EXERCÍCIO
(21)
(35)
(56)
A Companhia utilizou os demonstrativos contábeis de 30 de abril de
2014 como base para a incorporação, ocorrida em 05 de junho de
2014.
12. Aprovação das demonstrações contábeis
As demonstrações contábeis foram aprovadas e autorizadas para
publicação pela diretoria em 29 de janeiro de 2015.
13. Seguros
A política adotada pela Companhia é a de manter cobertura de segu-
ros, para a implantação da Central Geradora Eólica e garantir a
indenização, pelos prejuízos decorrentes de inadimplemento das
obrigações assumidas pela Companhia, junto à Câmara de Comer-
cialização de Energia Elétrica – CCEE.
Sertão Energias Renováveis S.A.
RELATÓRIO DAADMINISTRAÇÃO - EXERCÍCIO 2014
Cumprindo as disposições legais e estatutárias, submetemos à apreciação dos senhores
acionistas, o balanço patrimonial e demais demonstrações financeiras, relativos ao exercício
social encerrado em 31 de dezembro de 2014, acompanhadas das respectivas notas
explicativas e do Parecer dos Auditores Independentes. Colocamo-nos a inteira disposição
dos senhores acionistas para prestar quaisquer informações ou esclarecimentos relativos
às contas e aos atos praticados no exercício findo.
Curitiba (PR), 31 de março de 2015.
CNPJ 17.613.432/0001-70 - NIRE 413.000.858.71
Sociedade situada na Alameda Doutor Carlos de Carvalho, 555, conj. 161, Centro, CEP 80430-180, na cidade de Curitiba, Estado do Paraná.
MarceloLeiteMarder Jorge Luiz Theodorovicz
Bruno Borosky
Bob Melchert
Diretor Presidente
Diretor
Contador
Controller
CPF 021.562.599-41 CPF 369.647.439-87 CRC PR 056723/O-4 CPF 011.654.869-03
Continua...