Jornal Bem Paraná - page 7

BEM
PARANÁ
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Cidades
CURITIBA, TERÇA-FEIRA, 25 DE AGOSTO DE 2015
No último fim de semana,
um balão de ar quente que
caiu no Juvevê poderia ter pro-
vocado uma tragédia. O arte-
fato caiu no terreno de um
asilo e queimou parte do jar-
dim. As chamas podiam ser
vistas acima do muro. Mas, se
tivesse caido sobre alguma
construção, poderia ter inicia-
do um incêndio de grandes
proporções. O risco não se li-
mita a construções na área
urbana. Os balões podem ini-
ciar incêndios ambientais e até
mesmo derrubar um avião.
A soltura de balões é crime
ambiental, punido com multa
e prisão. Só neste ano, o Bata-
lhão de Polícia Ambiental da
PM já apreendeu oito balões,
a maioria na Grande Curitiba.
ARegiãoMetropolitana deCu-
ritiba (RMC), aliás, é um dos
centros dos grupos que soltam
balões. Emborao façammais na
zona rural, algumas vezes os
balões são vistos em áreas ur-
banas densas, aumentando os
riscos de uma tragédia. Nomês
passado, a Polícia Civil fez uma
apreensão grande de balões
que estavam à venda em um
comércio da Fazendinha.
De acordo com o delega-
do titular da Delegacia de Ex-
plosivos Armas e Munições
Balões: riscoparacasas,
matas e até aviões
Embora perigosos e proibidos, clubes de baloeiros insistem na soltura deste artefato
MINUTOESTÍMULO
Desmar Milléo Júnior |
| site:
O crescimento do mercado tem gerado cada vez mais
oportunidades de escolhas para os consumidores, que
consequentemente ficaram não só mais exigentes como
seletivos. A profissão de vendedor, não é mais para aque-
les que querem somente fazer um bico de final de ano,
em uma loja de Shopping. Hoje, o cliente quer muito
mais do que apenas uma pessoa simpática lhe atenden-
do, ele procura um verdadeiro vendedor, aquele que não
só atende, mas sim dá algo mais, para satisfazer o seu
cliente.
Nós, que somos consumidores do dia-a-dia, quere-
mos ser tratados de maneira diferenciada, pois apenas
ser bem tratado não assegura que voltaremos aquele es-
tabelecimento comercial, ou nos tornaremos clientes.
A grande questão é que, dizem os entendidos em
vendas, que todos nós somos vendedores, isto é, que
qualquer profissão envolve algum tipo de venda, muitas
vezes impercebível.
Então, quando muito profissionais, que “não são ven-
dedores” no sentido literal da palavra, pois tem cargos e
funções definidas dentro da sua empresa, começam a se
perguntar por que não crescem e nunca fazem parte dos
escolhidos para alguma posição melhor, será que eles
tem sido “bons vendedores” da sua imagem e do seu
trabalho, será que eles têm atendido bem os seus “clien-
tes” sempre, ou só quando estão de bom humor? Não
adianta ser simpático, agradável e comunicativo nas
entrevistas de RH, nos primeiros dias ou semanas de
trabalho, pois é com o tempo que se descobre quem real-
mente está dentro daquele terno ou vestido bonito.
Os patrões não estão mais em busca do profissional
bom, isto o mercado está cheio. Ser bom faz parte da
média, eles querem e não param de procurar aquele que
tem algo a mais, detalhes que às vezes não se encontra
durante uma ou mais entrevistas. O profissional dife-
renciado aparece com o tempo, expressando através de
seu comportamento diário e no relacionamento com os
colegas e patrões, as suas qualidades pessoais e profissi-
onais, estando consequentemente e constantemente em
busca do diferencial.
Hoje 89% dos RHs, Gerentes e Patrões demitem por
problemas pessoais, mas apenas 20% das pessoas admi-
tem serem despedidas por tais razões.
Talvez a resposta para a falta de clientes ou perda do
emprego, esteja dentro da gente!!!
Um grande abraço e boa semana.
Desmar Milléo Junior, Autor do Livro: “APENAS
BOAS INTENÇÕES NÃO BASTAM”,
Palestrante nas
áreas motivacional, comportamental e vendas. Site:
(DEAM), Vinícius Borges Mar-
tins, “O crime ambiental, pro-
íbe a prática de soltar, vender
e expor a venda de balões pre-
vista em Lei, bem como proí-
be a comercialização e confec-
ção da cola conhecida como
cerol e linha chilena”, afirma
Martins.
Mas mesmo em áreas ru-
rais, os riscosdedanos sãogran-
des. Os balões podemprovocar
grandes incêndios ambientais, e
desvastar áreas de preservação.
Um dos maiores incêndios am-
bientais da história do Paraná,
nadécadade1950,começoupor
um balão que caiu em chamas
sobre uma região de floresta.
Os balões representam
um perigo também quando
estão lá no alto. As consequ-
ências de uma colisão entre
um balão e uma aeronave po-
dem ser drásticas. Conforme
o Programa de Perigo Baloeiro
do Centro de Investigação e
Prevenção de Acidentes Ae-
ronáuticos (Cenipa), depen-
dendo da velocidade do avião
e da massa do balão, o cho-
que pode ocasionar até mes-
mo a queda da aeronave.
Se um balão com um peso
de 50 kg colidir com um avião
a 400 ou 450 km/h, o impacto
será de cerca de 100 toneladas.
Sobrevivente conta sua história emCuritiba
Holocausto
Numa parceria entre o
Museu do Holocausto de Cu-
ritiba e a Universidade Positi-
vo, a capital paranaense rece-
be, na próxima quinta-feira,
Michael Stivelman. Aos 87
anos, o economista, escritor e
sobrevivente do Holocausto
virá do Rio de Janeiro para
conhecer o único museu so-
bre o tema no Brasil e minis-
trar uma palestra aberta con-
RÁPIDA
Terrário do Passeio Público
O terrário do Passeio Público, onde estão expostos
os répteis, será reaberto hoje após permanecer
fechado dois meses para reforma. Essa foi a primeira
grande manutenção realizada desde a inauguração
do espaço, em 2000, e agora garante o bem-estar
dos 17 répteis que vivem lá. Todas as estruturas de
madeira, como as caixas que mantém os répteis e as
portas, foram substituídas. A parte elétrica também
foi refeita, individualizando os interruptores das
luzes infravermelhas, responsáveis pelo
aquecimento, e as luzes ultravioletas, que
substituem a luz do sol. Dessa forma, durante a
noite a luz infravermelha pode permanecer acesa,
enquanto a ultravioleta é desligada, garantindo a
manutenção do ciclo dia/noite para aos animais.
Durante o período de obra os animais foram
avaliados clinicamente, pesados, medidos e
desverminados. O maior animal do espaço é uma
jiboia-cinzenta (Boa constrictor constrictor) com
2,7 metros de comprimento e 10,65 Kg e o menor é
um gecko-leopardo (Eublepharis macularius) de 22
centímetros e 46 gramas.
tando sua história de resistên-
cia e sobrevivência. Judeu, Sti-
velman é um dos poucos so-
breviventes do famosomassa-
cre da ravina de Babi Yar, na
Ucrânia, em 1941.
Às 19 horas, Michael mi-
nistrará a palestra “A Marcha
da Morte e Babi Yar”. Antes,
às 17h50, o coordenador-geral
do Museu, Carlos Reiss, ofer-
tará a oficina pedagógica.
ELETRICIDADE
299
pessoas morreram no
ano passado em
acidentes envolvendo
contato com fios da
rede elétrica em
todo o país, ante 317
em 2013, segundo a
Associação Brasileira
das Distribuidoras de
Energia Elétrica.
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