BEM
PARANÁ
4
Informe Especial
DEZEMBRO DE 2015
O Paraná encerrou o ter-
ceiro trimestre de 2015 com a
segunda menor taxa de deso-
cupação do País. Entre julho e
setembro, o índice estava em
6,1%, maior apenas do que
Santa Catarina, com 4,4%. Os
dados são da Pesquisa por
Amostra de Domicílios (Pnad)
Contínua e foram divulgados
pelo Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE).
Curitiba vai bem também: os
dados do IBGE também mos-
tram que a Região Metropoli-
tana de Curitiba (RMC) tinha
uma taxa de desocupação de
5,7% no período, a segunda
menor entre as 21 unidades da
federação pesquisadas.
No terceiro trimestre hou-
ve crescimento, ainda que sen-
sível, do número de pessoas
Curitibae região têmsegunda
menor taxa de desocupação
Cidades seguem a onda do Estado do Paraná, que também mantém a segunda posição no ranking
ocupadas no Estado, que pas-
sou de 5,433 milhões no se-
gundo trimestre, para 5,435
milhões no terceiro trimestre.
Em relação ao trimestre
anterior, houve aumento de
5,8% no número de pessoas
ocupadas no setor de aloja-
mento e alimentação; de 2,4%
na indústria emgeral e de 3,2%
na indústria da transformação.
Houve queda de 5,4% no nú-
mero de pessoas ocupadas na
construção, setor ainda bastan-
te influenciado pela crise.
O desemprego no Estado
registrou ligeira queda em re-
lação ao segundo trimestre
(6,2%) e ficou bem abaixo da
taxa brasileira, que registrou,
no mesmo período, 8,9%.
Os municípios paranaen-
ses quemais criarampostos de
Gilson Abreu
“Contamos com
estabilidade”
De acordo com Daniel
Nojima, diretor do centro
de pesquisa do Insituto
Paranaense de Desenvol-
vimento Econômico Social
(Ipardes), os dados são
animadores se considera-
do o atual momento da
economia brasileira, im-
pactada pela recessão,
baixa taxa de investimen-
to, inflação e juros eleva-
dos.
“O número surpreen-
deu positivamente, mas
ainda é cedo para falar em
tendência, porque os nú-
meros do Caged (Cadastro
Geral de Empregados e
Desempregados), que
mede o emprego com car-
teira assinada, ainda não
são muito positivos”, dis-
se. No terceiro trimestre de
2014, a taxa de desempre-
go no Estado era de 4,1%.
De acordo com ele,
pode se dizer que a deso-
cupação parou de piorar
no Estado. O momento
mais crítico foi no início do
ano, quando a taxa de de-
semprego passou de 3,7%
no quarto trimestre de
2014, para 5,3% nos pri-
meiros três meses de 2015.
“Agora temos uma si-
tuação de estabilidade.
Vamos ver como o desem-
prego vai se comportar nos
próximos meses, já que ao
final do último trimestre
ocorrem as contratações
temporárias para o Natal,
o que pode contrabalan-
çar o resultado dos outros
meses”, afirma.
Os número revelam que a desocupação parou de piorar no Estado. O momento mais crítico foi no início do ano, quando a taxa de desemprego passou de 3,7%
trabalho outubro foramPontal
do Paraná (659), São Mateus
do Sul (124), Antonina (122),
Medianeira (114), Guarapua-
va (107), Telêmaco Borba (105),
Guaratuba (94), Morretes (69),
Foz do Iguaçu (67) e Santo
Antônio da Platina (53).
De acordo com Juliano Pa-
dilha, economista doObserva-
tório do Trabalho da Secretaria
do Trabalho eDesenvolvimen-
to Social, os municípios do Li-
toral aparecemna lista por con-
ta das antecipações para o
atendimento no período de
férias e festas de fim de ano.
“A partir de outubro, o estado
já registra um maior número
de turistas indo ao Litoral, com
reflexo direto na movimenta-
ção das economias locais”, ex-
plicou.
MAPA DO EMPREGO
5,435
é o número de pessoas ocupadas no terceiro
trimestre do ano, segundo Pesquisa por Amostra
de Domicílios (Pnad) Contínua e foram divulgados
pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
(IBGE). O desemprego no Estado registrou ligeira
queda em relação ao segundo trimestre (6,2%) e
ficou bem abaixo da taxa brasileira, que registrou,
no mesmo período, 8,9%
milhões
PESQUISA
Mais ocupados
No terceiro trimestre houve crescimento, ainda que sensível, do número de pessoas ocupadas no Estado, que passou de 5,433 milhões no
segundo trimestre, para 5,435 milhões no terceiro trimestre, segundo Pesquisa por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua e foram
divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Em relação ao trimestre anterior, houve aumento de 5,8% no número de pessoas ocupadas no setor de alojamento e alimentação; de 2,4%
na indústria em geral e de 3,2% na indústria da transformação. Houve queda de 5,4% no número de pessoas ocupadas na construção, setor
ainda bastante influenciado pela crise. Os dados do IBGE também mostram que a Região Metropolitana de Curitiba (RMC) tinha uma taxa
de desocupação de 5,7% no período, a segunda menor entre as 21 unidades da federação pesquisadas. A região de Florianópolis tinha uma
taxa de 4,9%.
