Jornal Bem Paraná - page 2

Mãe e filha podem ter sido mortas
em ritual satânico no interior do PR
Na casa de um homem acusado de matar mãe
e filha com golpes e faca e colocar fogo na
casa delas em São Pedro do Ivaí, interior do
Paraná, policiais de Apucarana apreenderam
vários objetos satânicos, o que indica que
elas podem ter sido mortos em ritual
satãnico.
BEM
PARANÁ
2
Opinião
CURITIBA, SEGUNDA-FEIRA, 18 DE ABRIL DE 2016
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O Museu Paranaense recebe os
indígenas da tribo Fulni-ô, do interior de
Pernambuco, para celebrar o
DIA DO
ÍNDIO
, comemorado amanhã. Os índios
estarão no Museu Paranaense amanhã e
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das 13h30 às 17 horas. E no dia 1º de
maio, das 9 às 12 horas.
EMBAIXA
Na elaboração da
LEI DE DIREETRIZES
ORÇAMENTÁRIAS
(LDO) de 2017, o
governo previu o estouro da meta de
inflação em 2016. A previsão é de que o
Índice Nacional de Preços ao
Consumidor Amplo (IPCA) vai fechar este
ano em 7,4%, enquanto a meta de
inflação tem um teto de 6,5%.
BLOG DO TUPAN
Ministros nas mãos de Moro
Várias autoridades do governo Lula estão
insones porque a destituição da
presidente Dilma Rousseff ocasionará
perda dos seus cargos e de prerrogativas
preciosas. Sem foro privilegiado, eles
cairão nas mãos do juiz Sérgio Moro.
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Eta Mundo Bom
Uma história simples, otimista, divertida, e
com pitadas de romance, intrigas, e tudo
que pede o bom folhetim. Com um
dosador quase mágico, o autor Walcyr
Carrasco comanda as emoções da
audiência como um mestre.
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Mogli e as refilmagens da Disney
De 1937 até 1966, quando morreu, Walt
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animados. A maior parte deles baseados em
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Direto do BEM
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TOP FIVE
Impeachment
Manifestantes em
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Lava Jato
Sérgio Moro é
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Ciclista morre atropelado
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As cinco mais acessadas ontem no site
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Na RMC
Execução à luz do dia em Colombo;
criança de 3 anos entre os mortos
Ontem de manhã, homens num Jetta preto
atiraram em quatro ocupantes de um Fusca
na rua João Batista Stocco, no bairro
Guaraitubal em Colombo, Região
Metropolitana de Curitiba. Três deles
morreram. Um deles é uma criança de apenas
3 anos e os outros dois têm 20 e 22 anos.
Plantão de Polícia
AN/Repórter da Hora
Gustavo Paiva Iamin é economista, consultor e professor da Universidade
Positivo
Encontra-se em discussão, no âmbito legislativo, projeto que visa alte-
rar a sistemática vigente de tributação da renda das pessoas físicas. Pro-
põe-se uma alteração significativa na tabela de faixas de renda, criando
novas alíquotas, de 5% a 40%. Antes de analisar os detalhes e efeitos da
nova proposta, convém examinar o que tem acontecido nos últimos anos
em relação a este imposto, de grande impacto sobre a vida de quase todos
os cidadãos brasileiros.
O Brasil sofre historicamente do mal da inflação, que aflige e distorce
os resultados da atividade econômica. Em 2015 foi 10,67%. Desde que
está em vigência a moeda Real, a inflação acumulada atingiu 261,13%. A
faixa de renda anual isenta de imposto, que em 1996 era de R$ 8.803, está
fixada para 2016 em R$ 22.499. Se fosse aplicado integralmente o índice
de inflação do período (que teria unicamente a finalidade de manter o
mesmo nível de tributação anterior), esse valor deveria ser de R$ 31.791.
Isso significa que o leão está abocanhando quase 10 mil reais a mais da
renda de cada cidadão brasileiro. É muita coisa, quando multiplicamos
esse valor individual pelos milhões de contribuintes que o país tem.
Essa sobrecarga tributária recai desproporcionalmente sobre a popula-
ção, onerando mais as classes sociais de menor poder aquisitivo, que pas-
sam a transferir valores cada vez maiores da sua renda para o governo, em
uma perversa distribuição de renda ao contrário. Vale observar que esse
tipo de imposto é final, aplicável sobre a renda das pessoas físicas que,
diferentemente dos impostos aplicados às pessoas jurídicas, não tem como
repassar o seu impacto. Portanto, é perda absoluta no nível da renda dos
cidadãos. Reduz o poder aquisitivo de todos, mas seu impacto é, indubita-
velmente, mais severo sobre as camadas menores de renda, para quem
está cada vez mais difícil fechar as contas no final do mês, em função dos
aumentos constantes de preços e da queda no nível de emprego.
Observando a nova proposta, à primeira vista, o contribuinte que tem
rendimento anual superior a R$ 216 mil pagaria mais imposto, uma vez
que passaria a ser enquadrado em uma alíquota superior à atualmente
vigente (30% no lugar de 27,5%). Entretanto, há que se considerar que a
metodologia de ambas as tabelas é progressiva, em que o cálculo é feito de
maneira escalonada. Assim, o ponto de corte entre as duas tabelas situa-
se aproximadamente em R$ 493 mil. Pela forma vigente, o contribuinte
com essa renda pagaria R$ 125.272 - e no novo modelo, R$ 125.270. So-
mente a partir desse nível de renda o modelo proposto é mais oneroso
para o contribuinte.
De acordo com dados da Receita Federal, aproximadamente 3% dos
mais de 26 milhões de brasileiros que pagam imposto de renda está acima
dessa faixa de renda. Portanto, o novo modelo beneficiaria 97% dos contri-
buintes, o que inclui não só os mais desfavorecidos, mas também a classe
média; e onera apenas os que, efetivamente, têm grande capacidade con-
tributiva. Por outro lado, segundo estudos realizados, não haverá queda
de arrecadação fiscal, o que é muito importante para viabilizar o orçamen-
to nacional.
Esta não é, certamente, uma proposta perfeita. Tampouco a solução
final para a desigualdade social do país. Mas tem, sem dúvida, forte im-
pacto sobre a renda disponível da população e deve ser analisada e discu-
tida amplamente pela sociedade.
Gustavo Paiva Iamin
Uma nova proposta
para redistribuição
de renda no País?
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