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BEM
PARANÁ
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Economia
CURITIBA, QUARTA-FEIRA, 28 DE OUTUBRO DE 2015
M a i s
de dois mi-
lhões de
pessoas já
se alimen-
taram e se
divertiram
nos salões do Toscana Restau-
rante Show, em Curitiba. A
estimativa é de Gianfranco
Cesare Zambon, ou simples-
mente César, que hoje co-
manda o empreendimento
fundado por seus pais em
1975. O restaurante, que nas-
ceu como pizzaria, é uma re-
ferência na cidade em entre-
tenimento e sinônimo de “lu-
gar bom para dançar”, espe-
cialmente para quem aprecia
Toscana: quarenta
anos nanoite curitibana
Casa nasceu como pizzaria, e hoje é referência gastronômica e de diversão
e valoriza o
flash back
dos anos
1970, 80 e 90.
Idealizado pela matriarca
Wahben Fabiola Zambon, o
Toscana nasceu para unir a
família em torno de umúnico
projeto. Assim, desde o come-
ço das adaptações na casa dos
Zambon para a instalação do
novo restaurante de Santa Fe-
licidade, os cinco filhos do ca-
sal Líbero e Fabiola (Aldo, Mi-
guel, Toni, César e Ugo) traba-
lharam junto com os pais.
“Quando inauguramos, em
outubro de 1975, todos fazi-
amde tudo, menos oUgo, que
ainda eramuitonovo. Euaten-
dia no bar e ajudava no cai-
xa”, lembra César.
Mesmo com dificuldades,
o empreendimento cresceu rá-
pido. Um ano após sua inau-
guração, Líbero Zambon fale-
ceu e os filhos assumiram ain-
damais a responsabilidadepor
ajudar a mãe no empreendi-
mento. Por sugestão do irmão
mais velho, Aldo, a família de-
cidiu transformar a pizzaria
restaurante em um restauran-
te dançante. Na época, só exis-
tiam duas casas noturnas com
as mesmas características em
Curitiba: oRodaD’Água e oLa
Ronde, ambos já fechados. As-
sim, em 1977, nasceu o Tosca-
na Restaurante Show.
Hoje, o Toscana Restau-
rante Show é uma das úni-
cas opções em Curitiba para
quem quer jantar bem e dan-
çar com música ao vivo, de
todos os tempos. A Banda
Toscana, que mantém a mes-
ma formação há 20 anos, é
uma referência musical em
Curitiba e muitos clientes que
fecham eventos no restau-
rante exigem a presença dos
músicos. “Temos casais de
clientes que se conheceram
no Toscana, casaram aqui e
estão fazendo as festas de
15 anos das filhas com a gen-
te”, comemora César.
Hoje, o Toscana realiza
um evento especial a partir
das 20 horas para comemo-
rar a data com seus clientes.
Do início como pizzaria na casa da família, até os dias de hoje, vinte ampliações depois: história curitibana
Quandomontou o res-
taurante Toscana para
manter sua família unida,
dona Fabiola Zambon não
imaginava a dimensão que
seu sonho ganharia. A
equipe permanente de co-
laboradores do Toscana
tem, emmédia, 30 anos de
casa. “Somos, de verdade,
uma grande família”, ga-
rante José Carlos de Sou-
sa, oMagrão. Com 57 anos
de idade, ele trabalha no
Toscana há 33. Começou
como garçom extra, traba-
lhando somente nos finais
de semana. Hoje, é maître
do restaurante e comanda
a equipe de garçons. O
gerente, Antonio Alves (58
anos), o Mancha, está na
casa desde 1992. Ele foi o
primeiro “chapeiro” de
Curitiba, fritando hambúr-
gueres ainda no Karina.
Uma grande
família
RÁPIDA
Famosos
Nos palcos do
Toscana já subiram
nomes como Jair
Rodrigues, Demônios
da Garoa, Leo Jaime,
Três do Rio, Peninha,
Wando, Rosemery,
Manolo Otero, Cauby
Peixoto, Luciano
Bruno, Os Folhas, Os
Incríveis, Denorex,
Double You e The
Originals, entre
outros. Em 1978, o
Toscana foi a
primeira casa
noturna de Curitiba
a inaugurar uma pista
de luzes, no auge da
novela
Dancin’ Days
.
Hoje, a casa
funciona só de
quinta a sábado e
recebe, em média,
2.500 pessoas por
mês.
“Eu nunca tinha feito uma pizza. Aquela
foi a primeira vez e muita gente acabou
vindo de São Paulo para comer a nossa
pizza”
de Wahben Fabiola Zambon, idealizadora do
Toscana, lembrando a noite de inauguração, quando
os pizzaiolos contratados faltaram e ela e o marido,
Líbero, tiveram que literalmente colocar a mão na
massa
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EMPRESAS
Fotos: Divulgação
CONTEÚDOSUSTENTÁVEL
Ceres Battistelli |
Integração
pelo Rio Iguaçu
O Rio Iguaçu - responsável pela formação da princi-
pal bacia hidrográfica do Paraná, abrangendo 109 muni-
cípios – foi tema de reunião, esta semana, no Palácio
Iguaçu. O governador Beto Richa reuniu o grupo gestor
de Revitalização do Rio Iguaçu para umbalanço das ações
já realizadas e para planejar os próximos passos para a
execução do projeto. Anunciado por Richa em junho
deste ano, o projeto prevê ações integradas e obras de
infraestrutura para melhorar as condições de tratamen-
to de esgoto sanitário e de resíduos sólidos e a recompo-
sição de mata ciliar do Rio Iguaçu. Já foram executados o
levantamento técnico, o diagnóstico e o planejamento
para a revitalização. O projeto está sendo detalhado pela
Sanepar e pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente e
Recursos Hídricos, mas conta, também, com a participa-
ção de outras dez entidades, tanto governamentais como
da sociedade civil. O governo quer envolver tambémdas
prefeituras dos municípios que margeiam o rio para que
a revitalização seja possível.
Níveis de poluição
Apartemais comprometida doRio Iguaçu é a região do
Alto Iguaçu, que compreende os municípios da Região
Metropolitana de Curitiba, onde vivem cerca de 4 milhões
de pessoas. NoAlto Iguaçu ficamas cabeceiras do rio, natu-
ralmente com menos disponibilidade de água, seja para
tratamento de esgoto e abastecimento público. Nesta área,
o programa tem a meta de reduzir a carga de poluição dos
rios, conservar os ecossistemas remanescentes e recuperar
a mata ciliar em ações integradas com os municípios, espe-
cialmente os que recebem ICMS Ecológico.
Cidadão contribui para Lei da
Biodiversidade
Representantes dos setores da sociedade civil po-
dem continuar enviando contribuições ao processo de
regulamentação da nova Lei de Acesso e Repartição de
Benefícios da Biodiversidade, a Lei nº 13.123/2015. Para
contribuir, basta preencher o formulário corresponden-
te, deixando sua sugestão para subsidiar a elaboração
da consulta pública, a ser lançada pelo governo federal,
sobre a regulamentação da Lei da Biodiversidade.
Das 170 contribuições já reunidas nas seis oficinas
regionais e no encontro nacional, algumas foram conside-
radas as de interesses mais abrangentes. São elas: a com-
posição do Conselho de Gestão do Patrimônio Genético
(CGEN) e a construção de um cadastro mais ágil e menos
burocrático para registrar os pesquisadores interessados
emutilizar as informações do banco de dados sobre patri-
mônio genético e conhecimento tradicional associado.
Ceres Battistelli, jornalista especializada em meio ambiente
Dênis Ferreira Netto/divulgação
A parte mais comprometida do Rio Iguaçu é a
região do Alto Iguaçu, que compreende os
municípios da Região Metropolitana de Curitiba,
onde vivem cerca de 4 milhões de pessoas
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