Jornal Bem Paraná - page 13

BEM
PARANÁ
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Tendências
CURITIBA, QUARTA-FEIRA, 28 DE OUTUBRO DE 2015
DECOR MIX
Melissa Mussi |
Fotos: Henrique Molina
Hellen Albuquerque
Contamos o tempo emho-
ras, minutos, segundos. Mas
também em milhas de avião.
Quilômetros no trânsito. Nos
bytes de download. Estamos
sempre emconexão e informa-
dos sobre o mundo. Viajamos
pelo celular e pelos instagrans
amigos. Com tanta movimen-
tação mental, nosso corpo fica
inquieto. É uma ironia mantê-
lo parado. Para viajar, basta
existir.
Ou assim dizia Fernando
Pessoa —
Viajamos por pala-
vras ou no silêncio antes de
dormir. Bom mesmo é vez ou
outra nos escambarmos para o
verdadeiro deslocamento. É
preciso sair do lugar! Mesmo
que a viagemnão seja interur-
bana, de longa distância, exis-
tem nossas utopias diárias.
Uma busca pelos paraísos no
cotidiano. Seja a pausa para o
café em um cenário de praça,
sentar embaixo de uma árvo-
re, virar a mesa do escritório
Vida emdeslocamento
A macro tendência de comportamento que pede por novos significados
RÁPIDA
As fotos
Para criar um cenário divertido em dias comuns, a Citrus Produções Criativas tomou o rumo ao lado do
Indumentária.info. A produção executiva foi feita por mim, com fotografia de Henrique Molina, e produção de
moda por Débora Fagundes. A maquiagem foi feita por Geiza Fernandes (EMP -Escola de maquiagem), e dividi a
cena com os modelos Kauana Trojahn e Marco Sales da Ink Models n’ Arts. Nosso cenário foi florido pela
Esalflores Curitiba. Um agradecimento especial à Marco Rebuli, Criador do KCC, que nos cedeu sua Kombi. As
marcas e lojas que contaram a história em tecidos foram Perseke, Hype Brasil, Álbum, YUF, Novo Louvre, W.
Ritzdorf, Never Stop Dreaming, Lenha e Gasp.
A vida em movimento pede um visual mais despojado, solto, feliz, livre, como uma boa viagem pede
MAIS
Confira mais no site:
para a janela. Ou os pores dos
sóis alaranjados, que só cida-
des indecisas com o próprio
tempo são capazes de propor-
cionar. São as micro aventuras,
coisas diárias que ganham ou-
tro significado se as olhamos
com atenção. E não precisa di-
vidir nas redes - além das que
existem fisicamente. Pode-se
fazer o convite para as novas
descobertas a quemestiver por
perto, e deixar pros outros des-
cobrirem seus próprios resul-
tados. Pra que oferecer a ex-
periência de uma lua disforme
fixada em tela se existem as
janelas? Faça o convite. Deixe
que outro viva seuprópriodes-
locamento. Nossa busca pelos
cantos é também de inspira-
ção: diferentes interesses, cli-
mas, tipos de lugar...não preci-
sa de datas e destinos já defi-
nidos. Às vezes a ideia é sufi-
ciente.
A vez das lanternas
Os orientais são
grandes usuários de
lanternas na decora-
ção, servindo de ins-
piração para o mun-
doocidental. Comva-
riedade de modelos,
materiais, tamanhos e
estilos, os itenspodem
ser protagonistas dos
ambientes garantindo
um toque intimista e
aconchegante – gra-
ças à luz criada a par-
tir do uso de velas ou
lâmpadas especiais.
Para Roberta Saporiti, da Bali Design, loja especializada em
produtos de origemoriental, o histórico das lanternas é rico
em cultura.. “Diversos países contribuem com suas tradi-
ções, como por exemplo as japonesas feitas de papel, que
decoravam os festivais; as marroquinas, mais rebuscadas
com mosaicos e arabescos; as indianas normalmente em
metal e feitas à mão; ou então as balinesas, feitas de pedra
e ideais para enfeitar jardins e áreas externas. São todas
inspirações para quem deseja luz difusa e indireta.”
Nas ambientações as lanternas passam a mensagem
de conforto e relaxamento. A arquiteta Caroline Chyla ex-
plica que elas são bem-vindas na decoração rústica, clássica
e também na moderna, e geralmente são encontradas em
varandas, estares e áreas externas ou de transição. “Tudo
depende domaterial comque as lanternas são feitas. As de
madeira proporcionam um ar mais rústico, enquanto as
cromadas promovem sofisticação. Porém, tudo isso pode
variar se o intuito é criar contrastes interessantes nomesmo
ambiente. As coloridas transmite descontração, já as textu-
rizadas ou estampadas podem ser o objeto de destaque do
espaço. O quesito iluminação sempre se destaca, uma vez
que seus efeitos de luz e sombra têm características rela-
xantes”, afirma a profissional.
Festa da decoração
A Associação de Deco-
ração Ponto de Apoio cele-
brou seus 12 anos esta se-
mana, com um luxuoso
jantar no Graciosa Country
Club, que reuniu mais de
350 profissionais e lojistas
para comemorar a data. Na foto, o designer Daniel Casa-
grande, a arquiteta Caroline Bollmann, a designer Clau-
dia Machado, a arquiteta Sumara Bottazzari e o arquite-
to Luiz Maganhoto.
Mostra Vistas
AARQ/ ARTGaleria inaugurouesta
semana a Mostra Vistas, uma exposi-
ção fotográfica dos artistas curitibanos
Antonio Wolff, Henrique Borges e Ri-
cardo Perini. Apresentando ao público
três diferentes abordagens imagéticas
a mostra traz elementos como o acaso,
o movimento, o tempo, o mar e a foto-
grafia de rua que se encontram e se mesclam. A exposição
fica aberta ao público até o dia 28 de novembro. Na ima-
gem, foto de Antonio Wolf, que estará na exposição.
Artesanal
Sinônimo de qualidade, sofisticação e sustentabili-
dade, a marca Empório Beraldin apresenta lançamentos
emmóveis, que em Curitiba e região, a loja Marili Decor
revende com exclusividade. Produzidos com matérias
primas naturais e orgânicas, os produtos
prezam por manter a tradição do acaba-
mento artesanal e valorizar cada detalhe
da produção. A poltrona Almada faz par-
te dos lançamentos da marca.
Fotos: Divulgação
Gerson Lima/divulgação
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