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PARANÁ
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Cidades
CURITIBA, QUARTA-FEIRA, 20 DE JULHO DE 2016
Dengue bate recorde
de casos noEstado
Total neste ano já superou em mais de 500 ocorrências o período de 2012/2013
A Secretaria de Estado da
Saúde (Sesa) divulgou, on-
tem, mais um boletim da
dengue. O novo boletim
mostra que de agosto do ano
passado até ontem foram
confirmados 55.260 casos no
ano epidemiológico. Este é o
maior número de casos des-
de que se começou as esta-
tísticas sobre a doença, em
2001. Até então o ano epide-
miológico commais casos po-
sitivos de dengue era 2012/
2013 — 54.716 casos confir-
mados.
Ontem, também foi con-
firmada mais uma morte em
decorrência da doença. No
total, agora são 61 óbitos em
todo o Paraná. A maior parte
dos casos de dengue e das
mortes estão em Paranaguá,
que neste ano sofre pela pri-
meira vez na sua história de
epidemia de dengue. No
município estão quase um
quarto dos casos e metade
das mortes do Estado.
O boletim da Sesa tam-
bém mostra os casos de chi-
kungunya e de zika. São 321
casos de zika vírus e 71 de
febre chikungunya neste ano
epidemiológico.
Histórico
— Em 2014/
2015, o Paraná contabilizou
35.433 casos de dengue con-
firmados e quatromortes pela
Secretaria
oferece testes
rápidos para
a população
Hepatites
ASecretaria Estadual da
Saúde promoveu ontem,
emCuritiba, uma ação edu-
cativa para alertar sobre a
importância da prevenção,
diagnóstico e tratamento
das hepatites virais. Uma
tenda foi montada na Pra-
ça Rui Barbosa para ofertar
gratuitamente testes rápi-
dos de diagnóstico dos ti-
pos B e C da hepatite.
Profissionais de saúde
ficaram à disposição para
orientar a população e dis-
tribuir materiais informati-
vos sobre as doenças. O
exame é simples e rápido.
O resultado sai em torno de
30 minutos e, se o diagnós-
tico for positivo, o paciente
já é encaminhado para o
serviço de saúde onde fará
o tratamento.
A ação na Capital mar-
cou a abertura das ativida-
des ligadas ao Dia Mundi-
al de Combate às Hepati-
tes Virais, lembrado em 28
de julho. Ao longo de todo
o mês, ações semelhantes
devem ocorrer nas 22 regi-
onais de saúde espalhadas
no Estado. Alémdisso, pre-
feituras de todo o Paraná
vão promover atividades
especiais em suas cidades.
Estima-se que cerca de
300 milhões de pessoas em
todo omundo estão infecta-
das com o vírus da hepatite
B e aproximadamente 170
milhões com hepatite C. As
de maior relevância no Bra-
sil são as hepatites A, B e C.
doença. Em 2013/2014 foram
19.628 casos e nove mortes. O
menor número foi verificado
em 2011/2012 — 2.678 casos
de dengue e uma morte.
O próximo ano epidemio-
lógico começa nomês de agos-
to. A época também é de aten-
ção para os criadouros do
mosquito transmissor, o
Aedes
aegypti
, já preparando para evi-
tar umnovo período epidêmi-
co de dengue.
Ocorrências do
Aedes aegypti
neste ano foram elevadas pela epidemia primeira vez em Paranaguá
LIRAa vai
visitar 25.857
domicílios
emCuritiba
Ao longo de um mês,
agentes de controle de ve-
tores farão uma pesquisa
em todos os bairros de Cu-
ritiba para verificar o nível
de infestação do mosquito
Aedes aegypti
noMunicípio.
O estudo, conhecido como
LIRAa (Levantamento Rá-
pido do Índice de Infesta-
çãopor
Aedes aegypti
), come-
çou na próxima segunda-
feira e pode seguir até 17
de agosto. Ao todo, serão
vistoriados 25.857 imóveis,
sorteados aleatoriamente
em um sistema de amos-
tragem.
Por determinação do
Ministério da Saúde, Curiti-
ba farádoisLIRAanesteano,
em julho e outubro. O últi-
momonitoramento, emou-
tubrode 2015, indicou resul-
tado inferior a 1%, conside-
rado satisfatório. Índices
entre 1% e 3,9% indicam si-
tuação de alerta e superio-
res a 4% são interpretados
como surto domosquito.
O último boletim de
monitoramento das doen-
ças transmitidas pelo Ae-
des aegypti da Secretaria
Municipal da Saúde, divul-
gado em8 de julho, registra
493 casos de dengue (469
importados e 24 autócto-
nes), 14 casos importados
de chikungunya e 38 casos
de zika (30 importados e 8
autóctones). O último caso
de dengue registrado em
Curitiba ocorreu em junho
(o único caso da doença no
referido mês) e o último re-
gistro de zika foi emmarço.
Aeroportos
Tempo de espera caiu, diz Anac
No segundo dia de vigên-
cia dos novos procedimentos
de inspeção de passageiros
para voos domésticos nos ae-
roportos do país, a Agência
Nacional de Aviação Civil
(Anac) registrou ontem uma
redução no tempo médio de
espera nos horários de picos
em relação a segunda-feira.
Em Congonhas (SP), onde
ontem foram registradas fi-
las de até 45 minutos, ontem
o tempo de espera passou
para 28 minutos.
Em Guarulhos, o tempo
passou de 11 para 10 minu-
tos. No aeroporto de Santos
Dumont (RJ), o tempo de
espera permaneceu em 15
minutos. Já no aeroporto do
Galeão (RJ), onde ontem não
foram registrado tempo adi-
cional de filas, hoje a espera
foi de seis minutos.
Segundo a Anac, em São
Paulo os fiscais da agência
reuniram-se com represen-
tantes das companhias aére-
as e do operador aeroportuá-
rio para discutirmedidas para
garantir aumento da fluidez
no processo de inspeção.
A recomendação da Anac
é para que os passageiros
cheguemaos aeroportos com
duas horas de antecedência
em relação ao horário da de-
colagem. A orientação é que
os passageiros retirem cintos
e demais objetos metálicos
antes de passar pelo pórtico
(raios X). Quem estiver le-
vando notebook na bagagem
de mão deve colocar o apa-
relho em uma uma bandeja
separada.
Qualquer passageiro po-
derá ser submetido ao scan-
ner corporal ou por uma re-
vista física aleatória. Nesse
caso, o passageiro poderá ser
revistado por um agente de
proteção da aviação civil do
mesmo sexo, mesmo se o
alarme do equipamento de
raio X não tiver disparado.
Foto: Divulgação