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CURITIBA, QUARTA-FEIRA,
15 DE ABRIL DE 2015
Diversão
&Arte
BEM
PARANÁ
Kalunga
conta
histórias na
Biblioteca
Hoje, a Biblioteca
Pública do Paraná pro-
move mais uma edição
do projeto
Aventuras Li-
terárias
. Realizado em
parceria com a editora
Paulinas, o evento
acontece no auditório
Paul Garfunkel, no 2º
andar da BPP, a partir
das 15h, e terá a parti-
cipação do escritor e
contador de histórias
Carlos Neves, conheci-
do como Kalunga. A
entrada é franca.
O autor publicou
21 livros infantis, além
de ter gravado 4 CDs.
Entre suas obras, des-
tacam-se os títulos
Que
amor de bruxinha
,
Casos do
detetive Bolotinha
e
O sapo
inglês e a sapa espanhola
.
Iniciativa da Seção
Infantil da BPP, o pro-
jeto
Aventuras Literárias
promove encontros
com autores da litera-
tura infantojuvenil
com a finalidade de
discutir, fomentar e
valorizar a leitura.
Desde 2011, mais de
20 escritores, como Ri-
cardo Azevedo, Mari-
na Colasanti, Jonas Ri-
beiro e Flávio de Sou-
za, já participaram do
projeto.
SERVIÇO
O quê:
Aventuras
literárias
— Carlos
Neves, o Kalunga.
Quando:
hoje, às 15
horas
Onde:
Auditório Paul
Garfunkel — 2° andar
da BPP (R. Cândido
Lopes, 133 / Curitiba
— Paraná)
Quanto:
Entrada
Franca
MAIS
Infantil
Carlos Neves
Os fãs da Nação Zumbi ti-
veram de esperar sete anos
para ouvir um trabalho iné-
dito da banda. O longo perío-
do sem novidades foi encer-
rado no ano passado, quan-
do o grupo pernambucano
lançou seu álbummais recen-
te, batizado de
Nação Zumbi
.
Desde então, os admiradores
curitibanos do sexteto ainda
não haviam tido a oportuni-
dade de ouvir o novo reper-
tório ao vivo. A espera, no
entanto, termina no dia 18
de abril, quando os músicos
estarão na cidade para um
show na Ópera de Arame.
Nação Zumbi
(slap/Natura
Musical) é o décimo álbum da
Vitor Salerno/Divulgação
Ópera de Arame vira
terra da Nação Zumbi
Integrantes de da banda pernambucana tocam em Curitiba músicas do novo álbum
A banda Nação Zumbi surgiu há pouco mais de 20 anos e virou um dos grupos mais importantes do País
Divulgação
carreira do grupo — contan-
do os discos ao vivo e os pri-
meiros, que contavam tam-
bémcomChico Science. O tra-
balho foi produzido por Ber-
na Ceppas e Kassin, que par-
ticipam de algumas faixas
com synths e programac’oÞes
agregados à densa sonorida-
de que o sexteto consegue cri-
ar. A lista de convidados es-
peciais ainda inclui o tecladis-
ta norte-americano Money
Mark, o prestigiado produtor
brasileiro radicado nos EUA
Mario Caldato, Jr. (na mixa-
gem de algumas faixas), Lula
Lira (filha de Chico Science e
cantora do projeto Afrobom-
bas) e Laya Lopes (da banda
O Jardim das Horas).
No palco da Ópera de
Arame, Jorge Du Peixe (voz),
Luìcio Maia (guitarra), Den-
gue (baixo), Pupillo (bateria),
Toca Ogan (percussaÞo), Gil-
mar Bola 8, Da Lua e Tom
Rocha (alfaias) tocam as no-
vas
UmSonho
,
Cicatriz
,
Bala per-
dida
,
Foi de amor
,
Defeito perfeito
,
aleìm das claìssicas
Mangueto-
wn
,
Meumaracatupesaumatonela-
da
,
Blunt of Judah
,
Hoje, amanhã e
depois
, entre outras.
Há poucomais de 20 anos,
um dos grupos mais impor-
tantes do país lançava a seu
primeiro registro.
Da Lama ao
Caos
, aìlbumde estreia de Chi-
co Science & Nação Zumbi,
Quando fica a cicatriz,
fica difícil esquecer. Visí-
vel marca de um riscado
inesperado pra lembrar o
que aconteceu [...] Mas
essa daqui me traz uma
boa lembrança, não vou
mais esquecer ”. Assim co-
meça amúsica
Cicatriz
, uma
das músicas do novo dis-
co da banda pernambuca-
na Nação Zumbi, que leva
do próprio nome do grupo
.. .Maduro e cicatrizado, o
grupo continua fincado no
manguebeat, mas trazen-
do novas experiências mu-
sicais e parcerias que tiram
do CD qualquer classifica-
ção por gênero.
O novo disco só foi
possível após o patrocínio
do selo do projeto Natura
Musical, anunciado em
2012. Desde então, a fase
de produção do disco co-
meçou para valer. "A gen-
te não tinha dinheiro, a
banda estava parada, mas
estávamos juntos. Antes
de chegar o patrocínio, a
gente tinha muitas pré-
produções, compúnha-
mos bastante e partimos
para fazer demos. A gen-
te fazia os shows dos Los
Sebozos e, com o dinhei-
ro, pagava os estúdios de
gravação. Quando a Na-
tura chegou, a gente ti-
nha parte do material
pronto, mas aí a gente re-
fez tudo, com mais quali-
dade, dando uma forma-
tada”, destacou Dengue.
Das 11 músicas do disco,
seis já estavam prontas
antes de 2012 e cinco fo-
ram feitas após os patro-
cínios — todas elas foram
compostas pelos quatro
integrantes.
Alémdo single
Cicatriz
,
os destaques do disco fi-
cam com a empolgante
Defeito perfeito
, o sommar-
cado pelas alfaias em
Foi
de amor
(talvez a que mais
lembra antigas canções do
grupo da época de Chico
Science), além da dançan-
te
O que te faz rir
e a potên-
cia roqueira de
Bala perdi-
da
. Soma-se ainda a tran-
quila
Melhor hora da praia
,
parceria comMarisa Mon-
te, que traz uma sonori-
dade até então inédita
para a Nação. Completam
o CD
Cuidado
,
Pegando fogo
,
Um sonho
,
Novas auroras
e
Nunca te vi
.
Omesmo
manguebeat
com“algo”
amais
saiu em abril de 1994 e fez
parte de um movimento que
desestabilizou o eixo da pro-
duçãomusical no Brasil.
Osegundo disco,
Afrociber-
delia
, foi lançado em junho de
1996 e, em menos de um ano,
a banda — e o mundo — per-
deu Chico Science. Apesar do
baque, a Nação Zumbi se rees-
truturou e soube se reinventar
álbum apoìs álbum. Produziu
então mais cinco trabalhos de
estuìdio—
CSNZ
(1998),
Rádio
S.Amb.A
(2000),
Nação Zumbi
(2002),
Futura
(2005) e
Fome de
Tudo
(2007) — além de dois ao
vivo que também viraram
DVD:
Propagando aoVivo
(2006)e
Ao Vivo no Recife
(2007).
SERVIÇO
O quê:
Nação Zumbi
Quando:
Dia 18 de abril, sábado, 21h
Onde:
Ópera de Arame - Rua João Gava, 970
Quanto:
à venda no Disk Ingressos -
ou (41) 3315-0808
1o. lote: R$ 60 e R$ 30 (meia-entrada)
2o. lote: R$ 80 e R$ 40 (meia-entrada)
Camarote:
R$ 100 e R$ 50 (meia-entrada)