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PARANÁ
22
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CURITIBA, QUARTA-FEIRA, 15 DE ABRIL DE 2015
| edição 10.142
Nota explicativa 2014 2013
PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO
CIRCULANTE
Fornecedores
447
-
Empréstimos e financiamentos
7
49.547
-
Débitos com sócios / coligadas
4
6.000
-
Total do passivo circulante
55.994
-
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Capital social
8
15.090
5
Prejuízos acumulados
(197)
(3)
Total do patrimônio líquido
14.893
2
Total do passivo e patrimônio líquido
70.887
2
Nota
Capital
Prejuízos
explicativa Social
Acumulados Total
SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012
1
-
1
Integralização de capital social
8
4
-
4
Prejuízo do exercício
-
(3)
(3)
SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013
5
(3)
2
Integralização de capital social
8
12.562
- 12.562
Incorporação Ventos de Andorinha
11
2.523
-
2.523
Prejuízo do exercício da incorporadora
antes da incorporação
-
(43)
(43)
Prejuízo do exercício
-
(151)
(151)
SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013
15.090
(197) 14.893
BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 E DE 2013
(Em milhares de reais - R$)
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.
DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO,
EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 E DE 2013
(Em milhares de reais)
DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA PARA OS
EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 E DE 2013
(Expressa em milhares de reais - R$ mil)
Notaexplicativa 2014 2013
FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS
Prejuízo do exercício
(151)
(3)
Ajustes para reconciliar prejuízo do exercício com
o caixa aplicado nas (gerado pelas) atividades operacionais:
(Aumento) redução nos ativos operacionais:
Impostos a recuperar
(535)
-
Despesas antecipadas
(287)
-
Partes relacionadas
4
(9.060)
-
Aumento (redução) nos passivos operacionais:
Fornecedores
447
-
Partes relacionadas
4
6.000
-
Amortização dos custos com captação
7
(390)
-
Provisão de juros sobre empréstimos e financiamentos
7
3.937
-
Caixa líquido aplicado nas atividades operacionais
(39)
(3)
FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTO
Adições ao intangível
5
(1.305)
(1)
Adições ao imobilizado
6
(52.043)
-
Caixa líquido aplicado nas atividades de investimento
(55.828)
(1)
FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO
Captações de empréstimos
7
46.000
-
Integralização de capital
8
12.562
4
Caixa líquido gerado pelas atividades de financiamento
61.042
4
AUMENTO (REDUÇÃO) NO CAIXA E EQUIVALENTES
DE CAIXA NO EXERCÍCIO
5.175
-
CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA NO INÍCIO DO EXERCÍCIO
1
1
CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA NO FINAL DO EXERCÍCIO
5.176
1
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.
1. Contexto operacional
A Andorinha Energias Renováveis S.A. (“Andorinha” ou “Companhia”),
com sede em Curitiba-PR na Alameda Dr. Carlos de Carvalho 555, foi
constituída em 26 de novembro de 2012 e tem como objeto social a
geração de energia elétrica, como produtor independente, mediante
exploração específica do parque eólico Andorinha, destinada à
comercialização na modalidade de produção independente de energia.
A Andorinha encontra-se em fase pré-operacional e foi vencedora do
Leilão de Energia A-5 nº 07 de 2011. A Companhia possui previsão
de entrada em operação até 1º de janeiro de 2016, e possui um período
de concessão de 20 anos. A região onde estará a operação da
Companhia fica localizada no município de Campo Formoso no Estado
da Bahia. Quando a usina estiver concluída a produção anual estimada
será de 139.284 MWh.
O início das operações da Companhia e a sua continuidade dependem
da obtenção de licenças emitidas por órgãos governamentais e de
aportes de capital de seus acionistas. Os acionistas demonstram
intenção e capacidade em apoiar financeiramente a Companhia,
através de capital próprio ou obtendo financiamento com terceiros,
a fim de garantir a viabilização dos investimentos necessários para
suportar o projeto até o momento de geração de caixa operacional.
Em 05 de junho de 2014 ocorreu a incorporação da Ventos de Andorinha
Energias Renováveis S.A., Companhia qual detinha originalmente a
outorga para exploração do potencial eólico.
2. Apresentação das demonstrações contábeis e principais
práticas contábeis
2.1 Declaração de conformidade
As demonstrações contábeis da Companhia foram preparadas de
acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil.
As demonstrações contábeis são apresentadas em Reais (R$), que
é a moeda funcional da Companhia.
As práticas contábeis adotadas no Brasil compreendem aquelas
incluídas na legislação societária brasileira e os Pronunciamentos,
as Orientações e as Interpretações emitidas pelo Comitê de
Pronunciamentos Contábeis – CPC e aprovados pelo Conselho Federal
de Contabilidade - CFC, vigentes para 31 de dezembro de 2014.
2.2 Base de elaboração
As demonstrações contábeis foram elaboradas com base no custo
histórico, conforme descrito nas práticas contábeis a seguir. O custo
histórico geralmente é baseado no valor justo das contraprestações
pagas em troca de ativos.
O resumo das principais políticas contábeis adotadas pela Companhia
é como segue:
a) Caixa e equivalentes de caixa - Compreendem os saldos de caixa,
depósitos bancários à vista e aplicações financeiras, com prazo de
resgate de até 90 dias da data da aplicação. Essas aplicações
financeiras estão demonstradas ao custo, acrescido dos rendimentos
auferidos até as datas de encerramento do exercício, e possuem
vencimentos inferiores a 90 dias ou sem prazos fixados para resgate,
com liquidez imediata, e estão sujeitas a um insignificante risco de
mudança de valor.
b) Imobilizado - As imobilizações em andamento estão demonstradas
ao valor de custo, deduzidos de perda por redução ao valor
recuperável, quando aplicável. São registrados como parte dos
custos das imobilizações em andamento os honorários profissionais
e, no caso de ativos qualificáveis, os custos de empréstimos
capitalizados de acordo com a política contábil da Companhia. Tais
imobilizações são classificadas nas categorias adequadas do
imobilizado quando concluídas e prontas para o uso pretendido. A
depreciação desses ativos inicia-se quando eles estão prontos para
o uso pretendido.
A depreciação é reconhecida com base na vida útil estimada de cada
ativo pelo método linear, de modo que o valor do custo menos o seu
valor residual após sua vida útil seja integralmente baixado. A vida
útil estimada, os valores residuais e os métodos de depreciação são
revisados no final da data do balanço patrimonial e o efeito de
quaisquer mudanças nas estimativas é contabilizado
prospectivamente.
Um item do imobilizado é baixado após alienação ou quando não há
benefícios econômicos futuros resultantes do uso contínuo do ativo.
Quaisquer ganhos ou perdas na venda ou baixa de um item do
imobilizado são determinados pela diferença entre os valores
recebidos na venda e o valor contábil do ativo e são reconhecidos no
resultado.
c) Intangível
i) Ativos intangíveis adquiridos separadamente - Ativos intangíveis
com vida útil definida, adquiridos separadamente são registrados ao
custo, deduzido das perdas por redução ao valor recuperável
acumuladas, quando aplicável.
ii) Ativos intangíveis gerados internamente - gastos com pesquisa
e desenvolvimento - O ativo intangível gerado internamente resultante
de gastos com desenvolvimento (ou de uma fase de desenvolvimento
de um projeto interno) é reconhecido se, e somente se, demonstrado
todas as seguintes condições:
Puder ser implementado ou vendido, pois tem viabilidade técnica
dos estudos e projetos;
Puder ser implementado ou vendido, pois existe intenção de
complementar os estudos e projetos;
Puder ser implementado ou vendido em função da existência de
capacidade de fazê-lo;
Gerar prováveis benefícios econômicos futuros;
Puder ser implementado ou vendido em função da disponibilidade
adequada de recursos técnicos, financeiros e outros para
complementar os estudos e projetos; e
Puder ter os gastos atribuíveis mensurado com confiabilidade.
O montante inicialmente reconhecido de ativos intangíveis gerados
internamente corresponde à soma dos gastos incorridos desde
quando o ativo intangível passou a atender aos critérios de
reconhecimento mencionados anteriormente. Quando nenhum ativo
intangível gerado internamente puder ser reconhecido, os gastos
com desenvolvimento serão reconhecidos no resultado do período,
quando incorridos.
Subsequentemente ao reconhecimento inicial, os ativos intangíveis
gerados internamente são registrados ao valor de custo, deduzido
da amortização e da perda por redução ao valor recuperável
acumulada, quando aplicável, assim como os ativos intangíveis
adquiridos separadamente.
ii) Ativos intangíveis gerados internamente - gastos com pesquisa
e desenvolvimento - continuação
Os ativos intangíveis com vida útil definida são amortizados conforme
prazo de concessão da outorga.
iii) Baixa de ativos intangíveis - Um ativo intangível é baixado na
alienação ou quando não há benefícios econômicos futuros
resultantes do uso ou da alienação. Os ganhos ou as perdas
resultantes da baixa de um ativo intangível, mensurados como a
diferença entre as receitas líquidas da Alienação e o valor contábil
do ativo, são reconhecidas ao resultado quando o ativo é baixado.
iv) Os gastos com atividades de pesquisa são reconhecidos como
despesa no período em que são incorridos.
d. Redução ao valor recuperável de ativos - No fim de cada exercício,
a Companhia revisa o valor contábil de seus ativos imobilizado e
intangível para determinar se há alguma indicação de que tais ativos
sofreram alguma perda por redução ao valor recuperável. Se houver
tal indicação, o montante recuperável do ativo é estimado com a
finalidade de mensurar o montante dessa perda, se houver. Quando
não for possível estimar o montante recuperável de um ativo
individualmente, a Companhia calcula o montante recuperável da
unidade geradora de caixa à qual pertence o ativo.
O montante recuperável é o maior valor entre o valor justo menos os
custos na venda ou o valor em uso. Na avaliação do valor em uso, os
fluxos de caixa futuros estimados são descontados ao valor presente
pela taxa de desconto, antes dos impostos, que reflita uma avaliação
atual de mercado do valor da moeda no tempo e os riscos específicos
do ativo para o qual a estimativa de fluxos de caixa futuros não foi
ajustada. Se o montante recuperável de um ativo calculado for menor
que seu valor contábil, o valor contábil do ativo é reduzido ao seu
valor recuperável. A perda por redução ao valor recuperável é
reconhecida imediatamente no resultado.
e. Outros passivos financeiros - Os outros passivos financeiros
(incluindo empréstimos e financiamentos e fornecedores) são
mensurados pelo valor de custo amortizado utilizando o método de
juros efetivos.
O método de juros efetivos é utilizado para calcular o custo amortizado
de um passivo financeiro e alocar sua despesa de juros pelo respectivo
período. A taxa de juros efetiva é a taxa que desconta exatamente os
fluxos de caixa futuros estimados (inclusive custos da transação e
outros prêmios ou descontos) ao longo da vida estimada do passivo
financeiro ou, quando apropriado, por um período menor, para o
reconhecimento inicial do valor contábil líquido.
f. Custos dos empréstimos – Custos de empréstimos diretamente
relacionados com a aquisição, construção ou produção de um ativo
que necessariamente requer um tempo significativo para ser
concluído para fins de uso ou venda são capitalizados como parte do
custo do correspondente ativo. Todos os demais custos de
empréstimos são registrados em despesa no período em que são
incorridos. Custos de empréstimo compreendem juros e outros
custos incorridos por uma entidade relativos ao empréstimo. A
Companhia capitaliza custos de empréstimos para todos os ativos
elegíveis.
g. Outros ativos e passivos - Apresentados ao valor de custo ou de
realização, incluindo, quando aplicável, as variações monetárias.
h. Imposto de renda e contribuição social - Os tributos a recuperar/
compensar do período compreendem o imposto de renda retido na
fonte, relacionados às aplicações financeiras. O encargo de imposto
de renda corrente é calculado com base nas leis tributárias
promulgadas e são apurados pelo lucro real. Os ativos decorrentes
de créditos tributários diferidos somente são reconhecidos quando
há expectativa da geração de resultados futuros suficientes para
compensá-los.
i. Demonstração dos fluxos de caixa - As demonstrações dos fluxos
de caixa foram preparadas pelo método indireto e estão
apresentadas de acordo o pronunciamento contábil CPC 03 –
Demonstração dos Fluxos de Caixa, emitido pelo Comitê de
Pronunciamentos Contábeis (CPC).
2.3 Pronunciamentos novos ou revisados aplicados pela
primeira vez em 2014 e Pronunciamentos do IFRS ainda não
NOTAS EXPLICATIVAS DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 31 DE DEZEMBRO DE 2014 E 2013
(Em milhares de reais - R$, salvo se declarado de outra forma)
Nota explicativa 2014 2013
ATIVO
CIRCULANTE
Caixa e equivalentes de caixa
3
5.176
1
Tributos a compensar / recuperar
535
-
Créditos com sócios / coligadas
4
9.060
-
Despesas do exercício seguinte
262
-
Total do ativo circulante
15.033
1
NÃO CIRCULANTE
Despesas do exercício seguinte
25
-
Imobilizado
5
53.994
-
Intangível
6
1.835
1
Total do ativo não circulante
55.854
1
Total do ativo
70.887
2
em vigor em 31 de dezembro de 2014
As normas e interpretações novas e alteradas que estão em vigência
a partir de 1º de janeiro de 2014 não trouxeram impacto sobre as
demonstrações contábeis da Companhia.
Da mesma forma, as normas e interpretações emitidas, mas ainda
não adotadas até a data de emissão das demonstrações contábeis da
Companhia, não estão sendo apresentadas pelo fato de, na avaliação
da Administração, não trazerem impacto relevante. A Companhia
pretende adotar essas normas, se aplicável, quando entrarem em
vigência.
3. Caixa e equivalentes de caixa
2014 2013
Bancos
10
1
Aplicação financeira
5.166
-
5.176
1
Em 31 de dezembro de 2014 as aplicações financeiras incluídas na
classificação de mantidas para negociação referem-se a aplicações
em títulos de renda fixa, em moeda nacional, indexados pela variação
do Certificado de Depósito Interfinanceiro - CDI, com resgate
imediato sem prejuízo da remuneração auferida até a data.
4. Créditos com sócios / coligadas
Ativo
2014 2013
Circulante
Partes relacionadas
Consórcio Morrinhos (a)
9.060
-
9.060
-
(a) Consórcio Morrinhos
Os valores a receber do Consórcio Morrinhos referem-se a aporte
no Consórcio Morrinhos para que este, por sua vez, possa realizar
os adiantamentos à Gamesa Eólica Brasil Ltda., necessários para
aquisição de aerogeradores, e outros gastos pertinentes a construção
do parque eólico de Andorinha.
Passivo
2014 2013
Circulante
Partes relacionadas
Sertão Energias Renováveis S A (b)
6.000
-
6.000
-
(b) Sertão Energias Renováveis S A
Os saldos de partes relacionadas referem-se a contratos de mútuo
realizados no ano de 2014, com atualização de 12% a.a., tendo o seu
vencimento em 30/06/2015.
5. Imobilizado
2014 2013
Imobilizado em andamento
53.994
-
53.994
-
O imobilizado em andamento é composto por máquinas e
equipamentos, edificações, obras civis e benfeitorias.
A Companhia efetuou análise de recuperação no saldo do ativo
imobilizado e intangível e com base nos estudos efetuados, não foram
identificados indicadores de que os valores de ativos imobilizado e
intangíveis necessitem de provisão para redução ao seu valor de
recuperação.
6. Intangível
2014 2013
Gastos com o desenvolvimento do projeto
1.835
1
1.835
1
Refere-se substancialmente ao custo de aquisição do projeto
desenvolvido por terceiros para a implantação do parque eólico. O
projeto adquirido abrangeu gastos com estudos das áreas, estudos
de carga e classe de aerogeradores a serem instalados nos parques
eólicos, elaboração de projetos, serviços de topografia, sondagens
e geologia. Adicionalmente, o saldo inclui demais gastos de
desenvolvimento incorridos pela Companhia.
7. Empréstimos e financiamentos
Indexador
eTaxas
Venci-
anuais
mento
Operações
de juros
final
2014 2013
Debêntures
CDI + 2,75% 21/05/2015
49.937
-
Custos com a captação
(390)
-
49.547
-
Os juros capitalizados no ativo imobilizado registrados no ano de
2014 foi de R$2.284.
Debêntures
Representa a 1 ª emissão pública de debêntures simples, não
conversíveis em ações, de 12 de maio de 2014, no montante de R$ 46
milhões, com vencimento do principal em maio de 2015.
8. Patrimônio líquido
O capital social integralizado em 31 de dezembro de 2014 é de R$
15.090 (R$ 5 em 2013), dividido em 15.090.000 ações (5.000 ações
em 2013), no valor nominal unitário de R$ 1,00, distribuídas conforme
abaixo:
Acionistas
2014
2013
Salus – Fundo de Investimento em Participações
51
-
Atlantic Energias Renováveis S.A. (“Atlantic”)
15.039
5
15.090
5
Em 15 de maio de 2014 foi aprovado em assembleia geral
extraordinária o aumento de capital de R$ 10 para R$ 10.722 mediante
Andorinha Energias Renováveis S.A.
RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO - EXERCÍCIO 2014
Cumprindo as disposições legais e estatutárias, submetemos à apreciação dos senhores
acionistas, o balanço patrimonial e demais demonstrações financeiras, relativos ao exercício
social encerrado em 31 de dezembro de 2014, acompanhadas das respectivas notas
explicativas e do Parecer dos Auditores Independentes. Colocamo-nos a inteira disposição
dos senhores acionistas para prestar quaisquer informações ou esclarecimentos relativos
às contas e aos atos praticados no exercício findo.
Curitiba (PR), 31 de março de 2015.
2014 2013
DESPESAS OPERACIONAIS
Gerais e administrativas
(32)
(3)
Despesas financeiras
(119)
(-)
PREJUÍZO DO EXERCÍCIO
(151)
(3)
Prejuízo por ação - R$
(0,010)
(0,600)
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO PARA OS
EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DEZEMBRO DE 2014 E DE 2013
(Emmilhares de reais, exceto resultado por ações, expresso em reais)
2014 2013
PREJUÍZO DO EXERCÍCIO
(151)
(3)
Outros resultados abrangentes
-
-
RESULTADOABRANGENTE TOTAL DO EXERCÍCIO
(151)
(3)
DEMONSTRAÇÕES DOS RESULTADOS ABRANGENTES
EXERCÍCIOS FINDOS EM31 DEDEZEMBRODE 2014 EDE 2013
(Em milhares de reais)
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.
emissão de 10.722.442 novas ações. Posteriormente, em 30 de julho
de 2014 foi aprovado em assembleia o aumento de capital social da
Companhia de R$ 10.722 para R$ 20.000, mediante emissão de
9.277.558 de novas ações. Do capital social total, não foram
integralizados R$4.910.
Em 05 de junho de 2014 houve aumento do capital social em R$2.523,
mediante incorporação da Ventos de Andorinha.
9. Passivos contingentes
Em 31 de dezembro de 2014 não existem contingências prováveis ou
possíveis de qualquer natureza, conhecidas pela Administração e
com base no parecer de seus assessores jurídicos, que impliquem
registro de provisões e/ou divulgação.
10. Gerenciamento de instrumentos financeiros
As considerações sobre riscos e valorização dos instrumentos
financeiros podem ser assim resumidas:
a. Valorização dos instrumentos financeiros
Os principais instrumentos financeiros ativos e passivos são descritos
a seguir, bem como os critérios para sua valorização:
Caixa e equivalentes a caixa: Os valores contábeis aproximam-se do
valor justo devido ao vencimento a curtíssimo prazo destes
instrumentos financeiros.
Fornecedores: O saldo de fornecedores tem seus valores de mercado
próximos aos saldos contábeis pela sua natureza de curto prazo e,
quando cabível, observado o quesito da materialidade, são ajustados
a valor presente.
Empréstimos e financiamentos: Os valores contábeis são
equivalentes aos valores justos, por se tratarem de instrumentos
financeiros com taxas que se equivalem às taxas de mercado.
A Companhia não opera instrumentos derivativos.
11. Incorporação
Em 05 de junho de 2014 ocorreu a incorporação da Ventos de Andorinha
Energias Renováveis S.A., sendo que abaixo demonstramos tais
modificações patrimoniais:
VENTOS ANDORINHA
ANDO-
DA
EM
DESCRIÇÃO
RINHA ANDORINHA 05/06/2014
AtivoCirculante
53.254
408
53.662
CaixaeEquivalentesdeCaixa
44.909
3
44.912
Banco
1
3
4
Aplicações Financeiras
44.908
44.908
TributosaCompensar
6
0
6
IRRF
1
0
1
IRRF a Compensar (Futuro)
4
4
CréditosSócios
8.339
-
8.339
Consórcio Morrinhos
8.339
8.339
Créditos
-
345
345
Adiantamento e Fornecedores
345
345
DespesasdoExercícioSeguinte
-
60
60
Prêmios de Seguro
60
60
Ativo Não Circulante
261
1.961
2.222
Imobilizado
240
1.432
1.672
Valor Original Corrigido
240
1.432
1.672
Intangível
21
529
550
Parques Eólicos
21
529
550
TOTAL DO ATIVO
53.514
2.369
55.884
PassivoCirculante
45.169
-
45.169
ObrigaçõesSociaiseTributárias
71
-
71
Obrigações Tributárias
71
71
EmprééstimoseFinanciamentos 45.098
-
45.098
Financiamentos
46.190
46.190
(-) Custo de Transação
(1.092)
(1.092)
Patrimônio Líquido
8.345
2.369
10.714
CapitalSocial
10
2.523
10.712
Capital Social Subscrito
10
48.336
10.712
(-) Capital Social a Integralizar
(45.813)
(0)
Adiantamentopara
futuroaumentodecapital
8.375
-
196
AFAC
8.375
-
196
Prejuízo Acumulado
(40)
(154)
(194)
Prejuízo Acumulado
(3)
(131)
(194)
Resultado do Exercício
(38)
(23)
TOTAL DO PASSIVO
53.514
2.369
55.884
(-)Despesasadministrativas
(9)
(23)
(32)
Funcionamento
(9)
(23)
(32)
(-)Despesas Tributárias
(28)
-
(28)
(-)DespesasFinanceiras
(1)
-
(1)
(-) PREJUÍZO DO EXERCÍCIO
(38)
(23)
(61)
A Companhia utilizou os demonstrativos contábeis de 30 de abril de
2014 como base para a incorporação, ocorrida em 05 de junho de 2014.
12. Aprovação das demonstrações contábeis
As demonstrações contábeis foram aprovadas e autorizadas para
publicação pela diretoria em 11 de março de 2015.
13. Seguros
A política adotada pela Companhia é a de manter cobertura de seguros,
para a implantação da Central Geradora Eólica e garantir a
indenização, pelos prejuízos decorrentes de inadimplemento das
obrigações assumidas pela Companhia, junto à Câmara de
Comercialização de Energia Elétrica – CCEE.
CNPJ 17.613.512/0001-26 - NIRE 413.000.858.38
Sociedade situada na Alameda Doutor Carlos de Carvalho, 555, conj. 161, Centro, CEP 80430-180, na cidade de Curitiba, Estado do Paraná.
MarceloLeiteMarder Jorge Luiz Theodorovicz
Bruno Borosky
Bob Melchert
Diretor Presidente
Diretor
Contador
Controller
CPF 021.562.599-41 CPF 369.647.439-87 CRC PR 056723/O-4 CPF 011.654.869-03
Continua...
1...,12,13,14,15,16,17,18,19,20,21 23,24,25,26,27,28,29,30,31,32,...56
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